sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Certificado digital de ações

A bolsa de valores lança facilidades para o acionista, o certificado digital de ações. Acompanhe:

A partir de hoje (30/01/2009) está mais fácil para o acionista provar a posição no capital de uma companhia na hora de exercer o direito de voto nas assembléias. A BM&FBovespa anunciou ontem o início do funcionamento de um sistema eletrônico para se obter o certificado de propriedade de ações. É esse documento que garante o direito de participação nas reuniões e também define com qual quantidade de papéis o investidor votará.
Até então, o investidor precisava ir até o custodiante de suas ações pedir tal documento. A instituição, por sua vez, solicitava para a bolsa essa informação, pois é na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC) que os dados ficam armazenados. O processo exigia, além de deslocamento, uma espera que podia superar 15 dias na temporada anual de assembléia - época em que o serviço é muito demandado.
A iniciativa da BM&FBovespa foi motivada por solicitação feita pela Associação de Investidores no Mercado de Capitais (Amec) , no ano passado, após avaliar a temporada de assembléias gerais de 2008 e verificar espaço para melhorias. Agora, basta que o acionista ou fundo solicite o documento ao custodiante, que pode responder quase imediatamente com uma versão eletrônica do certificado.

Amarilis Sardenberg, diretora executiva das clearings depositárias e de risco da BM&FBovespa, diz que a medida é apenas um primeiro passo. A idéia agora é formar um grupo de trabalho para discutir outras melhorias para facilitar a participação em assembléias.
Na avaliação de Luiz Fernando Figueiredo, presidente da Amec, ao facilitar a atuação será possível elevar a presença dos minoritários nas reuniões e, com isso, ampliar a atividade deles nas companhias.
De acordo com Edson Garcia, superintendente da Amec, o objetivo é que no futuro, com a contínua evolução tecnológica, o investidor não precise levar o certificado à reunião. A própria companhia poderá acessar o sistema e verificar a posição de papéis desse acionista.

Fonte: Valor Econômico

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Dicas de Investimentos para 2009

Boa tarde,

Para quem pretende fazer algum investimento não tão alto com mais segurança em 2009, a Você S/A fez uma matéria sobre onde e como investir entre R$ 500 a R$ 10000 reais.
Veja as informações e escolha a sua, boa sorte!

500 REAIS
Onde investir: Poupança
Por quê: Quem investe na poupança não deixa o dinheiro parado na conta corrente e fica livre da cobrança do Imposto de Renda (IR). O dinheiro pode ser sacado sem perder a rentabilidade. “Se o investidor não usar o dinheiro da poupança em um ano, ele pode transferir uma parte para a renda fixa, onde a rentabilidade é maior”, diz o consultor financeiro Augusto Sabóia, da Sabóia Advisors, de São Paulo.
Rentabilidade: A poupança rende cerca de 0,5% ao mês mais a variação da Taxa Referencial (TR).

1 000 REAIS
Onde investir: Tesouro Direto
Por quê: Esses papéis são usados para financiar a dívida do governo e pagam ao investidor uma taxa de juro. Há vários tipos de títulos — os prefixados, os pós-fixados e os indexados a índices de inflação são os mais comuns. Você só consegue comprar títulos do Tesouro por meio de uma corretora, que cobra taxas que podem chegar a 5%. Há também a cobrança de 0,4% ao ano sobre o valor do título, feita pela Câmara Brasileira de Liquidação e Custódia. “No Tesouro Direto os títulos de longo prazo são vantajosos, mas no curto prazo é necessário que o investidor entenda um pouco mais sobre o que está comprando”, diz o consultor José Taboada Estevez, da Fabiano Calil Consultoria, de São Paulo. O Tesouro Direto vende pela internet www.tesourodireto.gov.br
Rentabilidade: Um título Nota do Tesouro Nacional série B (NTN-B) com vencimento em 2013 vai garantir ao investidor juros de 9% ao ano mais a variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o índice oficial da inflação.

2 500 REAIS
Onde investir: Certificado de Depósito Bancário (CDB) pós-fixado e fundos DI
Por quê: As taxas de juro dos CDBs subiram bastante desde o começo da crise financeira internacional e se tornaram uma boa alternativa de investimento. Já os tradicionais fundos DI seguem a variação da taxa básica de juros da economia, a Selic, que está em 13,75% ao ano, e continuam um porto seguro para os investidores tradicionais. “Esses investimentos são boas opções para quem não quer volatilidade e tem baixa tolerância a risco”, diz Eduardo Jucervic, superintendente de investimentos do Banco Real, em São Paulo.
Rentabilidade: Variam de banco para banco. Em média, os CDBs pós-fixados ficam em 1,07% ao mês. E os ganhos dos fundos DI ficam em 1,04% ao mês.

5 000 REAIS
Onde investir: Previdência privada
Por quê: Você pode escolher entre os planos Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre). O que vai definir a sua escolha é o sistema de tributação. No PGBL você pode abater até 12% das contribuições anuais no Imposto de Renda. Quem tem 40 anos vai precisar fazer mensalmente depósitos de 1 500 reais para chegar aos 65 anos com uma aposentadoria mensal de 15 000 reais.“O indicado é conversar com o gerente do banco para saber qual o valor ideal que você deve investir para realizar seus sonhos no futuro”, diz José Roberto Ferreira Savóia, professor de fi nanças da Faculdade de Economia e Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo.
Rentabilidade: Planos de previdência arrojados, que investem em ações, podem ter rendimento mensal de 2,5%. Já as aplicações mais conservadoras podem render até 1,20% ao mês.

