terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Previsões e indicações para 2009 - Bovespa

Bom dia pessoal,

Hoje (30/12/2008) é praticamente o último dia do ano, então vamos à algumas previsões para 2009 e algumas indicações de papéis feitas por algumas corretoras.

Previsão de crescimento em pontos:



Indicações de carteiras. Cinco corretoras indicam alguns papéis para 2009:



A petrobrás continua sendo um bom investimento segundo analistas, é indicada por 5 de cada 5 corretoras.

Abraços e Boa Sorte em 2009!!!

Fonte: Uol Economia.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Perdas da bolsa brasileira

Boa tarde,

Lula diz que crise não afetaria o Brasil, que será só uma morolinha, diz que Dilma é honesta, que não sabe da nada, que papai noel existe, que já viu guinomos . . .

Para quem ainda não sabe ou não leu algo a respeito e gostaria de saber o estrago que a crise já fez no Brasil, segue um reportagem sobre este assunto:

"Crise mundial gera perda de R$ 871 bilhões na Bolsa brasileira.

Entre o final de 2007 e o dia 26 de dezembro deste ano, a Bolsa brasileira perdeu R$ 871 bilhões em valor de mercado, segundo cálculo da consultoria Economática divulgado nesta segunda-feira. As 323 empresas de capital aberto valiam cerca de R$ 2,097 trilhões, se considerado o preço das ações em circulação em dezembro do ano passado. Com a crise mundial, essa cifra total caiu para R$ 1,225 trilhão.

A Petrobras foi responsável por boa parte dessa redução: o valor de mercado da gigante estatal reduziu R$ 209 bilhões entre dezembro de 2007 e o mesmo mês de 2008.

A perda representa 41,5% do valor de mercado da Bolsa brasileira ou, na comparação da Economática, corresponderia a duas empresas do porte da Petrobras, considerando seu "preço" no final de 2007. Ou ainda, mais de duas vezes todo o valor de mercado do setor bancário representado na Bovespa (27 instituições).

O setor mais "punido" foi o da construção: o valor de mercado das 29 empresas acompanhadas pela consultoria caiu 72,4% neste ano. Logo atrás, o segundo setor mais afetado foi o de papel e celulose, em que o valor de mercado das empresas encolheu 68,3%.

A maior perda nominal, no entanto, foi registrada para as empresas do setor de petróleo e gás. O valor de mercado reduziu R$ 210 bilhões entre 31 de dezembro de 2007 e 26 de dezembro de 2008. "

Fonte: Folha On Line.

A hora de ter ações para tempos difíceis

Bom dia,

Segue um reportagem com uma retrospectiva rápida sobre papéis que foram "equilibrados" e outros que não foram nada bons.


Contam-se nos dedos as ações que tiveram forças para subir num dos piores anos da história da bolsa. No ano, até sexta-feira, dos 66 papéis que fazem parte do Índice Bovespa, apenas 10 acumulavam alta. Tirando raras exceções de papéis que subiram bem e por motivos específicos, como as ações ordinárias (ON, com direito a voto) do banco Nossa Caixa, com alta de 199,75%, e as ON da Brasil Telecom Participações, subindo 28,82%, o restante desse grupo de 10 ações conseguiu no máximo fugir do campo negativo, o que já foi muito considerando o cenário de caos deste ano. A três dias do fim do ano, analistas e investidores começam a escolher quais as melhores ações para 2009, que também não será lá essas coisas.
Considerando que a economia irá desacelerar mais do que já está, as melhores oportunidades devem ser empresas dos setores de serviços essenciais, que sofrem menos com a queda do Produto Interno Bruto (PIB), ou de companhias com uma situação financeira o mais confortável possível recomenda o sócio da Fides Asset Management, Roque Sut Ribeiro. "Os investidores colocaram todas as ações no mesmo saco e privilegiaram apenas as mais líquidas, agora, passado o pior momento da crise, é hora de escolher as ações que menos devem perder, independentemente do seu nível de liquidez", diz Ribeiro. Um estudo feito por um banco estrangeiro revela que o nível de correlação entre todas as empresas da bolsa é o maior desde o Plano Real, em 1994.
Os setores de serviços, como saúde, educação, telefonia, energia e alimentos, devem sofrer menos que os setores industriais, como os de bens duráveis e semi-duráveis. A explicação disso está no comportamento das pessoas em momentos de economia mais magra. Elas deixam de comprar um carro ou adiam o plano de trocar de TV, em compensação não deixam de comer, de usar energia elétrica, telefone e fazem de tudo para não ter de cortar a assistência médica e os estudos. "As pessoas no máximo reduzem o consumo desse tipo de produto ou serviço", diz Ribeiro.

Ele lembra que em alguns casos, como saúde e educação, há também uma grande demanda reprimida, o que contribui para a continuidade do crescimento desses setores. "À medida que as pessoas migram da classe D para a C, elas passam a consumir produtos que antes não estavam ao seu alcance."
Agora, dentro dos setores, os investidores devem dar prioridade às empresas que possuem caixa líquido (o caixa é superior à dívida total), boa gestão, que dependem pouco de crédito para vender, que possuem pouca dívida, com prazos os mais longos possíveis e com juros baixos. "A situação financeira será algo decisivo em 2009, já que com a crise e a desaceleração econômica as companhias terão cada vez mais dificuldade em captar recursos, mesmo via dívida", afirma o sócio da Fides.
Considerando todos esses aspectos, Ribeiro recomenda as ações da Medial, no setor de saúde, da Estácio, em educação, e da Contax, de call center. Além dos papéis da Log-In, de logística e infra-estrutura, da Equatorial Energia e da Minerva, no segmento de frigoríficos.

Fonte: Jornal Valor Econômico
"A hora de ter ações para tempos bicudos"

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Feliz Natal e 2009

Olá pessoal,

O ano está acabando e gostaria de agradecer a todos que acompanham e apoiam o blog. Não foi um ano fácil para nós, mas espero que aprendamos com as adversidades.
Muitas paz e sucesso. Espero que a crise passe e possamos crescer muito em 2009.




Grande abraço e desejo de ótimos negócios.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

''A crise vai trazer de volta a inovação''

O iraniano Amir Kassaei, que comanda a área de criação da rede de agências DDB na Alemanha, tem um currículo de fazer inveja a qualquer publicitário: são mais de 1.200 prêmios acumulados, entre eles vários Leões no Festival de Cannes. Foi eleito este ano, pelo Big Won Report - uma espécie de ranking da publicidade global -, um dos três melhores diretores de criação do mundo. E é considerado, embora não toque no assunto, um dos principais candidatos ao cargo de diretor criativo mundial do grupo - posto que foi anteriormente ocupado pelo hoje presidente da DDB, Bob Scarpelli. Apesar de todo o sucesso, enfrenta agora o desafio de convencer clientes, com cada vez menos recursos para investir em propaganda, da importância da criatividade. "A crise é também uma grande oportunidade para nós, criadores, porque ela anunciará o fim do pensamento e da gestão dirigidos para o mercado." Entre as tarefas de Kassaei na DDB Alemanha está o treinamento de jovens talentos para o grupo. Uma dupla de brasileiros, Ricardo Wolff e Gabriel Mattar, está entre os profissionais que estão sendo treinados pelo iraniano. Nas palavras dos brasileiros, Kassaei é um profissional direto no trato e de poucas palavras. Mas sempre disposto a estimular a criatividade dos seus comandados. Kassaei deu a seguinte entrevista, por e-mail, ao Estado:

O mundo enfrenta hoje uma crise global de proporções nunca vistas. Como o setor de propaganda, em geral, e sua rede de agências, em particular, enfrenta o momento?
Acho que o principal em tempos de crise é ter a certeza de que os que tiverem coragem e vontade para se aferrar à sua estratégia e seu foco em qualidade e essência, e não no ativismo de curto prazo, serão bem-sucedidos. A crise também é uma grande oportunidade para nós, criadores, porque ela anunciará o fim do pensamento e da gestão dirigidos para o mercado. No futuro, longevidade, inovação e qualidade contarão novamente.

Para onde caminha o negócio da publicidade ? Não está tudo muito igual, repetitivo e pulverizado? Como chamar a atenção em meio a tanta oferta ?
Atualmente, somente a informação relevante funciona, e somente marcas e companhias que dão orientação serão bem-sucedidas. Isso porque as pessoas não querem que lhes digam o que elas devem comprar. Querem decidir por si mesmas o que é bom e o que é ruim. O talento que caracteriza a publicidade criativa é, e será, ver os problemas de comunicação do cliente de um ângulo diferente e encontrar uma solução surpreendente.

Há diferenças na forma de fazer propaganda na Alemanha, Estados Unidos, Brasil ou Irã, sua terra natal?
Não. Nós estamos vivendo num mundo globalizado. Isso significa que tanto a comunicação como a modalidade de sua concepção estão sempre se adequando. A fórmula de trabalho que funciona tão bem no grupo DDB, a ponto de lhe dar um lugar de destaque na competitiva estrutura do mercado publicitário, se deve ao fato de a DDB sempre colocar em questão nossa situação no setor e tentar desbravar novos terrenos. O importante no estilo da DDB é que nós não temos um e somos basicamente solucionadores de problemas.

As influências de sua formação cultural ajudaram a construir sua carreira?
Foi menos a história cultural, e mais uma boa dose de altos e baixos na vida, além do fato de que pratiquei todo tipo de atividade na indústria de publicidade (de desenhista principal a final, gerente de conta, planejador de mídia, diretor de arte, copywriter, etc).

Qual a dificuldade em lidar com clientes globais ? Há uma queixa de que eles resistem a idéias inovadoras. O sr. concorda com essa queixa?
É difícil desenvolver uma campanha global de uma marca, porque, no fim, sempre haverá uma conciliação. Mas, ao gerir uma marca e sua comunicação de maneira séria e inovadora, você pode definir um arcabouço e permitir que os países e regiões elaborem suas próprias interpretações desse arcabouço. Estamos trabalhando maravilhosamente dessa maneira com a Volkswagen há 50 anos em mais de 40 países.

Uma das tarefas que o sr. desenvolve na DDB Alemanha é treinar jovens talentos para a agência. Qual a importância desse papel?
A idéia básica foi de que jovens talentos normalmente precisam batalhar nas atividades cotidianas da agência durante anos e não tiram um tempo prolongado para ganhar a experiência necessária para criar pessoalmente grandes campanhas. Portanto, criamos um programa que capacita jovens talentos a desenvolver experiência e competência colaborando diretamente comigo, trabalhando para o grupo todo e para todos os clientes de 1 a 11 anos. Depois, eles são capazes de trabalhar como uma equipe criativa madura em nossa agência.

Quais são as características que, na sua interpretação, são imprescindíveis para um profissional dar certo no negócio da propaganda?
Um criador admirável é um fabuloso estrategista, gerente de conta e um "pau para toda obra" criativo. Ele precisa pensar em si como um consultor criativo trazendo força de vontade, insistência e paixão para acreditar numa idéia na qual ninguém mais está acreditando e vender e/ou realizar essa idéia, a despeito de toda resistência.

