sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Guerra dos Navegadores

O Discovery Channel exibiu um documentário muito interessante sobre a guerra dos navegadores.
No início da criação do Mosaic, IE (Internet Explorer) e Netscape, e da verdadeira guerra entre a Microsoft e a Netscape, em meados dos anos 90.
Diz a lenda que a Microsoft simplesmente destruiu a que seria uma das maiores empresas de internet, a Netscape, tudo isso para que o IE se tornasse o soberano da navegação.
Ainda sobre a lenda, dizem que Bill Gates ameaçou as companhias para que usassem somente o IE ou não venderia mais licenças do Windows para estes.

Muitos, como eu, viveram aquela época, e para quem não viveu, assista ao vídeo!



Abraços e boa sorte

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Windows Seven - Site oficial

Olá pessoal,

Depois do fracasso que foi o Windows Vista, (isto assumido até mesmo pela Microsoft, com o lançamento deste novo sistema operacional), já está disponível o site oficial do sistema.

A site ainda está em inglês mas até o lançamento oficial já terá bastante informação.

Clique aqui para acessar o site do Windows Seven.



Este post foi copiado descaradamente do blog do lança, nosso parceiro, rs

abraços e até logo

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Entrevista com Bill Gates

Pessoal, esta é um entrevista com Bill Gates, muito boa, acompanhe.

"Afastado de suas responsabilidades em tempo integral na Microsoft desde 27 de junho, Bill Gates, de 53 anos, dedica-se agora à fundação Bill & Melinda Gates, voltada para solucionar questões de saúde e de educação. Nesta entrevista, ele faz um balanço de suas realizações como empreendedor e discorre sobre o que espera realizar no mundo da filantropia.

O que pretende fazer daqui para frente? A maior mudança para mim – e que será, de fato, uma grande mudança – é que agora passo a me preocupar em descobrir meios para melhorar a vida dos mais pobres do planeta, quer suas necessidades te-nham a ver com educação, quer com a melhora da produção de alimentos ou tratamento médico de melhor qualidade. Não acho normal que as melhores invenções beneficiem apenas os 2 bilhões mais ricos: elas devem favorecer todos. Minha fundação se beneficia de uma riqueza que eu tive a sorte de ter, graças ao sucesso da Microsoft, e a repassa à sociedade, de modo que seu impacto seja o maior possível, principalmente para os 2 bilhões mais pobres do planeta. Meu amigo War-ren Buffett contribuiu com um aporte substancial de sua fortuna para a fundação.

Terei de me empenhar em tempo integral para conseguir atrair cientistas. Além disso, será preciso apostar em novas estratégias para ver o que funciona e o que não funciona. Sentarei à mesa com governantes do mundo rico para com eles discutir seus programas assistenciais, ou meios pelos quais poderemos trabalhar juntos para torná-los mais eficazes. É uma perspectiva que me enche de entusiasmo. Não é comum ter dois empregos tão bons: primeiro, na Microsoft, que foi ótimo, incrível mesmo, e agora essa nova atividade, tão interessante quanto a primeira.

Olhando em retrospecto, como o sr. avalia tudo o que fez? O que aconteceu me parece um pouco mágico. Sonhávamos com uma indústria de software e de ferramentas que dessem mais autonomia às pessoas. O computador pessoal tornou esse sonho realidade. Hoje temos uma indústria gigante de software, coisa que não existia 30 anos atrás. Temos 1 bilhão de pessoas que usam diariamente o PC. As possibilidades de uso dessa máquina são fenomenais.

Quando as pessoas se referem ao PC, pensam principalmente em produtividade. Talvez, mas eu penso no cego que tinha de esperar pela impressão dos textos em braille, e que agora pode surfar nas informações mais recentes da internet. Nas escolas, as crianças aprendem com mais facilidade graças ao computador. No trabalho, elaborar um documento não é mais uma tare-fa, e sim um serviço prestado ao consumidor. Há produtos que são feitos digitalmente, alterando drasticamente o custo e o tempo de produção. A Microsoft está no âmago de uma revolução que levou o software para o PC, para o celular, para o televisor e para o carro. A Microsoft ajudou milhares de empresas desse segmento a crescerem graças à plataforma criada por nós.