10 000 REAIS
Onde investir: Ações
Por quê: A crise financeira derrubou o preço das ações da maior parte das companhias. A pechincha pode ser uma boa hora para os investidores que têm sangue frio. Os especialistas financeiros dão algumas dicas. A primeira é investir em ações de empresas que pagam bons dividendos. Bons exemplos são as companhias dos setores de energia elétrica, que têm receita certa com as tarifas, e também nos papéis dos bancos. Outra dica é sempre diversificar as aplicações e investir em ações de companhias consideradas sólidas, como Vale e Petrobras.
Rentabilidade: Com a volatilidade do mercado financeiro, o preço das ações pode variar muito de um dia para o outro. “Neste momento, não há como prever um cenário de rentabilidade para as ações”, diz Augusto.

Fonte: Você S/A

Obama reacende esperança

Mais de uma semana após sua posse, o novo presidente dos EUA, Barack Obama, continua mostrando que não foram em vão as esperanças que pessoas do mundo inteiro depositaram em seu mandato. Ontem, a expectativa de que um novo pacote de resgate ao sistema bancário esteja prestes a sair do forno animou muito os mercados. O Índice Bovespa chegou a subir mais de 4% e fechou em alta de 3,95%, aos 40.227 pontos. É a primeira vez desde o dia 9 que o índice fecha acima dos 40 mil pontos.
Mesmo ainda sendo muito cedo para cantar vitória, a sensação que se tem é de que o mercado caminha vagarosamente para uma recuperação. O pano de fundo é a idéia de que o novo governo americano está com todo gás possível para debelar a profunda crise em que o mundo se encontra. Os primeiros sinais também são de que as medidas da nova equipe parecem bem mais coerentes do que as do governo de George Bush. "Os ativos já colocaram nos preços a desaceleração global; a partir de agora, há muito mais chances de refletirem toda a 'mão na massa' que o presidente Obama está mostrando", diz o economista-chefe da corretora Ágora, Álvaro Bandeira.
Ele faz a ressalva, no entanto, de que esta ainda não é uma flagrante tendência de alta, já que a economia continua bastante fragilizada. "O mais provável é que a bolsa fique estagnada, com um leve tom de recuperação." Dessa forma, os preços irão aos poucos galgando níveis mais altos, mas sem nenhuma mudança drástica, até porque não há clima para isso.
"O mercado está dando sinais de que pode estar voltando para um cenário de mais racionalidade, em que há uma separação entre as ações boas e as más", diz o sócio da Leblon Equities Pedro Rudge. Desde que a crise se agravou, em meados do segundo semestre de 2008, todos os ativos foram postos num mesmo saco, não importando seus fundamentos específicos.

Uma nova explicação para a Petrobras
As ações da Petrobras continuam firmes, à despeito de todos os comentários negativos sobre seu enorme plano de investimentos para os próximos anos. Ontem, as ordinárias (ON, com voto) subiram 7,40%. Em meio a tantas dúvidas, surge nova explicação para o fato de as ações não caírem. O plano de investimento ambicioso seria uma forma de o governo, por meio da companhia, sinalizar neste momento delicado que confia na rápida recuperação da economia. Após cumprir a missão de acalmar o psicológico dos investidores, a direção da companhia teria plena autonomia para colocar em prática apenas o que julga importante dentro do megaplano. "O mercado entendeu a estratégia e se acalmou", diz um analista.
As ações de construtoras lideraram as altas de ontem do Ibovespa. As ON da Gafisa subiram 13,51% e as ON da Cyrela, 10,78%. O banco Goldman Sachs divulgou relatório com perspectivas otimistas para o setor no Brasil.

Fonte: Jornal Valor Econômico

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Petrobrás, boas notícias

As ações da empresa subiram após anuncios de investimentos.

O plano estratégico da Petrobras prevendo investimentos de US$ 174,4 bilhões até 2013 foi recebido com espanto por analistas do mercado financeiro. Os valores foram mais audaciosos do que as expectativas mais otimistas. Contrariando a maioria das previsões, as ações ordinárias (ON, com direito a voto) da empresa subiram 0,89%, para R$ 23,80, enquanto as preferenciais (PN, sem voto) tiveram alta de 1,24%, cotadas a R$ 28,59.
Uma das mais críticas, Paula Korvasky, do Itaú, avalia que o plano estratégico é "um exercício acadêmico" que poderá ser mudado dependendo do cenário até o fim do ano. Já o Goldman Sachs admitiu uma certa dúvida sobre a reação do mercado ontem. Os analistas, no entanto, afirmam que o plano pode tornar a Petrobras a companhia "mais bem posicionada entre as maiores produtores de petróleo do mundo para o próximo ciclo de alta de preços".

Além dos investimentos a empresa anuncia mais descobertas.