Quem é:
Amir Kassaei
É publicitário e passou por várias funções na carreira até atingir o posto de diretor criativo da rede de agências DDB na Alemanha. De acordo com o Big Won Report, está entre os três maiores diretores de criação do mundo. Conta em seu portfólio com mais de 1.200 prêmios, entre os quais vários Leões conquistados no Festival Internacional de Publicidade Cannes.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Positivo rejeita oferta de compra pela Lenovo

Bom dia,

Para quem estava ansioso a espera deste negócio, eis um balde da água fria.
Nos ultimos dias a Positivo vem negociando sua venda o que fez as ações dispararem com a noticia (mas isso ja passou, rs).
Para quem não sabe o motivo, é o seguinte: Quando uma empresa com capital aberto negocia sua venda, esta deve ser vendida por ação e o valor dessa ação deve ser o valor mais alto atingido nos ultimos dois anos, no caso da Positivo R$ 47,00, muito além dos R$ 7,60 de hoje.

Acompanhem algumas informações:

Na noite de ontem (17/12) a Positivo Informática divulga sua posição quanto a compra pela chinesa Lenovo, rejeitando a oferta de R$ 18,00 por ação. Um detalhe importante no estatuto da Positivo obriga um comprador com participação maior que 9% a realizar uma oferta de compra para toda a empresa, pagando o topo histórico do valor das cotações nos últimos 24 meses. No atual cenário, o valor seria de R$ 47 por ação, aproximadamente 577% do valor atualmente negociado na Bovespa. Após isto, Lenovo comunica ao mercado uma intenção de parceria entre as duas empresas. Paralelamente, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) investiga desde o dia 11 de dezembro certas irregularidades envolvendo a Positivo Informática.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

O RALI de fim de ano enfim chegou?

Boa tarde,

O rali de fim de ano - processo de recuperação das ações nos últimos pregões de dezembro - é sempre uma grande discussão dentro do mercado. Desde 1998, em apenas dois anos o Ibovespa caiu nos últimos 45 pregões do ano, em 1998 e no ano passado. Uma parte das pessoas diz que existe, enquanto outros argumentam que isso não passa de lenda. Coincidência ou não, fato é que a alta da bolsa começou juntamente com o início do último mês do ano. Nos primeiros oito pregões de dezembro, o Ibovespa acumula alta de 6,58%. A recuperação ganhou força especial nesta semana, com uma valorização de 10,35% do Ibovespa. Independente do nome que se dê para esse movimento (rali, lenda, sorte, coincidência, reza brava), depois de tanto apanharem durante 2008 inteiro, os investidores estão bem felizes por conseguir tirar uma casquinha da bolsa, reduzindo ao menos em parte, mesmo que seja uma pequena parte, as perdas acumuladas até aqui.
Ontem, por exemplo, foi mais um dia de valorização. O Ibovespa subiu 2,73%, aos 39.004 pontos, a um passo dos 40 mil pontos - nível que alguns analistas acreditam que seja bem possível o índice chegar e, quem sabe, até ultrapassar um pouquinho antes do estouro dos fogos do réveillon. Segundo alguns analistas, essa recuperação recente da bolsa está sendo patrocinada principalmente pela volta de uma pequena parte do enorme fluxo de investidores estrangeiros, que passou os últimos meses batendo em retirada do mercado brasileiro. Os números da Bovespa, no entanto, mostram exatamente o contrário. Este mês, até o dia 5, o saldo líquido (diferença entre compras e vendas) de estrangeiro, está negativo em R$ 3 bilhões. Essa saída está sendo influenciada por uma operação específica com as ações da Anglo Brazil entre duas instituições financeiras, no dia 2, de cerca de R$ 2,8 bilhões. Se não fosse esse negócio, muito provavelmente o saldo seria positivo.

Esta semana, por exemplo, percebe-se um movimento de compra de ações de investidores internacionais, diz o gerente de renda variável da Modal Asset Management, Eduardo Roche. "Eles estão aproveitando as expectativas positivas com o novo governo americano de Barack Obama para fazer aplicações rápidas nas ações de primeira linha", diz Roche.
Essa procura é um dos motivos para os papéis de grandes companhias estarem se valorizando nos últimos dias. Só ontem, por exemplo, as ações ordinárias (ON, com direito a voto) da Petrobras subiram 10,16% e as preferenciais (PN, sem direito a voto), 9,09%. Já as ON da Vale se valorizaram 6,84%, as PNA, 6,66%, enquanto as ON da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) tiveram alta de 6,71%. "Essas empresas têm apenas notícias negativas - como queda do preço do petróleo, perspectiva de uma grande redução do valor do minério de ferro no ano que vem e queda no consumo de aço no mercado internacional -; o que explica o desempenho positivo dos papéis é, de fato, o fluxo externo", explica o gerente da Modal Asset.
Roche alerta que, exatamente pelos fundamentos dos setores de commodities - muito dependentes do crescimento econômico mundial - ainda serem bastante frágeis, o investidor precisa ficar atento porque esse fluxo de entrada de estrangeiros tem grandes chances de ser algo passageiro. "Assim como veio, esse dinheiro pode ir embora e quem se apoiou nessa volta para continuar na bolsa pode ficar a ver navios", completa Roche.

Rotação de carteiras
Enquanto as ações de commodities lideram as altas, as de telefonia e energia elétrica vão para o lado oposto. Como os papéis desses dois setores foram os que menos sofreram durante toda a crise, alguns, inclusive, ainda conseguem subir, os investidores estão tirando tais ações de suas carteiras e substituindo-as pelos papéis de commodities, que estão entre os que mais apanharam nesse tempo todo. "Nessa hora de rali de curto prazo, em que vale o fluxo e não os fundamentos, obviamente que serão os papéis que mais caíram que devem apresentar as maiores altas", diz o diretor de uma corretora. Ontem, as PNA da Oi (ex-Telemar) caíram 8,75% e as PN da Brasil Telecom, 7,88%. Já as PNB da Copel tiveram queda de 5,15% e as PNB da Eletrobrás, 4,04%

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Corte de juros? Manutenção? Aumento?

Boa tarde,

Qualquer um que acompanhe o blog sabe que eu não sou nenhum fã do Lula, mas dando o braço a torcer, ele vem fazendo um bom trabalho pressionando o BC para redução da taxa de juros. Mostra uma preocupação com a crise, e com taxa de juros reduzida afeta "menos" as classes menos privilegiadas, que como ele (Lula) sempre disse, é sua maior preocupação.

"Pressionado de um lado pelo presidente Lula, empresários e sindicalistas por corte nos juros e, de outro, por sua própria convicção de que a crise global pode levar a inflação a fugir do seu controle em 2009, o Banco Central optou ontem por um meio-termo. Manteve inalterada a taxa Selic por mais seis semanas, mas indicou que pode começar a reduzi-la a partir do mês que vem, na primeira reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) de 2009.
Assim, a última reunião do Copom de 2008 não mexeu nos juros básicos da economia, que continuam em 13,75% ao ano pelo menos até 21 de janeiro. Mas o comunicado divulgado após a reunião ressaltou que um corte na Selic chegou a ser discutido, embora tenha prevalecido a posição mais conservadora, por unanimidade.
"Tendo a maioria dos membros do comitê discutido a possibilidade de reduzir a taxa básica de juros já nesta reunião, em ambiente macroeconômico que continua cercado por grande incerteza, o Copom decidiu, por unanimidade, ainda manter a taxa Selic em 13,75% ao ano, sem viés, neste momento", diz o texto.
Eram fortes as pressões do governo pelo corte na Selic, como vem fazendo a esmagadora maioria dos países diante da brusca queda na atividade econômica, e a manutenção da taxa foi longamente discutida. A reunião de ontem se estendeu por quatro horas, o dobro da duração média. Lula cobrava do BC uma redução nos juros ou, pelo menos, uma sinalização de que a taxa (a mais alta do mundo descontada a inflação) possa cair em breve. O conteúdo do comunicado foi a maneira de atender à reivindicação.
De imediato, uma redução de 0,25 ponto nos juros básicos teria pouco impacto real no custo dos empréstimos bancários no país, que já ultrapassa 40% ao ano, em média, segundo o próprio BC. A queda serviria para indicar que novos cortes podem ser promovidos, estimulando empresários a retomar seus investimentos e as pessoas a consumir: os dois principais motores do PIB em 2008.

Nas últimas semanas, Lula demonstrou insatisfação com o nível das taxas de juros no Brasil e pressionou o presidente do BC, Henrique Meirelles, a reduzir a Selic. Mesmo no mercado financeiro havia quem defendesse um afrouxamento da política monetária diante dos sinais de desaquecimento da economia, como a queda na produção industrial.
No mercado financeiro, estima-se que a economia deva crescer cerca de 2% no ano que vem, bem abaixo dos 4% perseguidos pelo governo.
Do lado da inflação, os favoráveis ao corte dos juros dizem que não há sinais de alta preocupante no nível de preços. No mês passado, por exemplo, o IPCA subiu 0,36%, uma desaceleração em relação ao 0,45% de outubro.
Apesar desses argumentos, o BC continua mostrando preocupação com o comportamento dos preços. Assim como na reunião anterior do Copom, no final de outubro, a instituição considera que o cenário atual é muito incerto e que ainda é cedo para projetar com segurança como a economia brasileira reagirá, em termos de crescimento e inflação, à crise.
Esse receio se soma ao risco apresentado pela alta do dólar ocorrida nas últimas semanas. Nos últimos 30 dias, a moeda dos EUA teve valorização de mais de 10% em relação ao real, o que, em tese, encarece produtos importados e pressiona a inflação.
Para 2009, cerca de 80 analistas do setor privado ouvidos pelo BC na última sexta-feira projetam uma inflação de 5,2%, distante dos 4,5% estabelecidos pelo centro da meta do governo (com tolerância de dois pontos). Confirmada a previsão, o resultado do ano que vem ficaria um pouco abaixo dos 6,2% esperados para 2008."

abraços e sorte...

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Crise Mundial X Fome

Pessoal, recebi este texto interessantíssimo e gostaria de repassá-lo.

"Vou fazer um slideshow para você.
Está preparado? É comum, você já viu essas imagens antes.
Quem sabe até já se acostumou com elas.

Começa com aquelas crianças famintas da África.
Aquelas com os ossos visíveis por baixo da pele.
Aquelas com moscas nos olhos.
Os slides se sucedem.
Êxodos de populações inteiras.
Gente faminta.
Gente pobre.
Gente sem futuro.
Durante décadas, vimos essas imagens.
No Discovery Channel, na National Geographic, nos concursos de foto.
Algumas viraram até objetos de arte, em livros de fotógrafos renomados.
São imagens de miséria que comovem.
São imagens que criam plataformas de governo.
Criam ONGs.
Criam entidades.
Criam movimentos sociais.
A miséria pelo mundo, seja em Uganda ou no Ceará, na Índia ou em Bogotá, sensibiliza.
Ano após ano, discutiu-se o que fazer.
Anos de pressão para sensibilizar uma infinidade de líderes que se sucederam nas nações mais poderosas do planeta.
Dizem que 40 bilhões de dólares seriam necessários para resolver o problema da fome no mundo.
Resolver, capicce?
Extingüir.
Não haveria mais nenhum menininho terrivelmente magro e sem futuro, em nenhum canto do planeta.
Não sei como calcularam este número.
Mas digamos que esteja subestimado.
Digamos que seja o dobro.
Ou o triplo.
Com 120 bilhões o mundo seria um lugar mais justo.
Não houve passeata, discurso político ou filosófico ou foto que sensibilizasse.
Não houve documentário, ONG, lobby ou pressão que resolvesse.
Mas em uma semana, os mesmos líderes, as mesmas potências, tiraram da cartola 2.2 trilhões de dólares (700 bi nos EUA, 1.5 tri na Europa) para salvar da fome quem já estava de barriga cheia."