O sr. não se arrepende de nada? É claro que, olhando para trás, penso em algumas pessoas que recrutei, nas vezes em que agi de maneira inocente, nas aquisições que fizemos. Também penso nas coisas que poderíamos ter lançado mais cedo. Mas eu não mudaria nada, porque considero um sonho concretizado ter desempenhado um papel tão importante. Apren-demos no decorrer do processo, inclusive com nossos erros, porque fomos a primeira empresa a acreditar no computador pessoal. A indústria toda cresceu em torno do nosso sistema operacional Basic, depois com o MS-DOS e, por fim, com a família Windows.

Mas hoje o PC não é mais o centro de tudo. Estou me referindo ao software, e não ao PC, esse objeto incrível, que permitiu o surgimento da internet. Não devemos menosprezar o papel do PC, mas o que está em foco aqui é o software. Graças a ele, estamos revolucionando a TV, a forma como dirigimos nossos carros, a maneira de usar o celular. Ficamos propositalmente longe do hardware; no entanto, quando vemos esses novos computadores ultraportáteis desbancando os livros escolares, além de um grande número de PCs no local de trabalho, não podemos subestimar sua importância.

Mas a distribuição desse software evoluiu, interferindo no seu modelo de negócio. Houve grandes avanços nas interfaces gráficas e no alcance das aplicações pessoais permitindo ao usuário, por exemplo, enviar e receber planos de negócios a distância. Criou-se uma nova linguagem que nos permite fazer esse tipo de coisa. Tudo passa pela fibra óptica. Foi assim que a Microsoft surgiu, baseada na idéia de que os avanços nos segmentos de software e de hardware nos permitiriam ser mais ambiciosos. É por isso que, ao fundar a empresa, dizíamos sempre: “Um computador em cada casa e em cada mesa”.

Sua visão está se tornando realidade. Conseguimos prever algumas coisas que se concretizaram, e outras que deverão se tor-nar realidade nos próximos 20 anos. Grandes avanços continuarão a acontecer: reconhecimento de voz, tinta digital e lou-sas inteligentes ainda não são realidade – exceto no centro de pesquisas da Microsoft. Se um dia você nos fizer uma visita, ficará maravilhado. Por enquanto, essas coisas ainda são muito caras e sem grandes aplicações, mas é só uma questão de tempo.

Quanto tempo? Já há resultados práticos: o Microsoft Surface para touchscreens [telas que reagem ao toque do usuário] e o 3D para Nintendo. Com o Tell Me, pode-se pedir a um aparelho de telefone que disque um número. Contudo, ainda vai demorar uns dez anos até que todas essas interfaces estejam totalmente disponíveis. Nos Estados Unidos, os médicos já recorrem ao Tablet PC [computador ultraportátil equipado com uma caneta eletrônica] para tomar notas. Corretores de seguros utilizam fotos digitais e tinta eletrônica na elaboração de seus relatórios.

Que outras aplicações para essas novas interfaces o sr. imagina que haverá fora do segmento profissional? Não chegamos ainda ao ponto em que os estudantes, em vez de recorrer àqueles livros pesados, caros e desatualizados, poderão recorrer ao Ta-blet PC para fazer anotações em sala de aula, redigir, navegar pela internet. No entanto, todos os dias acordamos com uma pergunta na cabeça: que tipo de hardware e de software temos de ter para que isso se torne realidade? Sempre acre-ditamos que todo estudante deveria ter seu Tablet PC. Isso ainda vai demorar um pouco – será preciso criar programas específicos e contar com o apoio dos professores. Minha filha estuda em uma escola que há sete anos usa esse tipo de tecnologia.

Provavelmente o sr. teve alguma coisa a ver com isso. Em absoluto, pelo menos não pessoalmente. A Microsoft cuida disso. Mi-nha filha freqüenta essa escola há dois anos apenas. Contudo, experiências semelhantes estão ocorrendo em outros luga-res, como a Espanha, por exemplo. Em Cingapura, a experiência está bem avançada.

O ambiente competitivo mudou muito nos últimos 30 anos para a Microsoft. O sr. acha que o Google é a maior mudança com que sua empresa tem de lidar? Não. É como a eleição para presidente dos Estados Unidos: a cada nova eleição, dizem que se trata da mais importante da história do país. Isso é normal, porque o objetivo é mexer com as pessoas, deixá-las entusiasmadas, passar a elas a impressão de que se trata de uma escolha crucial. Já passamos por diversos momentos importantes na Microsoft. Criamos o Microsoft Office em meio a um ambiente competitivo muito difícil. Tivemos de vencer inúmeros desafi-os, e isso é uma das coisas bonitas nesse setor: é tão fácil abrir uma empresa porque, com o volume gerado pelas plata-formas da Microsoft, é possível comercializar produtos a um custo extremamente baixo, mas como seu volume é alto, há espaço para empreendimentos importantes.

