quinta-feira, 25 de junho de 2009

Barrados no IPO Visanet

Bom dia,

Algumas corretoras foram barradas para o IPO Visanet. Siga a matéria:

Em meio à badalação em torno daquela que promete ser a maior oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) do mercado brasileiro, de cerca de R$ 10 bilhões, os investidores de varejo foram surpreendidos pelo descredenciamento de 19 corretoras da operação da Visanet. O coordenador líder do IPO, o Bradesco Banco de Investimentos (BBI), tomou a iniciativa no último dia de reservas, para não correr o risco de ter a operação adiada após a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) identificar irregularidades no material publicitário divulgado pelos distribuidores.
Do "pool" de distribuição, inicialmente formado por 79 corretoras, saíram grandes nomes, incluindo as corretoras que estão debaixo do conglomerado Bradesco, a Bradesco Corretora e a Ágora. Outras relevantes no atendimento à pessoa física foram ABN Amro Real, Ativa, Unibanco Investshop, Alfa, Coinvalores, Corretora Geral, Souza Barros, Elite, Fator, Finabank, Gradual, Hencorp, Icap, Intra, Solidus e Umuarama. Geração Futuro, XP Investimentos e Banif já haviam sido afastadas na semana passada pelas mesmas razões. No conjunto, são instituições que representam perto de 50% do varejo brasileiro, com potencial de levantar cerca de R$ 350 milhões, ou quase 5% da oferta.
Sob pressão do regulador, o BBI puniu as corretoras que considerou estarem em desconformidade com a regra de que todo material publicitário tem de ter aprovação prévia da CVM, mas não ampliou o prazo de reservas. Isso quer dizer que quem encomendou as ações por qualquer uma das instituições desabilitadas teve seu pedido cancelado e foi obrigado a bater às portas de outra casa na última hora. Como o processo de abrir conta numa corretora não é simples e requer a mesma documentação envolvida na abertura de uma conta bancária convencional muita gente ficou de fora.

Para se ter uma ideia, na Gradual Corretora, que detém uma participação pequena no home broker, de 1,6% pelo ranking de maio, cerca de 2 mil investidores tinham feito reservas, num total de quase R$ 50 milhões. O que dizer da Ágora Corretora, com uma fatia de 20% do mercado? "Teve aplicador que tirou dinheiro da renda fixa para dar como garantia e foi avisado na última hora que não vai participar", diz Marcelo Smarrito, diretor da Gradual. Ele não questiona a CVM, mas diz que os maiores prejudicados foram os investidores. "Eu preferiria não ganhar um centavo na oferta, mas atender o cliente."
Abrir mão de receitas após um momento complicado de mercado, em que os volumes na bolsa caíram drasticamente, só voltando a se recompor recentemente, é mesmo um soco no estômago das corretoras. Considerando-se a taxa de colocação, de 0,8%, e a de corretagem, de 0,5% (quando não se adota a tarifa fixa) o volume potencial que as desabilitadas arrecadariam esbarraria nos R$ 5 milhões. Mas, como destaca Smarrito, o efeito final é que a corretora perde o cliente não só no IPO, como também pelos próximos dez anos pela quebra de confiança.
A sanção em massa teria ocorrido após a XP Investimentos ter sido desabilitada na semana passada e encaminhado ao BBI uma carta questionando a decisão. No documento - ao qual o Valor teve acesso -, a corretora explica ter reproduzido informações que já constavam na sua página na internet e enviado aos clientes por e-mail. Considerou que, para tanto, não precisaria de aprovação específica da CVM e que outras instituições tinham conteúdos similares em seus sites. Nos anexos, a XP coloca a própria mensagem e de outras seis corretoras, que estão entre as descredenciadas.
O diretor-geral da XP, Guilherme Benchimol, confirma o envio da carta com cópia à CVM, mas diz que a intenção não era denunciar as concorrentes. "Quisemos apenas mostrar que o material era similar às demais, nunca pensamos em dizer que alguém estava agindo errado", diz. Segundo ele, o material enviado aos clientes da XP era factual e meramente informativo "como o das demais corretoras", e portanto a punição exagerada, prejudicando parte dos 40 mil clientes da casa que poderiam se interessar pela oferta.