Fonte: Neto, diretor de criação e sócio da Bullet.

sábado, 29 de novembro de 2008

Ajude Santa Catarina

Olá pessoal,

Este não seria um post no qual eu gostaria de fazer, mas infelizmente devido as enchentes em Santa Catarina, precisamos nesse momento ajudar quem precisa, fazer o que podemos.

O buscapé está com uma campanha, quem puder acesse e ajude!


"A Pagamento Digital (empresa do Grupo BuscaPé) disponibilizou uma maneira simples e prática de ajudar as vítimas da tragédia de Santa Catarina.

No hotsite www.ajudesantacatarina.com.br, o serviço da Pagamento Digital está disponível para doações feitas pelo seu cartão de crédito ou boleto bancário.

E pedimos a sua ajuda para divulgar essa campanha! Publicando o selo e o link do hotsite, você estará dando a sua contribuição às pessoas desabrigadas.

Cada um fazendo um pouquinho, pode ajudar muito quem precisa! "

obrigado...

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Jogo simula compra e venda de ações na bolsa

Ola pessoal,

Um jogo criativo, educativo e muito interessante!

Um terremoto de intensidade máxima atinge Nova York e derruba as bolsas em Wall Street e ao redor do mundo. As empresas de telefonia fixa obtêm reajustes de 5% nas mensalidades básicas residenciais. Índios sabotam linha de trem que passa por reserva de mineradora brasileira. As petrolíferas recuam com a queda do barril do petróleo. Os bancos perdem depósitos e fecham as portas por conta de uma greve. Bolsas americanas despencam por novos problemas no setor imobiliário e arrastam os demais mercados.
Com tais cenários em perspectiva é o analista de sistemas Rafael Ballico, de 25 anos, quem leva a melhor nessa seqüência de pregões. Ele embolsa R$ 1,33 mil, depois de ter aplicado R$ 500,00. A estratégia foi concentrar os investimentos em empresas de telefonia, um setor mais defensivo, evitando assim os atropelos do ambiente externo.
Embora as notícias que motivaram os vaivéns dos negócios tenham alguma semelhança com o que os investidores têm observado no mercado, o lucro de Ballico é fictício e foi obtido no "Jogo da Bol$a", um brinquedo de gente grande que simula um pregão real e que será apresentado na Expo Money do Rio a partir de hoje (26/11/2008). Criado pelo catarinense Elvis Cristiano Tolotti, é com a interferência de cartas-cenários para o mercado todo ou para quatro setores da economia - telefonia, mineração, petrolífero e bancário - que os preços oscilam para cima ou para baixo.
Logo na estréia, Ballico conseguiu um retorno de 160% para a sua carteira. Bem mais do que os amigos Renato Schiavinato Lopez, de 29 anos, Luciano Carlos Silva e Diego de la Valle, ambos com 26 anos. Profissionais da área de Tecnologia da Informação foi no tabuleiro tradicional - e não nos elaborados jogos eletrônicos ou nos pregões virtuais na internet, como seria de se esperar - que eles descobriram como se divertir com o sobe-e-desce das ações, em partidas regadas a cervejas e piadinhas de toda a sorte. "Aqui, a gente interage um com o outro e costuma ganhar mais dinheiro do que perder, o que não tem ocorrido de forma muito freqüente na vida real", lamenta Lopez.

Como aplicador, ele conta que conseguiu bons lucros quando começou a investir na bolsa em meados de 2007. Neste ano, porém, o seu patrimônio em renda variável já foi reduzido à metade, em operações de compra e venda mais ou menos rápidas, com giro em até 15 dias. Nas partidas, Lopez diz ter um perfil mais agressivo do que na Bovespa, pois procura ficar 100% comprado em ações. "Eu me exponho mais ao risco no jogo do que na hora de investir, até porque não tenho que me preocupar tanto com os prejuízos."
Como o mais velho da turma, Lopez acaba assumindo o papel de diretor de pregão. Depois que as ações de um certo setor da banca acabam, os jogadores podem negociar papéis entre si, mas ele estabelece que as ordens de compra ou venda podem ser executadas numa faixa de duas cotações para cima ou para baixo do valor corrente no mercado, o que equivale a oscilações de 20%. Pelas regras, quando uma ação vai a zero, ela fica numa espécie de "circuit breaker", parada, e só volta a ser negociada quando um determinado cenário ditar a valorização. Ao atingir os R$ 200,00, as ações automaticamente passam por um "split" (desdobramento), voltam a valer R$ 100,00, e os jogadores recebem uma nova ação daquele setor para cada uma que têm em carteira.
"Com o jogo, você começa a se familiarizar com os termos técnicos e entende como funciona a dinâmica do mercado", diz Luciano Silva, que tem tido mais sorte nas partidas do que nos investimentos. Ele entrou na bolsa bem na época em que o Brasil ganhou o "investment grade", o selo de investimento não-especulativo atribuído pelas agências de classificação de risco de crédito, e, desde então, só viu o seu investimento encolher. "Eu até imaginava que poderia haver uma pequena queda, mas não uma crise como esta, que tem sido comparada com o 'crash' de 29."

Além de combinar o lado lúdico inerente aos tabuleiros com o caráter educativo, a intenção do criador do Jogo da Bol$sa foi oferecer aos participantes uma espécie de treino psicológico. "As partidas servem para os investidores se auto-conhecerem, pois é comum ver durante o jogo comportamentos muito parecidos com os que os investidores adotam quando estão de fato aplicando na bolsa", diz Tolotti. Ironia do destino, ele conta que nunca venceu uma partida, pois as ações queimam na sua mão feito batata quente. A qualquer valorização ele vende os papéis e quando caem deixa os prejuízos se estenderem indefinidamente.
O economista Aquiles Mosca, autor de "Finanças Comportamentais - Gerencie as suas emoções e alcance sucesso nos Investimentos", título recém adicionado à coleção Expo Money, afirma que é de se esperar que os investidores repliquem no jogo as atitudes que tomam na vida real. "Fatores emocionais e comportamentais fazem com que as decisões (de investimentos) se distanciem do que recomenda a economia financeira tradicional", diz. Ele exemplifica que o ser humano tende a agir em conformidade com o seu grupo, o que desencadeia os chamados "movimentos de manada". Isso explica por que o Ibovespa subiu por cinco anos consecutivos e também a saída desenfreada atual, um sintoma de pânico que fez com que várias ações brasileiras passassem a ser negociadas abaixo do valor patrimonial. "O que está por trás disso é a prova social: se há muita gente fazendo tal coisa, você infere que há uma boa razão para isso", diz o economista.
No tabuleiro, os jogadores contam que conseguem ter um pouco mais de controle e até tentam lançar mão de iniciativas que seriam somente possíveis aos grandes aplicadores, os agentes conhecidos como "tubarões" (que movimentam grandes volumes e conseguem exercer influência sobre os preços), segundo o jargão do mercado. Concentrado no setor bancário, Silva lança, por exemplo, uma ordem de compra acima do valor atual no mercado. A estratégia não cola. Se fosse bem-sucedido, uma única aquisição valorizaria a maior parte do seu portfólio.

As partidas podem ser realizadas com dois a seis jogadores e o tempo é estabelecido pelos participantes: pode durar 20 cartas ou 30 minutos, por exemplo. No início, cada um recebe R$ 500,00 e pode ou não já comprar ações da banca, que inicialmente cumpre o papel de uma corretora numa oferta pública. O Jogo da Bol$a vem acompanhado de um glossário, que explica os termos técnicos mais usados. Nas diversas rodadas, também é possível ao participante se valer do aluguel de ações e ganhar dinheiro mesmo com o mercado em baixa. As cartas-cenários ainda incluem a análise técnica, trazendo padrões gráficos que sinalizam uma tendência para os ativos.

Pessoal, ainda não encontrei o site do jogo ou algum demo para download, até porque o jogo será apresentado oficialmente hoje na Expo Money do Rio.
Assim que tiver mais informações posto aqui.

Abraços e Sorte!

terça-feira, 18 de novembro de 2008

EUA em recessão

Ola pessoal,

Como alguns já devem ter visto, a Europa do nosso querido "euro" entra em recessão, o Japão esta semana também anuncia a recessão no país.

Muitos dizem que os EUA estão a beira de entrar na onda, mas pra alguns analistas eles já estão em recessão. Segue uma pequena matéria sobre o assunto:

"Os Estados Unidos já estão em recessão, e ela não deve ser de curto prazo, segundo pesquisa com economistas do setor privado. De acordo com o levantamento do Nabe (Associação Nacional de Economia de Negócios, na sigla em inglês), 96% dos entrevistados afirmam que a maior economia mundial já está em recessão.

Metade dos economistas diz que a recessão começou no último trimestre do ano passado ou nos primeiros três meses deste ano. E aproximadamente 75% dos entrevistados afirmam que ela vai continuar além do primeiro trimestre do ano que vem -quando prevêem que o PIB dos Estados Unidos se expandirá em 0,9%.
Para o período de outubro a dezembro deste ano, eles dizem que a economia americana deverá se contrair em 2,6%, o que configuraria a definição mais usual de recessão (dois trimestres consecutivos de contração), já que entre junho e setembro a queda foi de 0,3% na taxa anualizada."

Para quem tem dúvida sobre o que é recessão, estou colocando uma definição:

Recessão é um período em que ocorre um grande declínio na taxa de crescimento econômico de uma determinada região ou país. Resulta na diminuição da produção e do trabalho, dos salários e dos benefícios das empresas. Do ponto de vista dos empresários, recessão significa restringir as importações, produzir menos e aumentar a capacidade ociosa. Para o consumidor, significa restrição de crédito, juros altos e desestímulo para compras. Para o trabalhador, baixos salários e desemprego.

Tecnicamente, para que a economia de um país entre em recessão, são necessários dois trimestres consecutivos de queda no PIB. Se o PIB crescer pouco, pode-se falar até de estagnação econômica, mas não de recessão.

A recessão é menos severa que a depressão, porém é formada por uma redução expressiva das atividades comerciais e industriais.

Bom, a notícia não é boa mas vale a informação.

abraços,

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Curso Grátis - Matemática do Mercado

Ola pessoal,

A ADVFN junto com o site "Matemática do Mercado" está promevendo o curso on-line e grátis sobre "Matemática para o Mercado Financeiro".
Façam o curso, vale a pena!