Isso também significa mais concorrência para a Microsoft. É normal ver o surgimento de novas empresas com soluções muito específicas ou idéias radicais. A maior parte desses negócios não prospera. Outros, porém, se tornam bem-sucedidos. A concorrência sempre foi dura. A Microsoft atua em inúmeros mercados diferentes: banco de dados de sistemas, telefoni-a, videogames. Não temos um concorrente único. Na Microsoft, cada grupo sabe o que tem de fazer e está ciente de que seu trabalho produzirá um enorme progresso quando comparado ao que já existe.

Pode ser, mas desta vez o Google representa uma séria ameaça ao seu negócio. Não creio. A Microsoft atua nos seguintes seg-mentos: software, banco de dados, serviço de mensagens instantâneas. O Google não atua em nenhum deles. Na verdade, seu sucesso se baseia em uma coisa apenas: nos links patrocinados estampados nas páginas do seu mecanismo de bus-ca. O Google fez uma coisa incrível, é líder no seu segmento, mas espero que as pessoas sejam favoráveis à concorrência nesse setor, porque temos uma equipe brilhante que, diariamente, ao chegar à empresa, pensa em criar algo melhor.

O sr. acha que pode desafiar o Google nesse mercado? Estamos dispostos a investir e a apresentar novas idéias. Hoje, o seg-mento de busca na internet oferece links ao usuário. O usuário não quer links, quer respostas. A tecnologia pode ser me-lhorada. Quanto ao resto, o Google não conseguiu se impor nos mercados onde atua, mas consegue entrar neles graças aos lucros que obtém com as buscas feitas pelos usuários na internet.

Onde é que a Microsoft encontra os profissionais de que necessita atualmente para fazer frente a esses desafios? Procuramos profissionais de perfis variados, seja na área técnica, em marketing ou finanças. Contudo, o coração da empresa, obviamente, é a programação de software. Esse é o nosso diferencial: somos a maior empresa de software do mundo e nos sujeitamos a muitos riscos.

E dentro da empresa? É claro que temos pesquisadores fabulosos em Redmond, nosso quartel-general no estado de Washington. Acabamos de inaugurar um centro em Boston, temos outro na Califórnia. Estamos também na China e na Índia. A Microsoft está presente em todas as principais localidades. Fomos eleitos a melhor empresa para trabalhar. Se você contra-ta pessoas inteligentes, outras igualmente inteligentes também vão querer trabalhar na sua empresa. Nossas equipes de pesquisas se beneficiam dessa dinâmica. Fomos os primeiros a criar centros de pesquisa na China e na Índia.

Como é a relação da empresa com as principais universidades? Queremos ampliar nossa relação com as universidades. Que-remos derrubar barreiras. Isso é muito importante para nós porque boa parte da inventividade e das diversas experiên-cias ocorrem nas maiores universidades do mundo. Temos de atingi-las, trabalhar com elas para que tenham condições de financiar alguns de seus projetos, acolhendo também de bom grado seus alunos em nossos laboratórios. Praticamen-te um quarto de todos os candidatos ao doutorado em ciências do software passam algum tempo nos laboratórios de pesquisa da Microsoft.

Como o sr. está lidando com a escassez de engenheiros? O número de pessoas que opta por disciplinas científicas vem caindo em vários países. Na China e na Índia, porém, esse contingente vem aumentando. Isso significa que esses estudantes, futuramente, no momento em que forem procurar emprego, se sentirão tentados a mudar de país. Contudo, as políticas de imigração estão cada vez mais restritivas. Portanto, parte desse setor ficará na Ásia, onde estão os mercados de amanhã.

Como o sr. organizará seu tempo? Não vou abandonar a Microsoft, mas pretendo me dedicar em tempo integral à fundação."

Fonte: Época Negócios

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

A reação dos investidores - Fotos


É até engraçado, mas não é brincadeira.
Foi criado um blog, o "THE BROKERS WITH HANDS ON THEIR FACES BLOG", que mostra fotos de pessoas fazendo aquela cara perto dos índices na crise, a cada gráfico, queda é uma expressão diferente.

Acima está um exemplo, para ver todas no blog clique aqui!

A tradução do título do blog é algo como "Os Corretores com as mãos na cara", mas acredito que no "brasileiro" a tradução seria "Agora fudeu", com o perdão da palavra.