O superintendente de Registros de Valores Mobiliários da CVM, Felipe Claret da Mota, explica que toda comunicação com o investidor tem de ser previamente aprovada. Cabe ao coordenador líder enviar as minutas de mailing, de carta e folders para avaliação prévia. Após esse trâmite, a corretora coloca o seu logotipo sem mudar o padrão. Claret não dá exemplos, mas diz que houve casos gritantes. "O material tem de trazer uma linguagem equilibrada, apontar os riscos e não ser um estímulo demasiado para a compra, pois o investidor pode não ter sucesso, não há garantia de que vá ganhar dinheiro."
À instituição líder cabe o descredenciamento dos que teriam cometido exageros, mas Claret admite que se a iniciativa não fosse tomada, a operação poderia ser suspensa. Para não correr o risco de colocar a oferta num mau momento de mercado, a decisão do BBI foi pela desabilitação em massa. Agora, cada uma das corretoras responderá a um processo administrativo sancionador na CVM.
Segundo um executivo de uma corretora ligada a um banco médio, alguns casos de publicidade foram realmente gritantes. Ele conta que uma instituição encaminhou e-mail para os clientes não só avisando sobre a oferta, como também recomendando a compra e indicando o preço que o investidor deveria colocar na reserva.
A interpretação geral é a de que ao excluir as corretoras especializadas no atendimento à pessoa física, excluiu-se o pequeno investidor da oferta. Já se avalia também que, apesar do grande número de prejudicados, haverá beneficiados - provavelmente, na operação de varejo não haverá rateio para os que conseguiram fazer o pedido. Já quem reservou mais ações do que pretendia contando com o rateio vai ter de levar tudo.
A avaliação no mercado é de que a visibilidade da operação teria feito a CVM ser mais exigente e os líderes a procurarem se certificar do sucesso da venda. Isso porque a demanda do institucional estrangeiro já teria superado em quase três vezes a oferta e não havia razão para tirar o brilho da operação por conta de problemas com o varejo local. A preocupação fica evidente quando se nota que, na primeira exclusão de corretoras, o banco já deixava claro que, independentemente de as corretoras apresentarem esclarecimentos satisfatórios à CVM, elas deixariam de integrar o "pool".

Fonte: Valor Econômico

Vidas - Vôo 447

Bom dia,

Recebi este texto por email e gostaria de compartilhá-lo. Além de uma forma de vermos como é necessário dar valor as coisas simples, aproveito para homenagear as pessoas do vôo assim como seus familiares.

"Aí um dia você toma um avião para Paris, a lazer ou a trabalho, num vôo da Air France, em que a comida e a bebida têm a obrigação de oferecer a melhor experiência gastronômica de bordo do mundo, e o avião mergulha para a morte no meio do Oceano Atlântico.
Sem que você perceba, ou possa fazer qualquer coisa a respeito, sua vida acabou. Numa bola de fogo ou nos 4.000 metros de água congelante abaixo de você naquele mar sem fim.
Você que tinha acabado de conseguir dormir na poltrona ou de colocar os fones de ouvido para assistir ao primeiro filme da noite ou de saborear uma segunda taça de vinho tinto com o cobertorzinho do avião sobre os joelhos.
Talvez você tenha tido tempo de ter a consciência do fim, de que tudo terminava ali.
Talvez você nem tenha tido a chance de se dar conta disso. Fim.
Tudo que ia pela sua cabeça desaparece do mundo sem deixar vestígios, como se jamais tivesse existido. Seus planos de trocar de emprego ou de expandir os negócios. Seu amor imenso pelos filhos e sua tremenda incapacidade de expressar esse amor. Seu medo da velhice, suas preocupações em relação à aposentadoria. Sua insegurança em relação ao seu real talento ou quanto às chances de sobrevivência de suas competências nesse mundo que troca de regras a cada seis meses. Seu receio de que sua mulher, de cuja afeição você depende mais do que imagina, um dia lhe deixe. Ou pior: que permaneça com você infeliz, tendo deixado de amá-lo. Seus sonhos de trocar de casa,
sua torcida para que seu time faça uma boa temporada, o tesão que você sente pela ascensorista com ar triste. Suas noites de insônia, essa sinusite que você está desenvolvendo, suas saudades do cigarro. Os planos de voltar à academia, a grande contabilidade (nem sempre com saldo positivo) dos amores e dos ódios que você angariou e destilou pela vida, as dezenas de pequenos problemas cotidianos que você tinha anotado na agenda para resolver assim que tivesse tempo. Bastou um segundo para que tudo isso fosse desligado. Para que todo esse universo pessoal que tantas vezes lhe pesou toneladas tenha se apagado. Como uma lâmpada que acaba e não volta a acender mais. Fim.
Então, aproveite bem o seu dia. Extraia dele todos os bons sentimentos possíveis. Não deixe nada para depois. Diga o que tem pra dizer. Demonstre. Seja você mesmo.
Não guarde lixo dentro de casa. Não cultive amarguras e sofrimentos. Prefira o sorriso.
Dê risada de tudo, de si mesmo. Não adie alegrias nem contentamentos nem sabores bons.
Seja feliz hoje.
Amanhã é uma ilusão.
Ontem é uma lembrança.
No fundo, só existe o hoje."