Clique aqui para acessar a página do curso!

Abraços e bons estudos!!!

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Notícias Bovespa

Boa noite pessoal,

Como podem ver, a bolsa de São Paulo vem oscilando e muitas vezes fechando em queda, mesmo com as apresentações positivas das empresas, com os pacotes de ajudas dos diversos países.
Eu pessoalmente sinto é desconfiança do investidor, ele compra, a bolsa sobe e logo com medo de um queda daquelas ele realiza o lucro, ainda que pouco; o que o acontece ??? A bolsa cai, daí o investidor diz: "Nossa, ta vendo! Eu sabia que iria cair".
Bom, é claro que há muito mais coisas do que este "amador" comentário meu. Mas medo, especulação, desconfiança vem sendo um vilão nessa crise.

Depois de operar o dia em queda a bolsa fechou em alta. Os commodities, os pacotes de ajuda, as apresentações que lucros da Petrobrás, investimento dos EUA e da CEF aqui no Brasil, tudo isso ajudou.

Segue algumas notícias atuais:

"Os investidores foram às compras, principalmente dos papéis ligados às commodities, ainda por causa do pacote bilionário anunciado pelo governo chinês.

O Citigroup divulgou nesta terça-feira medidas para ajudar os mutuários americanos endividados em cerca de US$ 20 bilhões com a compra da casa própria. O objetivo é estimulá-los a manter em dia o pagamento de suas hipotecas, evitando o despejo. Cerca de 500 mil clientes serão beneficiados.

O Banco Mundial disse que sua filial de empréstimos aos Estados, o Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (Bird), quase triplicará sua capacidade de empréstimos a países em desenvolvimento, destinando até US$ 100 bilhões em três anos.

A Alcoa, gigante americana do alumínio, anunciou que terá um novo corte na produção, de mais de 350 mil toneladas. No mês passado, a maior produtora da China, a Aluminium Corp of China (Chalco), já havia anunciado redução de 720 mil toneladas na produção.

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, condicionou a ajuda ao setor automobilístico se o Partido Democrata aprovar o Tratado de Livre Comércio (TLC) com a Colômbia, informa nesta terça-feira o jornal "The New York Times"."

Petrobrás é só lucros (hein?!)

A Petrobras anunciou nesta terça-feira que obteve lucro líquido de R$ 10,852 bilhões no terceiro trimestre de 2008, alta de 96% sobre o mesmo período do ano passado. Trata-se do novo recorde para um lucro trimestral da estatal.

"Esse resultado é conseqüência, principalmente, do aumento da produção, da elevação dos preços médios de realização dos derivados no mercado interno e das exportações e do ganho cambial decorrente da depreciação do real sobre os ativos líquidos expostos à variação cambial no valor de R$ 3,478 bilhões", informou a empresa.

No acumulado do ano, o lucro também bateu recorde ao atingir R$ 26,56 bilhões, com alta de 61% sobre o mesmo período de 2007.

"O resultado foi fruto da maior produção, volume de vendas. Os preços ajudaram e houve auxílio do câmbio, que impactou positivamente o resultado", disse o diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa.

Caixa Econômica Federal

A Caixa Econômica Federal ampliou o limite de financiamento para compra de material de construção de R$ 7.000 para R$ 25 mil. Segundo informou a instituição nesta segunda-feira, o empréstimo tem juros de 6% a 8,16% ao ano, de acordo com a faixa de renda --com limite em R$ 1.900.

A linha de crédito chamada de Construcard FGTS prevê prazo do financiamento em até 40 meses. A contratação é simplificada, diretamente nas agências da Caixa, e permite incluir até 15% do valor do material para custos de mão-de-obra.

Para renda acima de R$ 1.900, há a opção da linha de crédito Construcard Caixa/SBPE, com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo. O limite mínimo de empréstimos nesse caso é de R$ 1.000 e valor máximo conforme a capacidade de pagamento aprovada para o tomador.

Em qualquer dos casos, a Caixa exige que a documentação do imóvel esteja em ordem e que o tomador do empréstimo não comprometa mais de 30% da renda mensal. Tanto o Construcard FGTS quanto o Construcard Caixa/SBPE são aceitos em mais de 40 mil lojas credenciadas no país.

Fontes: Uol Economia, internet

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Itaú e Unibanco anunciam fusão

Itaú e Unibanco anunciam fusão e criam maior banco do hemisfério sul

Os bancos Itaú e Unibanco anunciaram nesta segunda-feira a fusão das duas instituições, formando o maior conglomerado financeiro privado do hemisfério sul e um dos 20 maiores bancos do mundo, segundo comunicado divulgado pelo Unibanco.

O nome oficial do novo banco será Itaú Unibanco Holding S.A., mas não foi divulgado o nome fantasia, pelo qual será conhecido pelos clientes. O patrimônio líquido estimado é de R$ 51,7 bilhões. A operação ainda precisa ser aprovada pelos acionistas dos dois bancos e pelo Banco Central.

Segundo dados da consultoria Economatica, a nova instituição é a sexta maior em valor de mercado entre os bancos dos EUA e da América Latina, ficando apenas duas posições atrás do Citigroup e na frente de Goldman Sachs e Merril Lynch. Esses dados referem-se à situação em 31 de outubro

O total de ativos combinado das duas instituições é de mais de R$ 575 bilhões, o maior do hemisfério sul.
Os dois bancos juntos têm 14,5 milhões de clientes de conta corrente, ou 18% do mercado.

As operações de cartões de crédito passam a contemplar as empresas Itaucard, Unicard, Hipercard e Redecard.

O novo banco terá cerca de 4.800 agências e postos de atendimento, representando 18% da rede bancária
Em volume de crédito representará 19% do sistema brasileiro. Em total de depósitos, fundos e carteiras administradas atingirá 21%.
No mercado de seguros, a nova instituição nasce com uma participação de 17%. Na previdência, são 24%.
O negócio de "private bank", segundo a nota divulgada, será o maior da América Latina, com aproximadamente R$ 90 bilhões de ativos sob gestão.

Fonte: Internet, UOL Economia.

domingo, 2 de novembro de 2008

O Felipe é o melhor, o Felipe é Massa



Olá pessoal,

Ainda que não seja o foco do blog, nada mais justo que homenagear aquele que devolveu ao brasileiro a vontade de torcer e assistir a fórmula 1.
Depois de mais de 14 anos da morte do Senna, eis o primeiro brasileiro a prender a família brasileira vidrada na televisão, assistindo um Grande Prêmio.

Eu poderia e gostaria ainda de criticar brasileiros que tiveram chances nesse periodo pós Senna, alguns com mais de 15 anos de carreira e não fizeram NADA de bom na F1.Ainda desabafar em cima do Glock rs, (que ódio), mas não, este espaço no post hoje é somente um PARABÉNS ao nosso querido Felipe Massa.

Até ano que vem Felipe, sucesso e sorte sempre!!!

...

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Guerra dos Navegadores

O Discovery Channel exibiu um documentário muito interessante sobre a guerra dos navegadores.
No início da criação do Mosaic, IE (Internet Explorer) e Netscape, e da verdadeira guerra entre a Microsoft e a Netscape, em meados dos anos 90.
Diz a lenda que a Microsoft simplesmente destruiu a que seria uma das maiores empresas de internet, a Netscape, tudo isso para que o IE se tornasse o soberano da navegação.
Ainda sobre a lenda, dizem que Bill Gates ameaçou as companhias para que usassem somente o IE ou não venderia mais licenças do Windows para estes.

Muitos, como eu, viveram aquela época, e para quem não viveu, assista ao vídeo!



Abraços e boa sorte

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Windows Seven - Site oficial

Olá pessoal,

Depois do fracasso que foi o Windows Vista, (isto assumido até mesmo pela Microsoft, com o lançamento deste novo sistema operacional), já está disponível o site oficial do sistema.

A site ainda está em inglês mas até o lançamento oficial já terá bastante informação.

Clique aqui para acessar o site do Windows Seven.



Este post foi copiado descaradamente do blog do lança, nosso parceiro, rs

abraços e até logo

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Entrevista com Bill Gates

Pessoal, esta é um entrevista com Bill Gates, muito boa, acompanhe.

"Afastado de suas responsabilidades em tempo integral na Microsoft desde 27 de junho, Bill Gates, de 53 anos, dedica-se agora à fundação Bill & Melinda Gates, voltada para solucionar questões de saúde e de educação. Nesta entrevista, ele faz um balanço de suas realizações como empreendedor e discorre sobre o que espera realizar no mundo da filantropia.

O que pretende fazer daqui para frente? A maior mudança para mim – e que será, de fato, uma grande mudança – é que agora passo a me preocupar em descobrir meios para melhorar a vida dos mais pobres do planeta, quer suas necessidades te-nham a ver com educação, quer com a melhora da produção de alimentos ou tratamento médico de melhor qualidade. Não acho normal que as melhores invenções beneficiem apenas os 2 bilhões mais ricos: elas devem favorecer todos. Minha fundação se beneficia de uma riqueza que eu tive a sorte de ter, graças ao sucesso da Microsoft, e a repassa à sociedade, de modo que seu impacto seja o maior possível, principalmente para os 2 bilhões mais pobres do planeta. Meu amigo War-ren Buffett contribuiu com um aporte substancial de sua fortuna para a fundação.

Terei de me empenhar em tempo integral para conseguir atrair cientistas. Além disso, será preciso apostar em novas estratégias para ver o que funciona e o que não funciona. Sentarei à mesa com governantes do mundo rico para com eles discutir seus programas assistenciais, ou meios pelos quais poderemos trabalhar juntos para torná-los mais eficazes. É uma perspectiva que me enche de entusiasmo. Não é comum ter dois empregos tão bons: primeiro, na Microsoft, que foi ótimo, incrível mesmo, e agora essa nova atividade, tão interessante quanto a primeira.

Olhando em retrospecto, como o sr. avalia tudo o que fez? O que aconteceu me parece um pouco mágico. Sonhávamos com uma indústria de software e de ferramentas que dessem mais autonomia às pessoas. O computador pessoal tornou esse sonho realidade. Hoje temos uma indústria gigante de software, coisa que não existia 30 anos atrás. Temos 1 bilhão de pessoas que usam diariamente o PC. As possibilidades de uso dessa máquina são fenomenais.

Quando as pessoas se referem ao PC, pensam principalmente em produtividade. Talvez, mas eu penso no cego que tinha de esperar pela impressão dos textos em braille, e que agora pode surfar nas informações mais recentes da internet. Nas escolas, as crianças aprendem com mais facilidade graças ao computador. No trabalho, elaborar um documento não é mais uma tare-fa, e sim um serviço prestado ao consumidor. Há produtos que são feitos digitalmente, alterando drasticamente o custo e o tempo de produção. A Microsoft está no âmago de uma revolução que levou o software para o PC, para o celular, para o televisor e para o carro. A Microsoft ajudou milhares de empresas desse segmento a crescerem graças à plataforma criada por nós.