Espero não ver nenhum leitor do blog nesse tipo de foto, rs.

abraços e fiquem com Deus.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Para refletir - " A Crise "

A CRISE


Um homem vivia à beira de uma estrada e vendia bons cachorros quentes.
Ele se preocupava com a divulgação do seu negócio e colocava cartazes
pela estrada; oferecia o seu produto em voz alta e o povo comprava. As
vendas foram aumentando e, cada vez mais, ele comprava o melhor pão e
a melhor salsicha. Foi necessário também adquirir um fogão maior, para
atender à grande quantidade de fregueses. E o negócio prosperava. Seu
cachorro quente era o melhor de toda a região!

Vencedor, ele conseguiu pagar uma boa escola ao filho. O menino foi
estudar Economia numa das melhores faculdades do país. Finalmente, o
filho já formado, voltou para casa e, notando que o pai continuava com
a vidinha de sempre, teve uma séria conversa com ele:

- Pai, então você não ouve rádio!? Você não vê televisão e não lê
jornais!? Há uma grande crise no mundo! A situação do nosso país é
crítica! Está tudo ruim! O Brasil vai quebrar!

Depois de ouvir as considerações do filho "estudado", o pai pensou:
"bem, se meu filho estudou Economia, lê jornais, vê televisão, então
só pode estar com a razão. "Com medo da crise, o pai procurou um
fornecedor de pão mais barato (e, é claro, pior) e começou a comprar
salsicha mais barata (que também era pior). Para economizar, parou de
fazer seus cartazes de propaganda na estrada. Abatido pela notícia da
crise, já não oferecia o seu produto em voz alta. Tomadas todas essas
"providências", as vendas começaram a cair... e foram caindo,
caindo... e chegaram a níveis insuportáveis. E o negócio de cachorro
quente do velho, que antes gerava recursos até para fazer o filho
estudar Economia, quebrou.

O pai, triste, então falou para o filho.

- Você estava certo, meu filho, nós estamos no meio de uma grande crise.

E comentou com os amigos, orgulhoso:

- Bendita a hora que eu fiz meu filho estudar Economia. Ele me avisou
da crise...


F I M

O texto original foi publicado em 24 de fevereiro de 1958 em um anúncio
da Quaker State Metais Co. Em novembro de 1990 foi divulgado pela
agência ELLCE, de São Paulo.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Tudo sobre a Crise - Ótimo

Ola pessoal,

Para quem gostaria de saber mais detalhadamente sobre a crise, estou postando um link de uma matéria feita pela revista Época com 38 perguntas sobre a crise, as perguntas variam de "onde começou, se compara a crise de 1929, duração, demissões e até se alguém irá preso (adorei essa pergunta).
Como a matéria é muito extensa vou mostrar aqui as perguntas feitas e colocar o link para quem quiser ler. Vale a pena, é muito boa, a revista Época como sempre fazendo ótimo trabalho.

1. Como a crise começou?
2. Por que ela é tão grave?
3. Qual é o tamanho da crise?
4. Qual será seu custo?
5. Faz sentido comparar esta crise com a de 1929?
6. Quanto tempo ela vai durar?
7. Qual é o efeito da globalização?
8. Qual será o efeito no Brasil?
9. Haverá muito estrago?
10. Por que o Brasil está mais protegido hoje?
11. O que é preciso fazer para resolver a crise?
12. Qual é a lógica do plano de salvamento americano?
13. Ele vai acabar com a crise?
14. Por que houve tamanha resistência à aprovação do pacote?
15. O plano americano é igual ao Proer brasileiro?
16. Por que alguns bancos são socorridos e outros não?
17. Será que mais bancos ainda vão quebrar lá fora?
18. Quem ganhou e quem perdeu com a crise?
19. Por que os bancos emprestavam dinheiro a quem não podia pagar?
20. O mercado de capitais tinha se transformado em fonte de recursos para as empresas brasileiras. E agora?
21. As empresas vão manter seus projetos de investimento no Brasil?
22. As exportações serão prejudicadas?
23. Por que o dólar subiu tanto? É hora de comprar?
24. Qual será o impacto da crise na inflação?
25. As empresas vão demitir?
26. O que devo fazer com meus investimentos agora?
27. Quando a Bolsa voltará a subir?
28. Como ficam os juros?
29. O ouro não é uma boa opção nos momentos de crise?
30. Como ficam minhas dívidas?
31. Os bancos continuarão a financiar as compras de casas e carros?
32. Quem é o culpado pela crise?
33. Alguém vai para a cadeia?
34. A crise poderia ter sido evitada?
35. O sistema financeiro precisa ser mais regulado?
36. Quem vai pagar pelos prejuízos?
37. Essa crise pode mesmo significar o fim da hegemonia americana?
38. O que vai mudar no mundo depois da crise?