A Petrobras parece estar num ritmo ótimo de descobertas, onde após enviar comunicado à ANP (Agência Nacional do Petróleo) no dia 16 de janeiro deste ano a respeito de uma descoberta de indícios de hidrocarbonetos no bloco POT-T-520, localizado na bacia de Potiguar, enviou outro comunicado em 23 de janeiro sobre novos indícios de gás e hidrocarbonetos em terra no bloco SEAL-T-412, situado no estado de Sergipe, e agora, notifica os mercados mais uma vez sobre uma descoberta de grande importância, segundo a empresa, de gás na Bacia de Santos. A Petrobras realizará estudos (em consórcio formado com a Repsol) para viabilização comercial da jazida.

Fonte: ADVFN / Jornal Valor Econômico

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Petrobrás projeta investimentos de US$ 174 bi

Petrobrás projeto investimentos de US$ 174 bi até 2013

Mesmo em meio à crise financeira e a economia mundial em retração, a Petrobras anunciou nesta sexta-feira a ampliação de seus investimentos. A estatal prevê aplicar US$ 174,4 bilhões entre 2009 e 2013, conforme o Plano de Negócios para o período. O planejamento anterior, entre 2008 e 2012, indicava investimentos de US$ 112,4 bilhões.

De acordo com o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, os valores podem ser revistos no futuro, contando com a redução de alguns valores.

"O plano de negócios não incorporou possíveis reduções de custos, no entanto, a companhia reconhece que o cenário é de queda nos preços e vai trabalhar fortemente para reduzir os custos dos bens, produtos e serviços usados em seus investimentos", informou a empresa.
O plano foi aprovado na tarde de hoje pelo Conselho de Administração da companhia, que se reuniu em Brasília. O planejamento da companhia foi apresentado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Inicialmente, a estatal iria divulgar o plano em setembro, mas o agravamento da crise obrigou a companhia a rever os planos. O fechamento da estratégia da Petrobras ainda foi adiado outras vezes.
A estatal manteve os principais projetos no plano, entre os quais a exploração no pré-sal.

Valores

Segundo a Petrobras, o investimento representa uma média de US$ 34,9 bilhões por ano, sendo 90% (US$ 157,3 bilhões) no Brasil e 10% (US$ 16,8 bilhões) no exterior. Este montante representa um aumento de 55% em relação ao plano anterior.
Dentro do montante anunciado, os valores projetados para novos projetos de exploração e produção somam US$ 47,9 bilhões até 2013, sendo US$ 28 bilhões na área do pré-sal. Todo o plano de exploração e produção soma US$ 104,6 bilhões no período.

Para 2009, os investimentos previstos somam US$ 28,6 bilhões, sendo necessária captação de US$ 18,1 bilhões. Segundo Gabrielli, já estão assegurados US$ 16,9 bilhões, sendo US$ 11,9 bilhões do BNDES e US$ 5 bilhões de outros bancos. O recurso utilizado do BNDES está previsto nos R$ 100 bilhões extras para empréstimos pela instituição, com foco em infraestrutura, em petróleo e gás e energia elétrica.

"Necessitamos apenas de US$ 3 bilhões para 2009. O plano apresenta viabilidade financeira no curto prazo, capacidade de realização no médio prazo e nos leva a ser uma das maiores empresas do setor no longo prazo", afirmou.

Participaram da reunião que aprovou o plano a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), presidente do conselho, o ministro Guido Mantega (Fazenda), o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, o presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Luciano Coutinho, o comandante do Exército, ex-comandante do Exército general Francisco Albuquerque, o ex-ministro de Minas e Energia Silas Rondeau, o presidente da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), Fábio Barbosa, e o empresário Jorge Gerdau.

Produção

A Petrobras informou que a meta de produção para óleo e gás é de 3,6 milhões de barris por dia em 2013, contra os 2,4 milhões de barris produzidos atualmente. Para 2020, a estatal quer alcançar o volume de 5,7 milhões. A projeção inclui as atividades no Brasil e no exterior.
Apenas nas áreas do pré-sal, a Petrobras planeja produzir 219 mil barris por dia de petróleo em 2013 e 1,815 milhão de barris/dia em 2020. As mesmas áreas deves produzir 7 milhões de metros cúbicos de gás por dia em 2013 e 40 milhões em 2020.

Fonte: Folha online - Matéria de CIRILO JUNIOR (RIO)

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Testaram o Windows 7

Boa tarde,

A equipe do UOL Tecnologia testou o Windows Seven (7) e fez uma matéria interessante e bem humorada sobre o resultado. Acompanhe:



Clique aqui para acessar todo o conteúdo da materia no UOL.

Abaixo está um link muito legal e meio nostálgico com diversas telas das versões do Windows.

Clique aqui !!!

abraços,

Recuperação do Real

O real e as principais moedas emergentes deverão recuperar a recente desvalorização ante o dólar em até dois anos, período em que os mercados ainda poderão continuar instáveis. E a principal razão para isso é que os Estados Unidos passarão por um período longo de crescimento pífio, que poderá levar a maior economia do mundo a uma década perdida, segundo o economista Kenneth Rogoff, professor da Universidade Harvard.
Ex-economista-chefe do FMI (Fundo Monetário Internacional), Rogoff afirmou ontem a uma plateia de mais de 500 pessoas, reunidas no congresso anual da seguradora de crédito Coface, que os EUA passarão por dois anos de recessão -ou estagnação- para depois entrar em um período de até sete anos de crescimento entre 1% e 2% ao ano. "Não há motivo para pânico, mas há uma possibilidade pequena de depressão", disse.
O economista falou em uma escalada no desemprego americano pelos próximos quatro anos, queda nos preços dos imóveis por cinco anos, redução de 70% para 60% da participação do consumo na economia americana, além de forte aumento da divida pública dos EUA.