O sr. não se arrepende de nada? É claro que, olhando para trás, penso em algumas pessoas que recrutei, nas vezes em que agi de maneira inocente, nas aquisições que fizemos. Também penso nas coisas que poderíamos ter lançado mais cedo. Mas eu não mudaria nada, porque considero um sonho concretizado ter desempenhado um papel tão importante. Apren-demos no decorrer do processo, inclusive com nossos erros, porque fomos a primeira empresa a acreditar no computador pessoal. A indústria toda cresceu em torno do nosso sistema operacional Basic, depois com o MS-DOS e, por fim, com a família Windows.

Mas hoje o PC não é mais o centro de tudo. Estou me referindo ao software, e não ao PC, esse objeto incrível, que permitiu o surgimento da internet. Não devemos menosprezar o papel do PC, mas o que está em foco aqui é o software. Graças a ele, estamos revolucionando a TV, a forma como dirigimos nossos carros, a maneira de usar o celular. Ficamos propositalmente longe do hardware; no entanto, quando vemos esses novos computadores ultraportáteis desbancando os livros escolares, além de um grande número de PCs no local de trabalho, não podemos subestimar sua importância.

Mas a distribuição desse software evoluiu, interferindo no seu modelo de negócio. Houve grandes avanços nas interfaces gráficas e no alcance das aplicações pessoais permitindo ao usuário, por exemplo, enviar e receber planos de negócios a distância. Criou-se uma nova linguagem que nos permite fazer esse tipo de coisa. Tudo passa pela fibra óptica. Foi assim que a Microsoft surgiu, baseada na idéia de que os avanços nos segmentos de software e de hardware nos permitiriam ser mais ambiciosos. É por isso que, ao fundar a empresa, dizíamos sempre: “Um computador em cada casa e em cada mesa”.

Sua visão está se tornando realidade. Conseguimos prever algumas coisas que se concretizaram, e outras que deverão se tor-nar realidade nos próximos 20 anos. Grandes avanços continuarão a acontecer: reconhecimento de voz, tinta digital e lou-sas inteligentes ainda não são realidade – exceto no centro de pesquisas da Microsoft. Se um dia você nos fizer uma visita, ficará maravilhado. Por enquanto, essas coisas ainda são muito caras e sem grandes aplicações, mas é só uma questão de tempo.

Quanto tempo? Já há resultados práticos: o Microsoft Surface para touchscreens [telas que reagem ao toque do usuário] e o 3D para Nintendo. Com o Tell Me, pode-se pedir a um aparelho de telefone que disque um número. Contudo, ainda vai demorar uns dez anos até que todas essas interfaces estejam totalmente disponíveis. Nos Estados Unidos, os médicos já recorrem ao Tablet PC [computador ultraportátil equipado com uma caneta eletrônica] para tomar notas. Corretores de seguros utilizam fotos digitais e tinta eletrônica na elaboração de seus relatórios.

Que outras aplicações para essas novas interfaces o sr. imagina que haverá fora do segmento profissional? Não chegamos ainda ao ponto em que os estudantes, em vez de recorrer àqueles livros pesados, caros e desatualizados, poderão recorrer ao Ta-blet PC para fazer anotações em sala de aula, redigir, navegar pela internet. No entanto, todos os dias acordamos com uma pergunta na cabeça: que tipo de hardware e de software temos de ter para que isso se torne realidade? Sempre acre-ditamos que todo estudante deveria ter seu Tablet PC. Isso ainda vai demorar um pouco – será preciso criar programas específicos e contar com o apoio dos professores. Minha filha estuda em uma escola que há sete anos usa esse tipo de tecnologia.

Provavelmente o sr. teve alguma coisa a ver com isso. Em absoluto, pelo menos não pessoalmente. A Microsoft cuida disso. Mi-nha filha freqüenta essa escola há dois anos apenas. Contudo, experiências semelhantes estão ocorrendo em outros luga-res, como a Espanha, por exemplo. Em Cingapura, a experiência está bem avançada.

O ambiente competitivo mudou muito nos últimos 30 anos para a Microsoft. O sr. acha que o Google é a maior mudança com que sua empresa tem de lidar? Não. É como a eleição para presidente dos Estados Unidos: a cada nova eleição, dizem que se trata da mais importante da história do país. Isso é normal, porque o objetivo é mexer com as pessoas, deixá-las entusiasmadas, passar a elas a impressão de que se trata de uma escolha crucial. Já passamos por diversos momentos importantes na Microsoft. Criamos o Microsoft Office em meio a um ambiente competitivo muito difícil. Tivemos de vencer inúmeros desafi-os, e isso é uma das coisas bonitas nesse setor: é tão fácil abrir uma empresa porque, com o volume gerado pelas plata-formas da Microsoft, é possível comercializar produtos a um custo extremamente baixo, mas como seu volume é alto, há espaço para empreendimentos importantes.

Isso também significa mais concorrência para a Microsoft. É normal ver o surgimento de novas empresas com soluções muito específicas ou idéias radicais. A maior parte desses negócios não prospera. Outros, porém, se tornam bem-sucedidos. A concorrência sempre foi dura. A Microsoft atua em inúmeros mercados diferentes: banco de dados de sistemas, telefoni-a, videogames. Não temos um concorrente único. Na Microsoft, cada grupo sabe o que tem de fazer e está ciente de que seu trabalho produzirá um enorme progresso quando comparado ao que já existe.

Pode ser, mas desta vez o Google representa uma séria ameaça ao seu negócio. Não creio. A Microsoft atua nos seguintes seg-mentos: software, banco de dados, serviço de mensagens instantâneas. O Google não atua em nenhum deles. Na verdade, seu sucesso se baseia em uma coisa apenas: nos links patrocinados estampados nas páginas do seu mecanismo de bus-ca. O Google fez uma coisa incrível, é líder no seu segmento, mas espero que as pessoas sejam favoráveis à concorrência nesse setor, porque temos uma equipe brilhante que, diariamente, ao chegar à empresa, pensa em criar algo melhor.

O sr. acha que pode desafiar o Google nesse mercado? Estamos dispostos a investir e a apresentar novas idéias. Hoje, o seg-mento de busca na internet oferece links ao usuário. O usuário não quer links, quer respostas. A tecnologia pode ser me-lhorada. Quanto ao resto, o Google não conseguiu se impor nos mercados onde atua, mas consegue entrar neles graças aos lucros que obtém com as buscas feitas pelos usuários na internet.

Onde é que a Microsoft encontra os profissionais de que necessita atualmente para fazer frente a esses desafios? Procuramos profissionais de perfis variados, seja na área técnica, em marketing ou finanças. Contudo, o coração da empresa, obviamente, é a programação de software. Esse é o nosso diferencial: somos a maior empresa de software do mundo e nos sujeitamos a muitos riscos.

E dentro da empresa? É claro que temos pesquisadores fabulosos em Redmond, nosso quartel-general no estado de Washington. Acabamos de inaugurar um centro em Boston, temos outro na Califórnia. Estamos também na China e na Índia. A Microsoft está presente em todas as principais localidades. Fomos eleitos a melhor empresa para trabalhar. Se você contra-ta pessoas inteligentes, outras igualmente inteligentes também vão querer trabalhar na sua empresa. Nossas equipes de pesquisas se beneficiam dessa dinâmica. Fomos os primeiros a criar centros de pesquisa na China e na Índia.

Como é a relação da empresa com as principais universidades? Queremos ampliar nossa relação com as universidades. Que-remos derrubar barreiras. Isso é muito importante para nós porque boa parte da inventividade e das diversas experiên-cias ocorrem nas maiores universidades do mundo. Temos de atingi-las, trabalhar com elas para que tenham condições de financiar alguns de seus projetos, acolhendo também de bom grado seus alunos em nossos laboratórios. Praticamen-te um quarto de todos os candidatos ao doutorado em ciências do software passam algum tempo nos laboratórios de pesquisa da Microsoft.

Como o sr. está lidando com a escassez de engenheiros? O número de pessoas que opta por disciplinas científicas vem caindo em vários países. Na China e na Índia, porém, esse contingente vem aumentando. Isso significa que esses estudantes, futuramente, no momento em que forem procurar emprego, se sentirão tentados a mudar de país. Contudo, as políticas de imigração estão cada vez mais restritivas. Portanto, parte desse setor ficará na Ásia, onde estão os mercados de amanhã.

Como o sr. organizará seu tempo? Não vou abandonar a Microsoft, mas pretendo me dedicar em tempo integral à fundação."

Fonte: Época Negócios

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

A reação dos investidores - Fotos


É até engraçado, mas não é brincadeira.
Foi criado um blog, o "THE BROKERS WITH HANDS ON THEIR FACES BLOG", que mostra fotos de pessoas fazendo aquela cara perto dos índices na crise, a cada gráfico, queda é uma expressão diferente.

Acima está um exemplo, para ver todas no blog clique aqui!

A tradução do título do blog é algo como "Os Corretores com as mãos na cara", mas acredito que no "brasileiro" a tradução seria "Agora fudeu", com o perdão da palavra.

Espero não ver nenhum leitor do blog nesse tipo de foto, rs.

abraços e fiquem com Deus.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Para refletir - " A Crise "

A CRISE


Um homem vivia à beira de uma estrada e vendia bons cachorros quentes.
Ele se preocupava com a divulgação do seu negócio e colocava cartazes
pela estrada; oferecia o seu produto em voz alta e o povo comprava. As
vendas foram aumentando e, cada vez mais, ele comprava o melhor pão e
a melhor salsicha. Foi necessário também adquirir um fogão maior, para
atender à grande quantidade de fregueses. E o negócio prosperava. Seu
cachorro quente era o melhor de toda a região!

Vencedor, ele conseguiu pagar uma boa escola ao filho. O menino foi
estudar Economia numa das melhores faculdades do país. Finalmente, o
filho já formado, voltou para casa e, notando que o pai continuava com
a vidinha de sempre, teve uma séria conversa com ele:

- Pai, então você não ouve rádio!? Você não vê televisão e não lê
jornais!? Há uma grande crise no mundo! A situação do nosso país é
crítica! Está tudo ruim! O Brasil vai quebrar!

Depois de ouvir as considerações do filho "estudado", o pai pensou:
"bem, se meu filho estudou Economia, lê jornais, vê televisão, então
só pode estar com a razão. "Com medo da crise, o pai procurou um
fornecedor de pão mais barato (e, é claro, pior) e começou a comprar
salsicha mais barata (que também era pior). Para economizar, parou de
fazer seus cartazes de propaganda na estrada. Abatido pela notícia da
crise, já não oferecia o seu produto em voz alta. Tomadas todas essas
"providências", as vendas começaram a cair... e foram caindo,
caindo... e chegaram a níveis insuportáveis. E o negócio de cachorro
quente do velho, que antes gerava recursos até para fazer o filho
estudar Economia, quebrou.

O pai, triste, então falou para o filho.

- Você estava certo, meu filho, nós estamos no meio de uma grande crise.

E comentou com os amigos, orgulhoso:

- Bendita a hora que eu fiz meu filho estudar Economia. Ele me avisou
da crise...