Bom, espero que leiam e aproveitem.
Abraços

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

E agora Bovespa?

Boa noite pessoal,

Bom, o que falar né? Comentários? Sugestões? Críticas?

A bovespa depois de um inicio de semana animado, refletindo o otimismo das bolsas americana e europeias, fechou hoje (15/10) em baixa de 11,39%.
Absurdo, tivemos o quarto Circuit Break* em menos de 15 dias, e a maior queda em dez anos, já temos perda acumulada é de 25,65% no mês.

Depois do pacote de ajuda aos bancos norte americanos, também vimos ajuda aos bancos da europa. O Brasil onde disseram que não seria atingido (não vou entrar em detalhes pois temos leitores irritados quando falamos do governo), também tivemos ajuda do Banco Central, compra de dólar pra segurar a moeda aqui e liberação de dinheiro.

Outro ponto é que agora, nos EUA, há dinheiro, mas não há confiança. Se os bancos não emprestarem o dinheiro, melhorar o financiamento, ou seja, não fizer este dinheiro circular, não vai adiantar nada, eu só espero que isso se resolva com o tempo (espero que pouco tempo).

Acentuando a tristeza de hoje estão as quedas das nossas vedetes, a Vale (VALE5, VALE3) e Petrobras (PETR3, PETR4). Nos papéis preferenciais cairam cerca de 15% e 12% (Vale e Petr respectivamente)
Para termos uma noção do que elas representam, as duas ações somam 28% do cálculo do índice Ibovespa.

Mas nem tudo é culpa da crise, parte da queda de hoje, foi a realização de lucros depois da disparada das ações no inicio da semana.
Outra questão é o preço dos Commodities (petróleo, minérios, matérias-primas em geral, etc), que vem caindo.

E o dólar? O dólar nem vou comentar tanto, vide o post anterior, rs.

Bom, é isso!
Abraços e Sorte.

Por Adriano Faria


*Circuit Break: Interrupção dos negócios da bolsa quando queda atinge 10%


Fonte: Informações diversas, revistas, jornal, internet.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Entrevista com o Dólar... Muito bom!!!

Bom dia pessoal,

Encontrei esta matéria muito bem feita e bem humorada, onde se pode entender um pouco a reação do dólar, seus altos e baixos e ele perante a crise norte americana!


"Não é justo." A entrevista mal começou e ele já está reclamando - deve ser um momento de baixa dele, o Dólar, o personagem mais importante desta semana neste e em qualquer país deste planeta (nos outros, sabe-se lá). E, afinal, alternar momentos de alta com momentos de baixa é com ele mesmo - se você acompanha o noticiário econômico, sabe do que eu estou falando. Afinal, quantas vezes meste ano a manchete do jornal que você assina dizia algo como "baixa do Dólar (...)" ou "alta do Dólar (...)", normalmente seguido por um enunciado tão catastrófico que parece ter sido retirado do último livro da "Bíblia", "Apocalipse".

Verdade seja dita: não é de hoje que o Dólar é alvo de uma enorme perseguição por parte da imprensa. Há centenas de vezes mais jornalistas preocupados com o desempenho diário do Dólar do que paparazzi atrás de atrizes ou cantoras que têm como hobby adotar órfãos de países pobres.

A vida do Dólar não é fácil. É muita pressão: Bancos Centrais do mundo inteiro aumentando e diminuindo juros, sem falar no conturbado relacionamento do Dólar com sua senhora, a Bolsa de Valores. Por isso, o Editor do UOL Tablóide, sempre democrático, resolveu dar voz a esse peculiar personagem, o que mais rende notícias por dia em qualquer jornal do mundo, mas que injustamente nunca foi parar na capa de uma "Caras" da vida, por exemplo.

Editor do UOL Tablóide - E aí?
Dólar - Indo, Editor. Essa vida não tá fácil.