Com trânsito entre os democratas, Rogoff afirma que o presidente Barack Obama deve iniciar o governo com uma "grande surpresa" para dar um choque nas expectativas dos mercados. Ele disse não saber quais seriam essas medidas, mas afirmou que o novo presidente americano terá uma trégua maior do que os habituais cem dias de governo para conquistar a credibilidade na economia.
"Há muito otimismo com a administração Obama. Todos depositaram suas esperanças e sonhos nele. Até o presidente Hugo Chávez fala que ele será melhor para a Venezuela. Obama vai ter uma lua-de-mel maior [com os mercados], até porque ele precisa de mais tempo. Um ano, talvez", disse.
O economista coloca em dúvida a capacidade de países emergentes, como China e Brasil, de resistirem aos efeitos da desaceleração mundial. Segundo suas previsões, a China terá crescimento entre 5% e 6% neste ano; já o Brasil deve ter expansão de cerca de 2%.

Recuperação em 2010
O presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, afirmou que espera uma recuperação da economia a partir de 2010. Para Trichet, este ano ainda deverá ser "muito difícil" para o mundo.
"O sistema financeiro mundial revelou uma fragilidade excessiva, que é inaceitável. [...] Precisamos de um conjunto de reformas ambiciosas para não deixar que as atuais regras permitam ampliar crises como a atual", disse.
Entre os motivos para acreditar na recuperação, Trichet citou a rapidez com que os bancos centrais e os governos de diversos países tomaram medidas para evitar o aprofundamento da crise, a continuidade de crescimento nos países emergentes, a capacidade das novas tecnologias de acelerar a recuperação, além dos preços baixos do petróleo.

Fonte: Jornal Folha de São Paulo

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Dividendos de ouro

Dois mil e nove promete ser outro ano de estrelato para as ações de companhias reconhecidas como boas pagadoras de dividendos. Com a crise financeira mostrando os seus reflexos mais perversos na atividade global, a percepção é de que o percentual de renda fixa garantido pela distribuição de proventos manterá o seu apelo defensivo nesses tempos difíceis. E, como há uma procura natural por proteção, os papéis com tal característica podem, de quebra, proporcionar ganhos de capital. Para completar, a queda da Selic, esperada para esta semana, torna essa fatia de remuneração distribuída periodicamente aos acionistas ainda mais atraente.
Nas indicações da Carteira Valor de Dividendos para o primeiro trimestre, as chamadas "utilities", representadas pelas concessionárias de serviços públicos, são maioria. As preferenciais (PN, sem voto) da AES Tietê estão no topo, com 7 votos, seguidas por Telesp PN (6), e as ordinárias (ON, com voto) da CPFL Energia (4). No portfólio "top 5" também entraram Souza Cruz ON e Redecard ON, com 3 menções cada.
A queda generalizadas das ações na Bovespa do segundo semestre de 2008 para cá tornou papéis que não costumavam proporcionar retornos atraentes com dividendos (o "dividend yield") em opções interessantes. Só que na seleção da Fator Corretora predominou não só a rentabilidade mais generosa, mas também ações que não costumam ter grandes oscilações na bolsa, o que tornaria o "yield" igualmente volátil, explica a estrategista da casa, Lika Takahashi. "Assim, se preserva a característica de renda fixa do dividendo", diz. "Mas há 'yields' altos em ações que caíram bastante, que têm resultados previsíveis e boas políticas de distribuição de lucros." É o caso de Contax ON, que tem um retorno em dividendos estimado em 9% para este ano ou mesmo Redecard, com 7%, exemplifica.

Na lista da Fator, o maior "dividend yield" projetado é de 12% para Telesp PN, seguido por Souza Cruz, com 11%. "E mais interessante serão esses retornos à medida que os juros caiam", completa Lika. A casa projeta uma redução de 2 pontos percentuais para a Selic ao longo de 2009, o que resultaria numa taxa de 11,75% ao ano em dezembro. Como não há retenção de imposto de renda no dividendo, o investidor tem chances de obter retornos mais atraentes que o CDI.
Nas listas das corretoras participantes também aparecem papéis que estavam fora do radar no quesito dividendos. Cia. Siderúrgica Nacional (CSN) ON é um desses exemplos, que passou a integrar as recomendações da Link Investimentos. Conforme justifica o analista Andres Kikushi há um efeito-calendário na escolha. Cerca de R$ 3 bilhões foram pagos à siderúrgica brasileira pela venda de 40% dos ativos da Namisa. Em meio à crise financeira mundial, a avaliação é de que os planos de internacionalização da CSN podem ser adiados e uma alternativa seria aumentar a fatia de distribuição de resultados neste trimestre. Pelas simulações da casa, se a CSN usar 45% do dinheiro da Namisa, o retorno em dividendos salta de 5% para 10,41%.
As outras recomendações da Link privilegiaram empresas com previsibilidade de fluxo de caixa, baixo endividamento e sem necessidades de investimentos expressivos. É o papel que promete ser cumprido por AES Tietê, que costuma distribuir 100% dos resultados, além de CPFL Energia, Transmissão Paulista e Telesp.