F I M

O texto original foi publicado em 24 de fevereiro de 1958 em um anúncio
da Quaker State Metais Co. Em novembro de 1990 foi divulgado pela
agência ELLCE, de São Paulo.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Tudo sobre a Crise - Ótimo

Ola pessoal,

Para quem gostaria de saber mais detalhadamente sobre a crise, estou postando um link de uma matéria feita pela revista Época com 38 perguntas sobre a crise, as perguntas variam de "onde começou, se compara a crise de 1929, duração, demissões e até se alguém irá preso (adorei essa pergunta).
Como a matéria é muito extensa vou mostrar aqui as perguntas feitas e colocar o link para quem quiser ler. Vale a pena, é muito boa, a revista Época como sempre fazendo ótimo trabalho.

1. Como a crise começou?
2. Por que ela é tão grave?
3. Qual é o tamanho da crise?
4. Qual será seu custo?
5. Faz sentido comparar esta crise com a de 1929?
6. Quanto tempo ela vai durar?
7. Qual é o efeito da globalização?
8. Qual será o efeito no Brasil?
9. Haverá muito estrago?
10. Por que o Brasil está mais protegido hoje?
11. O que é preciso fazer para resolver a crise?
12. Qual é a lógica do plano de salvamento americano?
13. Ele vai acabar com a crise?
14. Por que houve tamanha resistência à aprovação do pacote?
15. O plano americano é igual ao Proer brasileiro?
16. Por que alguns bancos são socorridos e outros não?
17. Será que mais bancos ainda vão quebrar lá fora?
18. Quem ganhou e quem perdeu com a crise?
19. Por que os bancos emprestavam dinheiro a quem não podia pagar?
20. O mercado de capitais tinha se transformado em fonte de recursos para as empresas brasileiras. E agora?
21. As empresas vão manter seus projetos de investimento no Brasil?
22. As exportações serão prejudicadas?
23. Por que o dólar subiu tanto? É hora de comprar?
24. Qual será o impacto da crise na inflação?
25. As empresas vão demitir?
26. O que devo fazer com meus investimentos agora?
27. Quando a Bolsa voltará a subir?
28. Como ficam os juros?
29. O ouro não é uma boa opção nos momentos de crise?
30. Como ficam minhas dívidas?
31. Os bancos continuarão a financiar as compras de casas e carros?
32. Quem é o culpado pela crise?
33. Alguém vai para a cadeia?
34. A crise poderia ter sido evitada?
35. O sistema financeiro precisa ser mais regulado?
36. Quem vai pagar pelos prejuízos?
37. Essa crise pode mesmo significar o fim da hegemonia americana?
38. O que vai mudar no mundo depois da crise?

Bom, espero que leiam e aproveitem.
Abraços

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

E agora Bovespa?

Boa noite pessoal,

Bom, o que falar né? Comentários? Sugestões? Críticas?

A bovespa depois de um inicio de semana animado, refletindo o otimismo das bolsas americana e europeias, fechou hoje (15/10) em baixa de 11,39%.
Absurdo, tivemos o quarto Circuit Break* em menos de 15 dias, e a maior queda em dez anos, já temos perda acumulada é de 25,65% no mês.

Depois do pacote de ajuda aos bancos norte americanos, também vimos ajuda aos bancos da europa. O Brasil onde disseram que não seria atingido (não vou entrar em detalhes pois temos leitores irritados quando falamos do governo), também tivemos ajuda do Banco Central, compra de dólar pra segurar a moeda aqui e liberação de dinheiro.

Outro ponto é que agora, nos EUA, há dinheiro, mas não há confiança. Se os bancos não emprestarem o dinheiro, melhorar o financiamento, ou seja, não fizer este dinheiro circular, não vai adiantar nada, eu só espero que isso se resolva com o tempo (espero que pouco tempo).

Acentuando a tristeza de hoje estão as quedas das nossas vedetes, a Vale (VALE5, VALE3) e Petrobras (PETR3, PETR4). Nos papéis preferenciais cairam cerca de 15% e 12% (Vale e Petr respectivamente)
Para termos uma noção do que elas representam, as duas ações somam 28% do cálculo do índice Ibovespa.

Mas nem tudo é culpa da crise, parte da queda de hoje, foi a realização de lucros depois da disparada das ações no inicio da semana.
Outra questão é o preço dos Commodities (petróleo, minérios, matérias-primas em geral, etc), que vem caindo.

E o dólar? O dólar nem vou comentar tanto, vide o post anterior, rs.

Bom, é isso!
Abraços e Sorte.

Por Adriano Faria


*Circuit Break: Interrupção dos negócios da bolsa quando queda atinge 10%


Fonte: Informações diversas, revistas, jornal, internet.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Entrevista com o Dólar... Muito bom!!!

Bom dia pessoal,

Encontrei esta matéria muito bem feita e bem humorada, onde se pode entender um pouco a reação do dólar, seus altos e baixos e ele perante a crise norte americana!


"Não é justo." A entrevista mal começou e ele já está reclamando - deve ser um momento de baixa dele, o Dólar, o personagem mais importante desta semana neste e em qualquer país deste planeta (nos outros, sabe-se lá). E, afinal, alternar momentos de alta com momentos de baixa é com ele mesmo - se você acompanha o noticiário econômico, sabe do que eu estou falando. Afinal, quantas vezes meste ano a manchete do jornal que você assina dizia algo como "baixa do Dólar (...)" ou "alta do Dólar (...)", normalmente seguido por um enunciado tão catastrófico que parece ter sido retirado do último livro da "Bíblia", "Apocalipse".

Verdade seja dita: não é de hoje que o Dólar é alvo de uma enorme perseguição por parte da imprensa. Há centenas de vezes mais jornalistas preocupados com o desempenho diário do Dólar do que paparazzi atrás de atrizes ou cantoras que têm como hobby adotar órfãos de países pobres.

A vida do Dólar não é fácil. É muita pressão: Bancos Centrais do mundo inteiro aumentando e diminuindo juros, sem falar no conturbado relacionamento do Dólar com sua senhora, a Bolsa de Valores. Por isso, o Editor do UOL Tablóide, sempre democrático, resolveu dar voz a esse peculiar personagem, o que mais rende notícias por dia em qualquer jornal do mundo, mas que injustamente nunca foi parar na capa de uma "Caras" da vida, por exemplo.

Editor do UOL Tablóide - E aí?
Dólar - Indo, Editor. Essa vida não tá fácil.

Editor do UOL Tablóide - Tenho visto pelas colunas de fofoca, digo, pelos jornais econômicos. Afinal, por que tanto sobe e desce? Num momento, você está em alta, no outro, despenca de repente. Você não busca um pouco de estabilidade em sua vida?
Dólar - Busco, claro. Mas não é fácil. Meu humor flutua muito. O meu e o de Mercado, que trabalha comigo e que é, informalmente, meu chefe. É difícil ficar numa boa tendo que trabalhar com alguém tão complicado quanto ele. O Mercado parece que tem múltiplas personalidades, sei lá... É uma verdadeira Torre de Babel em uma pessoa só!

Editor do UOL Tablóide
- E essa instabilidade não te afeta o relacionamento com sua senhora, a dona Bolsa de Valores?
Dólar - Nosso relacionamento é estranho. Geralmente, quando estou em alta, animado, ela está em baixa, deprimida. E vice-versa. Entretanto, não conseguimos viver um sem o outro.

Editor do UOL Tablóide
- E o que você acha da completa ausência de privacidade na sua vida? Qualquer alteração no seu humor e bum, todos os jornais manchetam, todo mundo fica sabendo, os analistas comentam, dão pitaco.
Dólar - Não é justo. (Respira fundo, tentando se controlar, mas claramente está entrando em um momento de baixa.) Às vezes, desconfio que haja um pouco de xenofobia. Veja você: o Real é tão perseguido assim? Você não acha que vocês brasileiros se preocupam demais com o dinheiro alheio?

Editor do UOL Tablóide
- Para ser sincero, não sei se esse é um problema brasileiro. Afinal, o senhor é mais popular que o Brad Pitt e o Ronaldinho. Testei no Google: 28.800.000 citações para Brad Pitt; 24.000.000 citações para o Ronaldinho; 45.600.000 para dólar! O senhor é um fenômeno.
Dólar - Ora, ora... (Sorri orgulhoso e passa a mão no peito tentando se controlar, mas claramente está entrando em um momento de alta.) Assim o senhor me encabula!

Editor do UOL Tablóide - Uma última pergunta: por que o senhor não procura uma ajuda profissional para tentar conter essa instabilidade? Um psiquiatra, uns prozacs, um auxílio religioso?
Dólar - Já tentei de tudo, meu amigo, já tentei de tudo. Mas se você acha que o mundo dos artistas é volúvel, glamoroso e perigoso, é porque você não conhece o mundo do dinheiro...

Fonte: UOL

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Para descontrair!

Boa tarde pessoal,

Como todo mundo o brasileiro sempre consegue tirar sarro e fazer piada de tudo.
Desta vez foi com a crise norte americana, onde até as cédulas de dólar estão assutadas.





Espero que em breve esta nota esteja sorrindo :)

abraços...

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

A crise nos afeta? Lula diz que não!!!

Os primeiros sinais da atual crise financeira mundial surgiram em 2004, quando devido a alta dos juros nos Estados Unidos, houve um aumento da inadimplência no mercado imobiliário americano. Esta crise no mercado imobiliário está diretamente relacionada com a inadimplência em empréstimos do tipo subprime (crédito de risco hipotecário), que se alastrou para várias instituições financeiras que quebraram.

O resultado foi que, com a falência destas instituições, houve uma crise de confiança no mercado e os bancos congelaram os empréstimos para evitar calotes.

A crise no setor imobiliário norte-americano prosseguiu pelos anos seguintes com perdas significativas em título ligados a hipotecas. Mas o momento mais agudo ainda estaria por vir. No início de setembro, as empresas hipotecárias americanas Fannie Mae e Freddie Mac revelaram que poderiam quebrar e receberam uma ajuda financeira do Tesouro Americano, que procurava contornar a situação.

Em seguida, o banco Lehman Brothers, que não obteve a ajuda do governo norte-americano pediu concordata. A venda do Merrill Lynch ao Bank of America, a ajuda bilionária à seguradora AIG, e a venda do Wachovia ao Citigroup, completaram o quadro de agravamento da crise. Quedas expressivas no mercado financeiro mundial e no índica Dow-Jones revelaram a gravidade da situação do sistema financeiro.

O presidente George W. Bush reconheceu que sem uma ajuda do Tesouro Americano, seria impossível debelar os efeitos nocivos da crise. Mas a rejeição pelo Congresso norte-americano do pacote de US$ 700 bilhões parecia mostrar que a solução não iria ser tão simples. Mesmo com a aprovação da ajuda, após apelos do presidente Bush e dos candidatos à presidência dos Estados Unidos, as perdas nos mercados financeiros mundiais prosseguem. E o mundo se pergunta: aonde nos levará esta crise?

Esta crise nos afeta?