Editor do UOL Tablóide - Tenho visto pelas colunas de fofoca, digo, pelos jornais econômicos. Afinal, por que tanto sobe e desce? Num momento, você está em alta, no outro, despenca de repente. Você não busca um pouco de estabilidade em sua vida?
Dólar - Busco, claro. Mas não é fácil. Meu humor flutua muito. O meu e o de Mercado, que trabalha comigo e que é, informalmente, meu chefe. É difícil ficar numa boa tendo que trabalhar com alguém tão complicado quanto ele. O Mercado parece que tem múltiplas personalidades, sei lá... É uma verdadeira Torre de Babel em uma pessoa só!

Editor do UOL Tablóide
- E essa instabilidade não te afeta o relacionamento com sua senhora, a dona Bolsa de Valores?
Dólar - Nosso relacionamento é estranho. Geralmente, quando estou em alta, animado, ela está em baixa, deprimida. E vice-versa. Entretanto, não conseguimos viver um sem o outro.

Editor do UOL Tablóide
- E o que você acha da completa ausência de privacidade na sua vida? Qualquer alteração no seu humor e bum, todos os jornais manchetam, todo mundo fica sabendo, os analistas comentam, dão pitaco.
Dólar - Não é justo. (Respira fundo, tentando se controlar, mas claramente está entrando em um momento de baixa.) Às vezes, desconfio que haja um pouco de xenofobia. Veja você: o Real é tão perseguido assim? Você não acha que vocês brasileiros se preocupam demais com o dinheiro alheio?

Editor do UOL Tablóide
- Para ser sincero, não sei se esse é um problema brasileiro. Afinal, o senhor é mais popular que o Brad Pitt e o Ronaldinho. Testei no Google: 28.800.000 citações para Brad Pitt; 24.000.000 citações para o Ronaldinho; 45.600.000 para dólar! O senhor é um fenômeno.
Dólar - Ora, ora... (Sorri orgulhoso e passa a mão no peito tentando se controlar, mas claramente está entrando em um momento de alta.) Assim o senhor me encabula!

Editor do UOL Tablóide - Uma última pergunta: por que o senhor não procura uma ajuda profissional para tentar conter essa instabilidade? Um psiquiatra, uns prozacs, um auxílio religioso?
Dólar - Já tentei de tudo, meu amigo, já tentei de tudo. Mas se você acha que o mundo dos artistas é volúvel, glamoroso e perigoso, é porque você não conhece o mundo do dinheiro...

Fonte: UOL

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Para descontrair!

Boa tarde pessoal,

Como todo mundo o brasileiro sempre consegue tirar sarro e fazer piada de tudo.
Desta vez foi com a crise norte americana, onde até as cédulas de dólar estão assutadas.





Espero que em breve esta nota esteja sorrindo :)

abraços...

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

A crise nos afeta? Lula diz que não!!!

Os primeiros sinais da atual crise financeira mundial surgiram em 2004, quando devido a alta dos juros nos Estados Unidos, houve um aumento da inadimplência no mercado imobiliário americano. Esta crise no mercado imobiliário está diretamente relacionada com a inadimplência em empréstimos do tipo subprime (crédito de risco hipotecário), que se alastrou para várias instituições financeiras que quebraram.

O resultado foi que, com a falência destas instituições, houve uma crise de confiança no mercado e os bancos congelaram os empréstimos para evitar calotes.

A crise no setor imobiliário norte-americano prosseguiu pelos anos seguintes com perdas significativas em título ligados a hipotecas. Mas o momento mais agudo ainda estaria por vir. No início de setembro, as empresas hipotecárias americanas Fannie Mae e Freddie Mac revelaram que poderiam quebrar e receberam uma ajuda financeira do Tesouro Americano, que procurava contornar a situação.

Em seguida, o banco Lehman Brothers, que não obteve a ajuda do governo norte-americano pediu concordata. A venda do Merrill Lynch ao Bank of America, a ajuda bilionária à seguradora AIG, e a venda do Wachovia ao Citigroup, completaram o quadro de agravamento da crise. Quedas expressivas no mercado financeiro mundial e no índica Dow-Jones revelaram a gravidade da situação do sistema financeiro.

O presidente George W. Bush reconheceu que sem uma ajuda do Tesouro Americano, seria impossível debelar os efeitos nocivos da crise. Mas a rejeição pelo Congresso norte-americano do pacote de US$ 700 bilhões parecia mostrar que a solução não iria ser tão simples. Mesmo com a aprovação da ajuda, após apelos do presidente Bush e dos candidatos à presidência dos Estados Unidos, as perdas nos mercados financeiros mundiais prosseguem. E o mundo se pergunta: aonde nos levará esta crise?