Fonte: Jornal Valor Econômico

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Avaliação: Petrobrás e Vale

A Petrobras (controladora) apurou um lucro líquido recorde de R$ 11,4 bilhões no 3T08, dobrando o lucro líquido obtido no 3T07, de R$ 5,7 bilhões. Por outro lado, na mesma base de comparação, a margem bruta reduziu 7 p.p., situando-se em 38%, e a margem EBITDA situou-se em 28%, abaixo da apurada no 3T07 (31%). Comportamento decorrente do aumento dos gastos com participações governamentais, dos custos com importações de petróleo e derivados, maiores gastos com afretamento de plataformas, maiores custos exploratórios, reajustes salariais e bônus equivalentes a 80% da folha, além de multas em termelétricas.

Contudo, as perspectivas para a empresa seguem positivas, pois muitos desses gastos devem cair. Seus custos com importações de diesel devem ser menores, pois além de o mesmo estar mais barato no mercado internacional, haverá mais produção doméstica. O custo de extração também deverá reduzir, pois este acompanha o preço do petróleo, que caiu vertiginosamente. Além disso, o preço dos principais derivados (gasolina e diesel) para mercado interno permanecem inalterados. Quanto à exploração do pré-sal, as receitas serão menores nas condições atuais, mas de acordo com a empresa ainda é viável nos atuais preços do barril e custo de capital. Entre o final de 2008 e início de 2009 deverão entrar em operação mais três plataformas que adicionarão uma capacidade de 460 mil barris por dia de óleo e 15,5 milhões m natural à capacidade atual.
Pontos positivos

* Expectativa de forte crescimento da produção de petróleo e gás natural nos próximos anos;
* descobertas de óleo leve nas camadas do pré-sal e investimentos no parque de refino favorecerão o desempenho nos próximos anos;
* estrutura de custos competitiva;
* potencial de aumento da geração de caixa nos próximos anos;
* forte plano de investimentos, de US$ 112,4 bilhões para o período de 2007 a 2012.

Pontos negativos

* Controle informal dos principais derivados no mercado interno (gasolina e óleo diesel) acirra as dúvidas sobre ingerência política na Petrobras;
* quedas constantes nos preços do barril de petróleo, colocando dúvidas em relação à viabilidade dos investimentos no pré-sal;
* dificuldades nas negociações impostas pelos governos da Bolívia e da Venezuela provocando morosidade e incertezas quanto a renovação de contratos e suprimento de gás natural;

Vale
Comentários por Paulo Ross Hegg - UM Investimentos - www.uminvestimentos.com.br

As perspectivas para a Companhia continuam favoráveis, mesmo dentro de um cenário de desaceleração da economia. Pode-se destacar o expressivo crescimento dos embarques de minério de ferro e pelotas no 3T08. No entanto, estima-se um crescimento mais moderado para os próximos trimestres.

Deve-se olhar com atenção para a forte desvalorização do real a partir do 3º trimestre de 2008, tendo efeito positivo sobre o lucro da Companhia.

Os investimentos totalizaram US$ 2,7 bilhões até 30.09.08, sendo 76% destinados para o financiamento da execução dos projetos da Companhia e P&D.

Outro ponto a se destacar é a qualidade do minério produzido pela companhia, com alto teor de ferro; a eficiente logística e a liderança do mercado transoceânico. Finalmente, atenta-se para as aquisições feitas em ativos estratégicos e os investimentos que vêm sendo realizados, que proporcionam menor dependência da participação do minério de ferro no faturamento da companhia e possibilitam a ampliação dos mercados.

Pontos positivos

* Liderança no mercado transoceânico de minério de ferro e segunda maior mineradora diversificada;
* expectativa de continuidade da demanda por minério de ferro;
* manutenção dos preços do minério de ferro para os próximos anos;
* sólida estrutura de capital e excelente geração de caixa.

Pontos negativos

* Crescimento da demanda de minério de ferro concentrado na China;
* desaquecimento da demanda externa, em especial no Hemisfério Norte;
* acréscimos dos preços das principais matérias-primas;
* demora na liberação de licenças ambientais para novos projetos;
* dificuldades na descoberta de reservas de classe mundial em lugares de fácil acesso.

Fonte: ADVFN

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Retomada na Bovespa

Após o tombo de 2008, a Bolsa de Valores iniciou 2009 em ritmo forte. Alguns setores que muito perderam recentemente têm se destacado nestes primeiros pregões do ano. Mas o que a Bovespa reserva para os próximos meses ainda é uma incógnita. Analistas aconselham aos investidores a não se empolgarem com a arrancada dos últimos pregões, pois nada mudou de forma radical no cenário internacional para promover uma inversão de tendência do mercado.
Ainda é prematuro para afirmar, por exemplo, que o petróleo e as commodities metálicas -muito importantes para a Bolsa de Valores local e que se depreciaram em 2008- irão se recuperar neste ano.
"O mercado está neste momento sem muitos parâmetros, rodeado de incertezas em relação ao que vai ocorrer com a economia mundial", afirmou Luiz Antonio Vaz das Neves, analista da KNA Consultores. "Com tantas dúvidas, o ideal é focar agora em ações de companhias e setores mais tradicionais. Não é a hora de pensar em ações de segunda linha", disse o especialista.
O índice Ibovespa (que reúne as 66 ações mais negociadas) registrou perdas de 41,2% em 2008, no que foi seu pior ano desde 1972. Neste ano, a Bolsa já conseguiu subir 10,74%.