Apesar do presidente Lula dizer que os fundamentos da economia brasileira estão sólidos e que a crise norte-americana é um problema de George W. Bush, na verdade, a crise pode nos atingir.

"Bom, falar dessa maneira só poderia vir do Lula mesmo, e desde quando ele entende de economia, mercado de capitais? Sequer deve saber usar uma calculadore científica. Com certeza deve ter ouvido do ministro da fazenda dizer que o Brasil é sólido, não será afetado, etc; e pensou, vou repetir isso, achei legal, mas a verdade é que ele não deve entender absolutamente nada do que está acontecendo.
Me perdoem os Petistas, mas não irei falar bem de uma marionete ignorante pra agrader ninguém."


A dificuldade de se obter dinheiro, uma das marcas desta crise de confiança, pode fazer com que empresas e bancos não consigam captar recursos através de empréstimos no exterior. Com menos linha de crédito, algumas empresas podem diminuir a produção e novas contratações, o poderia diminuir o ritmo da economia e aumentar o desemprego.

Outro efeito pode ser uma diminuição dos empréstimos para pessoa física, o enfraquecimento das exportações e o aumento da inflação e a redução do poder de compra com a alta do dólar.

Warren Buffett e o período de crise

As frases mais célebres de Warren Buffett assumem simplicidade tamanha que parecem até triviais; são óbvias demais para um investidor com o mínimo de experiência. Mas não adianta criticar. É só o oráculo de Omaha abrir a boca que todos os olhos do mercado se arregalam. Melhor dizendo, todo mundo quer ouvir o que o mega-investidor tem a dizer.

Para provar, basta avaliar os dados iniciais de sua mais nova biografia autorizada. Escrita por Alice Schroeder e intitulada "The Snowball: Warren Buffett and the Business of life" - A bola de neve: Warren Buffett e o negócio da vida, na tradução livre -, a história do bilionário norte-americano chegou ao topo das vendas nos Estados Unidos em poucos dias após sua publicação. Somente o período que sua autora passou com o oráculo lhe rendeu uma maratona de entrevistas às redes de televisão norte-americanas e publicidade extra para seu lançamento.

Exatamente este jeito simples de Buffett que o torna tão interessante para os mercados. Sua história de inegável sucesso o torna gabaritado como ninguém para comentar o desenrolar das Bolsas de Valores, especialmente os períodos de crise. Isso porque grande parte de sua fortuna, estimada em torno de US$ 50 bilhões, se deve exatamente à sua capacidade incomparável de administrar um momento turbulento do mercado.

Para enfrentar a crise
E com uma crise que encontra precedentes históricos no famoso crash de 1929, Buffett voltou às compras. Se a escrita novamente se realizar, seus aportes no banco Goldman Sachs e na gigante industrial General Electric devem render uns bilhõezinhos extras a sua fortuna.

Mas qual o segredo de Buffett na crise? Na verdade são três. Buffett adota três lemas como fundamentais para enfrentar o período de turbulências. Novas frases para uma lista de pensamentos simples, mas memoráveis.

Três mandamentos
Segundo a autora da biografia, a primeira lição trata recurso associado a comportamento: "Cash combined with courage in a crisis is priceless" - dinheiro combinado com coragem, na crise, não tem preço. São os dois fatores essenciais para começar a traçar sua estratégia frente à crise.

Em seguida, Buffett afirma para o investidor: "Dont invest in things you don't understand" - não invista em coisas que você não entende. Este pensamento remete ao boom das tecnológicas no início da década de 1990. Sem saber a natureza das atividades daquelas empresas, o mega-investidor preferiu fica de fora.

Para finalizar, algo mais filosófico: "Don't try to catch a falling knife until you have a handle on the risk" - não tente segurar uma faca em queda, a menos que saiba do risco.

Com coragem o suficiente, dinheiro para investir e sabendo aonde vai se meter, um mínimo de cautela não faz mal a ninguém.

Fonte: Infomoney por Roberto Altenhofen Pires Pereira

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Petrobras lidera indicações para outubro

"Blue chips" como Petrobras e Vale continuam entre as principais recomendações para a Carteira Valor. A estatal do petróleo lidera, com seis indicações no mês. A explicação está no fato de essas empresas terem apanhado bastante com a saída dos estrangeiros, tornando-se verdadeiras pechinchas. E como estão entre as mais líquidas da bolsa, são as primeiras a se beneficiar com uma recuperação do mercado.
Projeções da corretora Concórdia indicam um preço/lucro (P/L, que dá uma idéia do tempo de retorno) para o papel preferencial (PN, sem voto) da Petrobras de 7,8 em 2009. No caso da Vale PNA, que recebeu duas indicações, o P/L projetado é de 6. Múltiplos bastante atraentes, levando em conta um P/L médio nos últimos dez anos de 10,5 para a Petrobras e de 8,8 para Vale, destaca o chefe de análise da Concórdia, Eduardo Kondo.
"Petrobras e Vale são grandes companhias, com resultados consistentes, e mesmo com uma desaceleração mundial, o lucro delas não será reduzido drasticamente", destaca Kondo. Até porque são empresas líderes e, de certa forma, monopolistas, avalia. Para 2009, o analista trabalha com alta dos lucros de 30% para a Petrobras e de quase 47% para a Vale. Kondo lembra ainda que as companhias anunciaram investimentos significativos até 2012. "Na pior das hipóteses, não há investimentos, mas a demanda atual tem condição de absorver a produção."

O estrategista de pessoa física da Itaú Corretora Fábio Anderaos de Araújo ressalta que o momento é bastante propício para a Petrobras, já que os preços de petróleo estão oscilando menos e seu resultado deverá ser beneficiado pela alta de combustíveis no terceiro trimestre. O risco, no entanto, é o governo decidir pela criação de uma nova estatal para a exploração dos campos do pré-sal, ressalta a analista da SLW Kelly Trentin.
Na avaliação de Araújo, do Itaú, a Vale deve sofrer com notícias ruins. A tentativa de negociar um aumento adicional de preços do minério com os chineses no olho do furacão foi um erro estratégico, diz. Além disso, a queda nos preços do níquel prejudica a empresa.
Entre as ações de siderurgia indicadas em outubro, CSN foi substituída por Gerdau, com duas indicações. Usiminas permaneceu, com duas recomendações. As siderúrgicas, em geral, são beneficiadas pelo mercado interno ainda aquecido. A saída da CSN está muito ligada ao temor de que ela tenha tido perdas significativas com contratos de derivativos. "Tiramos da nossa carteira empresas (como Aracruz e CSN) que podem ter perdido dinheiro em operações irresponsáveis", diz o analista da Link Investimentos, Celso Boin.

IPO Visanet - Últimas notícias

VisaNet afirma que não suspendeu sua oferta inicial de ações em análise na CVM

Negando as informações circulantes no mercado pela manhã, a VisaNet afirmou nesta quarta-feira (1) que não suspendeu seu pedido de análise de oferta inicial de ações na CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

"A administração da Companhia Brasileira de Meios de Pagamentos (VisaNet Brasil) informa que continua trabalhando no processo de oferta pública normalmente", disse a empresa à InfoMoney.

De acordo com a legislação da CVM, a VisaNet está em período de silêncio e não pode prestar maiores informações sobre o assunto, como ocorre com as companhias em período de análise de oferta.

Entrada de pedido de análise da VisaNet

A VisaNet entrou com o pedido de análise de oferta secundária de ações na CVM no final de agosto deste ano. Desde o IPO (Initial Public Offering) da Redecard (RDCD3), sua maior concorrente, o mercado esperava pelo pedido de abertura de capital da empresa.

Caso a operação seja aprovada pela autarquia, a oferta consistirá na distribuição secundária de ações ordinárias, sendo o coordenador líder da oferta o Banco Bradesco de Investimentos. A entrada com o pedido de análise de oferta na CVM é a primeira etapa para que uma empresa distribua suas ações na Bolsa.

Perspectivas do mercado
A exemplo do que ocorreu no IPO da Redecard, que captou R$ 4,6 bilhões, os analistas esperam que a emissão de ações da VisaNet tenha uma captação relevante, mesmo com as atuais turbulências nos mercados globais causadas pelos desdobramentos da crise norte-americana do subprime.

Caso a oferta se realize, a previsão é de que ela possa ficar entre as cinco maiores da história do mercado de capitais brasileiro. A operação da Visa International na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) surpreendeu os investidores em março deste ano.

Na época, mesmo frente a um cenário turbulento por conta da crescente preocupação de recessão na maior economia do mundo, volatilidade nas bolsas e graves problemas em instituições financeiras, a rede de cartões de crédito captou US$ 17,9 bilhões.

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Desespero na Bolsa

Bom dia pessoal,

Como muito ja devem ter visto, ontem, dia 29/09/2008 a bovespa teve um dia de desespero refletindo a crise financeira nos Estados Unidos e na Europa.

Depois de ultrapassar os 10% de queda houve um "Circuit Break" - mecanismo acionado automaticamente quando o índice ultrapassa os 10 por cento de queda, o que não acontecia desde 14 de janeiro de 1999.

Depois de ter chegado perdo dos 14% de queda, o Ibovespa reduziu as perdas para fechar com desvalorização de 9,36 por cento, aos 46.028 pontos.

O motivo

A rejeição de congressistas (uma espécie de Câmara dos Deputados aqui no Brasil), ao pacote do governo dos Estados Unidos para tentar evitar uma quebradeira de bancos do país ao mesmo tempo surpreendeu e coroou um dia recheado de notícias assustadoras do setor financeiro global.

Com a maior queda em pontos diária da história, o índice Dow Jones despencou 6,98 por cento. O Nasdaq foi ainda mais longe, derretendo 9,14 por cento.

Bom, agora é esperar para ver o que acontece e fiquem de olho!!!

abraços e sorte,

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Ações da Petrobrás rompem tendência de baixa

Pessoal,

Segue analise feito sobre os papéis da Petrobrás.

"Desde seu topo histórico no dia 21 de maio, subseqüente ao bebê
abandonado de baixa - formação de análise técnica -, há praticamente quatro
meses as ações preferenciais da Petrobras (PETR4) não deslumbravam outro
horizonte senão o de queda.

Subsidiados por uma LTB (Linha de Tendência de Baixa), os papéis, durante o
longo período, não conseguiram ultrapassar a barreira imposta com
consistência. Até que depois de muito insistir, no dia 19 de setembro, os
ativos da estatal finalmente romperam a resistência com um volume elevado.

Muito mais que romper a LTB, as ações, conforme argumenta Marlo Ignatowski
Barcelos, analista da Investor, sinalizaram a mudança de sua tendência no
curto prazo, acompanhadas por um pivô de alta.

Forte resistência à vista
Perante a reversão de tendência para alta no curto prazo, as ações seguem
agora de encontro com a faixa entre R$ 36,00 e R$ 36,90, pontos classificados
como "fortes resistências" pelos analistas da Ágora Corretora.

Na visão da equipe da Focques Analistas Técnicos, o movimento de alta só
poderá ser sacramentado acima desta região, hipótese que provocaria um avanço
até os R$ 37,60, principal resistência do gráfico diário.