Esta crise nos afeta?

Apesar do presidente Lula dizer que os fundamentos da economia brasileira estão sólidos e que a crise norte-americana é um problema de George W. Bush, na verdade, a crise pode nos atingir.

"Bom, falar dessa maneira só poderia vir do Lula mesmo, e desde quando ele entende de economia, mercado de capitais? Sequer deve saber usar uma calculadore científica. Com certeza deve ter ouvido do ministro da fazenda dizer que o Brasil é sólido, não será afetado, etc; e pensou, vou repetir isso, achei legal, mas a verdade é que ele não deve entender absolutamente nada do que está acontecendo.
Me perdoem os Petistas, mas não irei falar bem de uma marionete ignorante pra agrader ninguém."


A dificuldade de se obter dinheiro, uma das marcas desta crise de confiança, pode fazer com que empresas e bancos não consigam captar recursos através de empréstimos no exterior. Com menos linha de crédito, algumas empresas podem diminuir a produção e novas contratações, o poderia diminuir o ritmo da economia e aumentar o desemprego.

Outro efeito pode ser uma diminuição dos empréstimos para pessoa física, o enfraquecimento das exportações e o aumento da inflação e a redução do poder de compra com a alta do dólar.

Warren Buffett e o período de crise

As frases mais célebres de Warren Buffett assumem simplicidade tamanha que parecem até triviais; são óbvias demais para um investidor com o mínimo de experiência. Mas não adianta criticar. É só o oráculo de Omaha abrir a boca que todos os olhos do mercado se arregalam. Melhor dizendo, todo mundo quer ouvir o que o mega-investidor tem a dizer.

Para provar, basta avaliar os dados iniciais de sua mais nova biografia autorizada. Escrita por Alice Schroeder e intitulada "The Snowball: Warren Buffett and the Business of life" - A bola de neve: Warren Buffett e o negócio da vida, na tradução livre -, a história do bilionário norte-americano chegou ao topo das vendas nos Estados Unidos em poucos dias após sua publicação. Somente o período que sua autora passou com o oráculo lhe rendeu uma maratona de entrevistas às redes de televisão norte-americanas e publicidade extra para seu lançamento.

Exatamente este jeito simples de Buffett que o torna tão interessante para os mercados. Sua história de inegável sucesso o torna gabaritado como ninguém para comentar o desenrolar das Bolsas de Valores, especialmente os períodos de crise. Isso porque grande parte de sua fortuna, estimada em torno de US$ 50 bilhões, se deve exatamente à sua capacidade incomparável de administrar um momento turbulento do mercado.

Para enfrentar a crise
E com uma crise que encontra precedentes históricos no famoso crash de 1929, Buffett voltou às compras. Se a escrita novamente se realizar, seus aportes no banco Goldman Sachs e na gigante industrial General Electric devem render uns bilhõezinhos extras a sua fortuna.

Mas qual o segredo de Buffett na crise? Na verdade são três. Buffett adota três lemas como fundamentais para enfrentar o período de turbulências. Novas frases para uma lista de pensamentos simples, mas memoráveis.

Três mandamentos
Segundo a autora da biografia, a primeira lição trata recurso associado a comportamento: "Cash combined with courage in a crisis is priceless" - dinheiro combinado com coragem, na crise, não tem preço. São os dois fatores essenciais para começar a traçar sua estratégia frente à crise.

Em seguida, Buffett afirma para o investidor: "Dont invest in things you don't understand" - não invista em coisas que você não entende. Este pensamento remete ao boom das tecnológicas no início da década de 1990. Sem saber a natureza das atividades daquelas empresas, o mega-investidor preferiu fica de fora.

Para finalizar, algo mais filosófico: "Don't try to catch a falling knife until you have a handle on the risk" - não tente segurar uma faca em queda, a menos que saiba do risco.

Com coragem o suficiente, dinheiro para investir e sabendo aonde vai se meter, um mínimo de cautela não faz mal a ninguém.