O setor de siderurgia e mineração é um que tem forte dependência da economia internacional. Para esse segmento, o ritmo da economia chinesa será um ponto relevante para melhorar os preços das matérias- primas e ajudar a dar novo ânimo a papéis de companhias como Vale, CSN e Gerdau.
A Vale, a segunda maior companhia listada na Bovespa, reflete bem o atual cenário. Seu papel preferencial "A", que recuou 51,1% em 2008 na esteira da depreciação das commodities, registra alta de 18,2% neste ano. Mas ainda é cedo para saber até quando conseguirá manter esse atual ritmo forte.
As ações da Petrobras, que não registraram resultados animadores em 2008 com o enfraquecimento do preço do petróleo, também têm tido um bom começo de ano. A ação preferencial da companhia, a mais negociada no mercado doméstico, recuou 46,1% no ano passado. Neste ano, já subiu 11,2%.
O valor do petróleo, que chegou ao recorde de US$ 145 em julho passado, depende de diferentes fatores para se recuperar, como o desempenho da economia mundial e a consequente demanda pelo produto. Na sexta-feira, o barril encerrou a US$ 40,83 -ou 72% abaixo de sua máxima.

Dependência interna
Se esses segmentos vão depender do ânimo internacional para se recuperarem na Bolsa, outros setores vão estar mais ligados ao desempenho da economia doméstica. Como a expectativa é a de que a economia brasileira cresça a um ritmo menor neste ano, há setores que talvez tenham mais dificuldades para conquistar bons resultados que ajudem a impulsionar as suas ações.
A construção civil, por exemplo, já foi uma das decepções do ano passado. Os papéis de empresas do setor se depreciaram em 70,7% em 2008, segundo cálculo da Economática. A ação ON da Rossi Residencial foi o papel do Ibovespa que mais caiu no ano, com perdas de 83,2%. Mas, no embalo do atual ritmo de recuperação, a ação da Rossi Residencial disparou 27,2% na semana passada.

"As revisões negativas para o cenário econômico de 2009 continuam. Nem bem começamos o ano e já temos informações novas suficientes para revisarmos para baixo nossas estimativas para o crescimento de 2009", alerta Maristella Ansanelli, economista-chefe do banco Fibra. "O crescimento do PIB de 2009 deve ser inferior a 2%", afirma a economista.
Para 2008, a projeção do mercado é a de que a economia brasileira tenha crescido 5,6%.
"A economia vai crescer menos, e empresas que dependem apenas do mercado interno terão dificuldades. Talvez o setor de construção, um dos mais punidos em 2008, consiga algum impulso com um esperado incentivo do governo. Esse segmento é um importante gerador de emprego e o governo está atento a isso", afirma Neves.

Fonte: Jornal Folha de São Paulo

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Não há crise - Divertido

Bom dia,

Recebi esta imagem e achei no mínimo interessante, é claro que não podemos ver tudo ao pé da letra, existe crise e problemas sim, mas a mensagem abaixo tem seu fundo de verdade.



boa sorte

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Autossuficiência do petróleo durou apenas 2 anos

Celebrada há apenas dois anos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a autossuficiência na produção nacional de petróleo não resistiu ao aumento da demanda por combustíveis em 2008. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), compilados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), de janeiro a novembro, o País importou mais petróleo e derivados do que exportou.
O Ministério de Minas e Energia (MME) admite que o déficit permanecerá quando os números finais de 2008 forem fechados. Até novembro, indica a ANP, o Brasil importou 243,5 milhões de barris de petróleo e derivados, contra exportações de 221,9 milhões de barris. Na média, o saldo negativo é de 65 mil barris por dia, volume próximo do ganho médio acumulado em dois anos de autossuficiência: 73,2 mil barris por dia.
Em nota enviada ao Estado, o ministério diz que o mau desempenho é fruto do "aumento inesperado" da demanda e que será revertido em 2009, com a entrada em produção de novas plataformas. Já a Petrobrás discorda dos números da ANP e diz que, pelas suas contas, o Brasil continua exportando mais do que importando. A estatal diz que, até novembro, tinha um superávit médio de 54 mil barris por dia.
"Continuamos autossuficientes", garante o diretor de abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa. De acordo com ele, até novembro a produção nacional de petróleo foi de 1,841 milhão de barris por dia, enquanto o consumo foi de 1,793 milhão de barris. O executivo lembra ainda que a empresa bateu seu recorde de exportações de petróleo em outubro, com a marca de 574 mil barris por dia, que deve ter sido batido em dezembro.