Tomando como base as retrações de Fibonacci, Barcelos prevê que os papéis da
estatal, após ultrapassarem 38% do movimento (R$ 36,90), deverão alcançar em
seqüência os R$ 39,15 e R$ 43,00.

Atenção para o suporte
Entretanto, a perda do suporte na casa dos R$ 33,00 poderá acenar para a
possibilidade de inversão da tendência dos papéis para queda, ao passo que
encontra logo abaixo, em R$ 32,56, a última chance de manter-se na tendência
de alta.

Confirmada a passagem pelo último patamar, as ações voltam a acelerar as
perdas, com próximo objetivo em R$ 30,00 e vista para um teste na mínima
deste ano, localizada na região dos R$ 27,00."

Fonte: Rafael de Souza Ribeiro - InfoMoney

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

O básico da Crise - ENTENDA

Ola pessoal,

Venho procurando e tentando deixar aqui no blog notícias e informações sobre a crise, o mercado etc.
Esta matéria muito interessantes, fala o básico e suficiente para enterdermos a crise.

Segue:

1. O que aconteceu de tão extraordinário?

O episódio começou quando o Departamento do Tesouro nacionalizou Fannie Mae e Freddie Mac, no dia 7 de setembro. Seus ativos combinados são de mais de US$ 5 trilhões (em torno de R$ 9 trilhões). Essas firmas ajudam a garantir a maior parte das hipotecas nos EUA.

No dia 15 de setembro, o maior pedido de falência da história dos EUA foi feito pelo Lehman Brothers. O Lehman tinha mais de US$ 600 bilhões (cerca de R$ 1 trilhão) em ativos e 26 mil empregados.

No dia 16 de setembro, o Federal Reserve (banco central americano) fez um empréstimo ponte para a maior empresa seguradora do mundo, a AIG. A empresa será enxugada com a venda de ativos nos próximos dois anos. O Fed nunca havia afirmado sua autoridade para intervir nesta escala, desta forma ou em uma companhia tão distante de sua autoridade supervisora.

2. Por que essas coisas aconteceram?

O denominador comum foi a incapacidade das firmas de conseguir financiamento. As razões, contudo, diferiram caso a caso.

Fannie e Freddie tinham um papel único na economia. Eles ajudavam a garantir hipotecas e patrocinavam essas garantias emitindo sua própria dívida, que era tacitamente protegida pelo governo.

As garantias do governo permitiram ao Fannie e ao Freddie assumirem uma dívida muito maior do que uma empresa normal. A princípio, eles também deveriam reduzir o custo hipotecários dos proprietários, mas, em vez disso, parecem ter usado sua vantagem para extrair altos lucros e expulsar o setor privado do mercado de hipotecas "regulares".

No último ano, tornou-se claro que seu estreito capital não era suficiente para cobrir as perdas das hipotecas de risco. A enorme quantidade de dívida espalhada teria causado colapsos em toda parte, no caso de um calote; então, o Tesouro anunciou que ia explicitamente garantir a dívida.

Entretanto, uma vez que a dívida foi garantida, nenhum investidor teve a disposição de ajudar a tamponar as perdas. Assim, o Tesouro teve que assumir as empresas.

A falência do Lehman aconteceu quando não podia nem mais pegar emprestado. O Lehman estava rolando ao menos US$ 100 bilhões (em torno de R$ 180 bilhões) por mês para financiar seus investimentos em imóveis, bônus, ações e títulos financeiros.

Por meses, investidores temerosos estiveram convencidos que as perdas imobiliárias do Lehman eram maiores do que admitia. Quando emergiram mais notícias ruins do mercado imobiliário, inclusive as perdas no Freddie Mac e no Fannie Mae, essa opinião espalhou-se.

Os custos dos empréstimos do Lehman aumentaram, e suas ações caíram. Com a ameaça iminente de rebaixamento de sua classificação de crédito, restrições legais impediriam certas firmas de continuarem a emprestar para o Lehman.

A AIG. teve que levantar dinheiro porque tinha assinado contratos de seguro de US$ 57 bilhões (cerca de R$ 102 bilhões) cujos pagamentos dependiam das perdas nos investimentos relacionados às hipotecas de risco. Apesar de seus principais negócios e outras subsidiárias estarem bem, esses contratos, chamados de credit default swaps (CDS), provocavam uma hemorragia.

Ainda havia a possibilidade de maiores perdas, se o mercado imobiliário continuasse a se deteriorar. As agências de classificação de crédito rebaixaram a dívida da AIG e os contratos de seguros exigiam que a empresa demonstrasse que tinha garantias para cumpri-los.

O segundo problema que a AIG enfrentava era que, se não conseguisse apresentar garantias, considerar-se-ia que tinha dado calote nos CDS.

Dado o enorme tamanho dos contratos e o número de partes envolvidas, o Fed decidiu que um calote da AIG provocaria um caos no sistema financeiro e causaria falências contagiosas. O Fed, então, emprestou US$ 85 bilhões (em torno de R$ 150 bilhões) para a AIG .

3. Por que o Tesouro e o Fed deixaram o Lehman falir, mas resgataram o Bear Stearns, Fannie Mae, Freddie Mac e a AIG?

O Bear Stearns foi resgatado por duas razões. Primeiramente, porque o Fed - que não é regulador do Bear - tinha informações muito imperfeitas sobre o que estava acontecendo na empresa.

O segundo problema era que as partes envolvidas em muitas transações do Bear não estavam preparadas para a falência súbita do Bear. O Fed argumentou que o resgate era um evento raro, que aconteceria uma vez a cada geração.

Quando o Bear foi resgatado, o Fed criou uma nova via de empréstimos para financiar outros bancos de investimento. Essa via foi modificada no dia 14 de setembro, para que pudesse agüentar uma falência contando com as proteções do código de falência. Assim, o Lehman vendeu ativos operacionais separadamente de seus títulos tóxicos lastreados em hipotecas.

Se o governo tivesse resgatado o Lehman, estaria negando a alegação que o resgate do Bear era extraordinário; também estaria admitindo que nem a nova via que montou nem os outros passos que tomou para tornar os mercados mais robustos eram confiáveis.

4. Eu não trabalho no Lehman ou na AIG e não tenho muitas ações. Há motivos para eu me importar?

A preocupação das pessoas é com a incapacidade coletiva das principais instituições financeiras de obterem financiamento.

Quando seus próprios fundos secam, as financeiras restantes ficam muito mais cautelosas em oferecer crédito para empresas normais ou indivíduos. Então, mesmo para as pessoas cujas circunstâncias não mudaram muito, o custo do crédito vai subir e será muito mais difícil de obtê-lo.

Isso retardará o crescimento.

5. O que significa "prosseguir" para o Fed e para o Tesouro?

Uma leitura razoável dos planos de resgate sugere uma regra simples: se uma firma está em vias de colapso e seus laços com o sistema financeiro significariam uma cascata de caos, a firma será salva. A falência será permitida apenas se o fracasso puder ser contido.

6. O que significa "prosseguir" para os mercados?

Depois do Lehman, as principais firmas de serviços financeiros devem compreender que precisam administrar seus próprios riscos com mais cautela. Isso inclui tanto garantir fundos adequados quanto ter mais cuidado na escolha de parceiros de negócios de confiança.

7. Quando essa confusão vai terminar?


A incapacidade de assegurar fundos de curto prazo fundamentalmente nasce da falta de capital. As maiores instituições financeiras estão coletivamente sem dinheiro, e mais é necessário para evitar falências ou vendas.

Fonte: Douglas W. Diamond e Anil K. Kashyap - Stephen D. Levitt (Freakonomics.com)

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Ações recomendadas para esta semana

Olá pessoal,

Seguem as ações recomendadas para esta semana (22 a 26/09/2008) e descrições das mesmas.



Por que essas sugestões?

* ALL

Para os analistas, a economia aquecida, produção recorde de grãos, criação de portos e elevados investimentos são os motivos para apostas no segmento ferroviário. E as ações da ALL se apresentam descontadas na Bolsa, acumulando queda superior a 24% no ano, o que se traduz em boa oportunidade de compra destes títulos.

* Randon

A receita líquida da companhia em agosto cresceu 18,5% em relação ao mês anterior. No acumulado do ano, a Randon registrou aumento de 22,6% em relação ao ano passado. Por isso, o desempenho da empresa suporta a expectativa positiva da corretora.

* Sadia

A Coinvalores acredita que a redução no preço dos grãos e a valorização do dólar frente ao real são fatores que vão favorecer as vendas da companhia. Por isso e pela expansão recente das operações da empresa, seus papéis são recomendados.

* Confab

Os analistas enxergam que o contrato de fornecimento de tubos para a Petrobras, no valor de US$ 114 milhões, é de grande peso para a empresa. Com ele, a carteira de pedidos da companhia aumentará 11%, daí a recomendação.

* Unibanco

O mercado tem especulado sobre a possibilidade do Unibanco adquirir os ativos da AIG no Brasil. A corretora acredita que o possível impacto negativo que a crise da AIG teria sobre o Unibanco está descartado, já que as operações no País são independentes e lastreadas no mercado nacional. Para ela, a aquisição é positiva ao banco.

Fonte: Infomoney

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Compra de ações da Petrobrás com o FGTS; mas Lula nega!

O governo estuda autorizar o uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para compra de ações da Petrobras, disse ontem o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, em entrevista à rádio CBN, confirmando informação publicada pelo jornal Folha de S. Paulo. "A Petrobras vai ter recursos para investir na prospecção do pré-sal, que tende a ser uma das maiores produções da história do Brasil", disse. Segundo Lupi, estudos sobre a retomada das aplicações ficarão prontos no fim deste ano.

O senador Delcídio Amaral (PT-MS), ex-diretor da Petrobras, disse que a idéia de retomar a aplicação do FGTS em ações da estatal já circula pelo governo há algum tempo. "É uma idéia simpática porque socializa o capital", comentou.
"É importante do ponto de vista político e bom para o trabalhador, pois as pessoas que aplicaram o Fundo de Garantia não se arrependeram."

Os trabalhadores foram autorizados a aplicar parte de seu saldo no Fundo em ações da Petrobras em 2000. De lá para cá, o rendimento acumulado é da ordem de 750%. Atualmente, o total aplicado em ações da Petrobras é de cerca de R$ 8,5 bilhões.

O governo, porém, ainda não bateu o martelo sobre a questão. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não quis se manifestar sobre o assunto.

Palavras do Presidente Lula sober o assunto:

"Eu acho abominável alguém fazer uma manchete irresponsável daquele jeito sem nunca ter conversado comigo e sem que eu nunca tivesse sequer pensado na idéia. Eu fiquei surpreso quando vi a matéria e acho isso irresponsabilidade. Eu acho irresponsável porque isso mexe com o mercado, mexe com ações, por uma coisa que eu nunca falei", afirmou o presidente nesta segunda-feira (22).

"Agora nos resta saber quem diz a verdade, lembrando que isto já foi feito no passado. Também que o o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, confirmava o estudo, por parte do governo"

Fonte: (Lu Aiko Otta e Vera Rosa-Agência Estado) e G1

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