Fonte: Infomoney por Roberto Altenhofen Pires Pereira

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Petrobras lidera indicações para outubro

"Blue chips" como Petrobras e Vale continuam entre as principais recomendações para a Carteira Valor. A estatal do petróleo lidera, com seis indicações no mês. A explicação está no fato de essas empresas terem apanhado bastante com a saída dos estrangeiros, tornando-se verdadeiras pechinchas. E como estão entre as mais líquidas da bolsa, são as primeiras a se beneficiar com uma recuperação do mercado.
Projeções da corretora Concórdia indicam um preço/lucro (P/L, que dá uma idéia do tempo de retorno) para o papel preferencial (PN, sem voto) da Petrobras de 7,8 em 2009. No caso da Vale PNA, que recebeu duas indicações, o P/L projetado é de 6. Múltiplos bastante atraentes, levando em conta um P/L médio nos últimos dez anos de 10,5 para a Petrobras e de 8,8 para Vale, destaca o chefe de análise da Concórdia, Eduardo Kondo.
"Petrobras e Vale são grandes companhias, com resultados consistentes, e mesmo com uma desaceleração mundial, o lucro delas não será reduzido drasticamente", destaca Kondo. Até porque são empresas líderes e, de certa forma, monopolistas, avalia. Para 2009, o analista trabalha com alta dos lucros de 30% para a Petrobras e de quase 47% para a Vale. Kondo lembra ainda que as companhias anunciaram investimentos significativos até 2012. "Na pior das hipóteses, não há investimentos, mas a demanda atual tem condição de absorver a produção."

O estrategista de pessoa física da Itaú Corretora Fábio Anderaos de Araújo ressalta que o momento é bastante propício para a Petrobras, já que os preços de petróleo estão oscilando menos e seu resultado deverá ser beneficiado pela alta de combustíveis no terceiro trimestre. O risco, no entanto, é o governo decidir pela criação de uma nova estatal para a exploração dos campos do pré-sal, ressalta a analista da SLW Kelly Trentin.
Na avaliação de Araújo, do Itaú, a Vale deve sofrer com notícias ruins. A tentativa de negociar um aumento adicional de preços do minério com os chineses no olho do furacão foi um erro estratégico, diz. Além disso, a queda nos preços do níquel prejudica a empresa.
Entre as ações de siderurgia indicadas em outubro, CSN foi substituída por Gerdau, com duas indicações. Usiminas permaneceu, com duas recomendações. As siderúrgicas, em geral, são beneficiadas pelo mercado interno ainda aquecido. A saída da CSN está muito ligada ao temor de que ela tenha tido perdas significativas com contratos de derivativos. "Tiramos da nossa carteira empresas (como Aracruz e CSN) que podem ter perdido dinheiro em operações irresponsáveis", diz o analista da Link Investimentos, Celso Boin.

IPO Visanet - Últimas notícias

VisaNet afirma que não suspendeu sua oferta inicial de ações em análise na CVM

Negando as informações circulantes no mercado pela manhã, a VisaNet afirmou nesta quarta-feira (1) que não suspendeu seu pedido de análise de oferta inicial de ações na CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

"A administração da Companhia Brasileira de Meios de Pagamentos (VisaNet Brasil) informa que continua trabalhando no processo de oferta pública normalmente", disse a empresa à InfoMoney.

De acordo com a legislação da CVM, a VisaNet está em período de silêncio e não pode prestar maiores informações sobre o assunto, como ocorre com as companhias em período de análise de oferta.

Entrada de pedido de análise da VisaNet

A VisaNet entrou com o pedido de análise de oferta secundária de ações na CVM no final de agosto deste ano. Desde o IPO (Initial Public Offering) da Redecard (RDCD3), sua maior concorrente, o mercado esperava pelo pedido de abertura de capital da empresa.

Caso a operação seja aprovada pela autarquia, a oferta consistirá na distribuição secundária de ações ordinárias, sendo o coordenador líder da oferta o Banco Bradesco de Investimentos. A entrada com o pedido de análise de oferta na CVM é a primeira etapa para que uma empresa distribua suas ações na Bolsa.

Perspectivas do mercado
A exemplo do que ocorreu no IPO da Redecard, que captou R$ 4,6 bilhões, os analistas esperam que a emissão de ações da VisaNet tenha uma captação relevante, mesmo com as atuais turbulências nos mercados globais causadas pelos desdobramentos da crise norte-americana do subprime.

Caso a oferta se realize, a previsão é de que ela possa ficar entre as cinco maiores da história do mercado de capitais brasileiro. A operação da Visa International na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) surpreendeu os investidores em março deste ano.

Na época, mesmo frente a um cenário turbulento por conta da crescente preocupação de recessão na maior economia do mundo, volatilidade nas bolsas e graves problemas em instituições financeiras, a rede de cartões de crédito captou US$ 17,9 bilhões.

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