Petrobrás e Secex/ANP sempre divergiram neste tema. Costa argumenta que a estatal considera os embarques e desembarques de petróleo e derivados, enquanto a Secex apenas contabiliza os dados após o fechamento das operações financeiras. Por meio de assessoria de imprensa, a ANP esclarece que seus dados contabilizam ainda as importações feitas por empresas privadas, como as centrais petroquímicas e as produtoras de cimento.
Analistas consultados pelo Estado, porém, preferem usar os números da ANP em suas projeções. Para Walter de Vitto, da Tendências, o crescimento da economia explica a perda da autossuficiência em 2008. "As importações cresceram muito, principalmente de derivados, em função do crescimento econômico", diz. O consumo de diesel, por exemplo, cresceu 8%, calcula o Sindicato das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes.
Como o petróleo nacional é mais pesado, as refinarias da Petrobrás não conseguem produzir todo o diesel consumido no País. Na ponta da produção, os resultados foram piores do que os esperados. Até novembro, a empresa contabiliza um aumento de 3,34% na produção nacional de petróleo, que atingiu a média de 1,852 milhão de barris por dia. A expectativa inicial era de fechar o ano com uma produção média de 1,91 milhão de barris por dia.

Embora não haja riscos ao abastecimento nacional, a perda da autossuficiência em um ano de preços altos provocou estragos na balança comercial do setor. O déficit ultrapassou os US$ 11 bilhões em 2008. A situação é piorada pela baixa qualidade do petróleo brasileiro, que na média de janeiro a novembro foi vendido ao exterior a US$ 94,3 por barril. Já as importações de petróleo tiveram um preço médio de US$ 112,68 por barril. Para 2009, a Tendências projeta um déficit inferior, de US$ 7 bilhões.
Além do efeito da queda no preço do petróleo, a expectativa é que a produção aumente consideravelmente, levando o País a retomar a autossuficiência.
A Petrobrás trabalhava para iniciar a produção, entre o fim de 2008 e janeiro de 2009, de três novas plataformas, com capacidade total para produzir 460 mil barris por dia. Este ano, uma nova unidade, de 100 mil barris por dia, será colocada em operação pela Shell, em parceria com a estatal.
Dentre as plataformas operadas pela Petrobrás, as maiores são a P-51 e a P-53, com capacidade de 180 mil barris por dia cada, que estão sendo instaladas nos campos de Roncador e Marlim Leste, respectivamente, ambos na Bacia de Campos. A terceira unidade foi batizada de FPSO Cidade de Niterói, com capacidade para 100 mil barris por dia, que vai para o campo de Marlim Leste. Os dois projetos devem encabeçar a lista de maiores produtores do Brasil nos próximos anos, com o declínio do campo de Marlim, hoje responsável por 17% da produção nacional.

Fonte: Jornal O Estado de São Paulo

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Falta de crédito estimula saques

Boa tarde,

Vamos entender um pouco mais sobre uma causa e efeito da crise.
"Você possui dinheiro aplicado e seu banco lhe paga juros, as contas aumentam com inflação, juros e seu salário não dá, você saca seu dinheiro no banco, o mesmo dinheiro que o banco usa para emprestar para outros, com juros maiores é claro. Você sacando o dinheiro, o banco fica sem para emprestar, então ele aumenta os juros, e sem empréstimos o consumo cai, o dinheiro não gira, sem dinheiro no mercado, não se consegue pagar funcionário, o desemprego aumenta, sem emprego, sem salário e mais dinheiro some... é um ciclo... Viu? Início, causa, origem de uma crise.

Abaixo um artigo sobre o assunto feito pela infomoney:

A falta de crédito, causada pela crise financeira global, fez com que os investidores brasileiros recorressem à poupança para equilibrar o orçamento. Com isso, o número de saques nas cadernetas subiu consideravelmente no ano passado, fazendo com que a captação líquida (diferença entre depósitos e saques) caísse 47,15% entre 2007 e 2008.
"A queda se dá devido à necessidade de recursos diante da situação econômica", explicou o professor de Mercado Financeiro da Trevisan Escola de Negócios, Alcides Leite.
Se a crise pode ser apontada como motivo para a queda na captação líquida da poupança, os bons resultados da bolsa de valores no começo do ano não podem. Leite explicou que as ações e a poupança não concorrem, atraindo públicos distintos, diferentemente do que ocorre entre a renda variável e os fundos de renda fixa, que são concorrentes.
Expectativas
Em 2007, a captação líquida da poupança foi de R$ 33,3 bilhões, número considerado positivo e que foi motivado pelo momento de crescimento econômico que o País registrava. O valor é resultado de um total de R$ 1,028 trilhão em depósitos e R$ 995,1 bilhões em saques, de acordo com o Banco Central.
No ano passado, a captação líquida caiu para R$ 17,6 bilhões, reflexo da crise econômica e resultado de depósitos da ordem de R$ 1,15 trilhão e saques em R$ 1,13 trilhão.
"Em 2009, teremos um saldo positivo, mas ainda reduzido, porque ainda teremos um período de falta de crédito e muita gente recorre à poupança para complementar a renda e subsidiar suas atividades. É provável que o saldo positivo vá ser um pouco abaixo de 2008 ou próximo ao valor de 2008", explica Alcides Leite.
Décimo terceiro
Em dezembro, a captação líquida da poupança foi positiva em R$ 5,32 bilhões, resultante de depósitos em R$ 101,9 bilhões e saques em R$ 96,6 bilhões. De acordo com Leite, o saldo positivo foi causado pelo décimo terceiro salário, que grande parte das pessoas usam para investir em suas cadernetas.
"A poupança tem credibilidade e liquidez muito grande. A pessoa não paga imposto e retira com rapidez. Normalmente, é um dinheiro que se aplica para usar num período curto. Elas vão gastando ao longo de 2009. Tem os impostos e despesas extras de começo de ano e, mesmo que não tenham, é uma forma de guardar para ir gastando", explicou.

EUA prevê mais crise em 2009

O Fed (Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos) afirmou que o cenário para a economia norte-americana neste ano se agravou ainda mais e que a política de juros próximos de 0% deverá ser mantida por um bom tempo.
Sem citar números, a instituição disse que diminuiu "expressivamente" suas previsões para a atividade econômica em 2009, mas que ainda espera recuperação moderada para 2010. Na sua previsão mais recente, divulgada no final de outubro (quando o cenário de crise aguda já estava configurado), o Fed afirmou que o PIB dos Estados Unidos deveria variar entre -0,2% e 1,1% neste ano.
Mesmo com a decisão em dezembro de cortar os juros para uma banda de 0% a 0,25% -o menor nível desde pelo menos 1954-, o BC norte-americano afirmou que "o cenário econômico permanecerá fraco por um bom período e que os riscos de baixa para a atividade econômica seriam substanciais".

Se as previsões para a economia são ruins, o cenário para o emprego é ainda pior. A taxa de desemprego, que em novembro atingiu o maior nível desde 1993 (6,7%), deverá continuar crescendo até 2010, superando até mesmo as previsões do Fed em outubro, quando estimava que chegaria no máximo a 7,3%. A última vez que o desemprego americano alcançou a casa dos 8% foi no início da década de 1980, em um dos seus piores ciclos de recessão.
Além do agravamento no desemprego, o Fed viu pioras em praticamente todos os setores da economia, como o recuo da produção industrial, a queda nos gastos das empresas e das famílias e a piora na confiança dos consumidores. A construção, epicentro da crise, deve se contrair ainda mais, segundo o banco central americano.
Sobre os juros, o BC disse, na ata da reunião de dezembro, que a política monetária deverá ser mantida por "algum tempo" e que, com a taxa próxima de 0%, deverá priorizar novas ferramentas para fornecer novos estímulos à economia, que parece rumar para a pior recessão em mais de 70 anos.

" Barack Obama, em pronunciamento após reunir-se com sua equipe econômica, adverte que o déficit fiscal dos Estados Unidos no ano corrente pode atingir patamares muito elevados, passando da marca de um trilhão de dólares. Segundo o presidente norte-americano eleito no ano passado, o país deve gastar dinheiro agora para impulsionar a economia e reativar o desenvolvimento do mercado interno através de medidas fiscais para que o orçamento seja sustentável a longo prazo. O déficit fiscal no fechamento do último ano fiscal dos Estados Unidos se encontrava em US$ 455 bilhões, número computado sem a inclusão do pacote de US$ 700 bilhões solicitado pela Casa Branca. "

Fontes: Jornal Folha de São Paulo / ADVFN

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Bovespa sobe, Vale e Petr conduz alta

Boa noite,

Hoje, segundo pregão do ano, assim como no primeiro, a bolsa de valores de São Paulo registrou alta de mais de 3%, fechou aos 41.518 pontos, o giro financeiro foi de cerca de R$ 3,4 bilhões.
O dolar caiu seguinto a valorização dos commodities e o incentivo, dado pelo BC com seu leilão da moeda.

A bovespa foi puxada pela valorização dos papéis da Vale e Petrobrás, Vale, que registrou ganhos de 7,7%, para R$ 32,86 e Petrobras com valorização de 3,24%, a R$30,83, estes dados são do papeis ON

INFELIZMENTE esta alta é de longe por um motivo bom, o que impulcionou a alta da bovespa, que subiu com as ações da Petrobras e Vale, que só subiram com a valorização dos commodities (Minerio, Petroleo) disputados na guerra do Oriente Médio.

Espero que a bovespa siga a tendencia de alta, que a guerra acabe e que todos ganhemos com paz e sorte.

Abracos,

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Forte alta no 1º pregão do ano

Feliz ano novo, feliz 2009
E que feliz inicio de ano?! A bovespa no seu primeiro pregão de 2009 fechou em alta de 7,17% ultrapassando os 40 mil pontos (40.244).
Mesmo com a alta na bolsa o dólar ficou estável vendido a R$ 2,33.

China e Índia ajudaram muito ao anunciar cortes de juros e medidas de auxilio a setores siderurgicos e automobilisto. E cá entre nós eu acredito que a posse em si de Barack Obama já é um entusiasmo novo para os EUA.

Mesmo com esta alta espetacular o volume de negócios foi baixo nesta sexta-feira, foram negociados R$ 2,2 bilhões. A média no ano passado foi de R$ 5,5 bilhões.

Bom, poste curto mas uma grande notícia.
Será normal uma realização de lucros no próximo pregão, o que apontaria uma queda mas vamos torcer por crescimento e acompanhar as noticias.

abraço e sorte

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