Desconheço a origem (se alguem souber me avise).

terça-feira, 16 de junho de 2009

Outro IPO MRV - 2009

Bom dia,

Parece que as empresas já se entusiasmam nas ofertas de ações, a MRV apresentou o prospecto para um novo lançamento. Segue matéria:

"A construtora e incorporadora MRV Engenharia apresentou ontem o prospecto preliminar de uma oferta pública de ações que pode ultrapassar R$ 700 milhões.
A companhia venderá 18 milhões de ações ordinárias (ON, com direito a voto) em distribuição primária, ou seja, buscará recursos para sua expansão. Aproveitando a oportunidade, o fundo Autonomy , acionista da MRV, colocará à venda 4,5 milhões de papéis ON que detém na companhia.
Tomando por base o preço de fechamento da ação ontem, na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), de R$ 23,10, a oferta movimentará R$ 519,7 milhões, sendo que R$ 415,8 milhões vão para o caixa da MRV e os outros R$ 103,9 milhões para o acionista vendedor.
O montante inicialmente ofertado pode ser acrescido de lote suplementar e adicional de 15% e 20%, respectivamente, o que poderá eleva o valor global da oferta a R$ 702 milhões.

A distribuição está aberta à participação de pessoas físicas. Será destinado aos investidores não institucionais de 10% a 12% da operação. O valor mínimo para o pedido de reserva será de R$ 3 mil e o máximo, de R$ 300 mil. Pelo cronograma estimado, os investidores interessados terão apenas um dia para fazer seu pedido de reserva, 22 de junho, pois no dia seguinte já será fixado o preço de emissão.
De acordo com o prospecto preliminar da oferta, do total captado com a distribuição primária, 65% será destinado à construção de empreendimentos lançados e a capital de giro. Outros 35% vão para a aquisição de terrenos.
O anúncio da oferta teve impacto negativo sobre as ações da MRV. Ontem, o papel caiu 2,73% e no mês, a queda é de 14,76%. Ainda assim, é a segunda maior alta do ano no setor, depois da Tenda, com valorização de 139,72%. A empresa mineira, com tradição no segmento econômico, é uma das mais beneficiadas pelo pacote habitacional do governo. Por conta da demanda adicional, a companhia aumentou em 50% sua projeção de vendas este ano. Estima vender entre R$ 2,4 bilhões e R$ 2,9 bilhões.
Outra empresa do setor que anunciou que fará uma oferta de ações é a Gafisa, que pretende captar entre R$ 600 e R$ 700 milhões."

Fonte: Valor Econômico

terça-feira, 9 de junho de 2009

IPO Visanet - Reservas



A VisaNet anunciou nesta terça-feira (9) os termos de seu IPO (Initial Public Offer). A operação, realizada pelos acionistas vendedores, entre eles BB Investimentos e Banco Santander, constitui a primeira oferta inicial de ações de 2009.

Conforme informado pela VisaNet, as ações distribuídas no âmbito da oferta serão listadas no Novo Mercado da BM&F Bovespa sob o código VNET3.

A oferta será realizada no Brasil e contará com esforços de colocação no exterior, tendo como coordenador líder o Banco Bradesco e como demais coordenadores os bancos BB Investimentos, Santander, JPMorgan, Goldman Sachs e USB Pactual.

A fixação do preço será feita após a efetivação dos pedidos de reservas e a conclusão do procedimento de bookbuilding. Porém, os coordenadores da oferta estimam que o preço do papel deverá ficar entre R$ 12,00 e R$ 15,00, de maneira que a operação deve movimentar, no mínimo, R$ 5,7 bilhões, garantindo a quarta posição entre os maiores IPOs do Brasil. Para quem quiser fazer a reserva por favor entrar em contato o preço mínimo de reserva é R$ 3.000,00 e o maximo R$ 300.000,00.

Cronograma:



Fonte: Infomoney

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Bradesco compra Banco ibi, da C&A

Boa tarde,

Parece até disputa, qual banco compra mais banco, rs.

"O Bradesco fechou ontem à noite a compra do Banco ibi, ligado à rede varejista holandesa C&A, em um negócio de mais de R$ 1 bilhão. A compra será anunciada hoje à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). É a primeira aquisição feita pelo Bradesco na gestão de Luiz Carlos Trabuco Cappi, que assumiu a presidência em março.
O Banco ibi nasceu em 2002, quando a divisão de serviços financeiros que administrava os cartões de crédito da C&A ganhou vida própria. Com o tempo, passou a prestar serviços também para outras redes varejistas de todo o País, como Angeloni, de Santa Catarina, Modelo, de Mato Grosso, e a rede de lanchonetes McDonald?s. Além dos cartões próprios das redes, o banco também emite cartões com as bandeiras Visa e Mastercard.
No total, o ibi tem uma carteira de mais de 20 milhões de clientes. Segundo informações da página do banco na internet, está presente em todo o território nacional, com mais de 400 pontos de venda, considerando-se as lojas próprias e lojas de parceiros. Além disso, tem também operações em outros países, como Argentina e México. A venda para o Bradesco faz parte da estratégia da Cofra Holding AG, controladora da C&A, de se desfazer de todas as suas operações bancárias no mundo. Procuradas, a assessoria do Banco ibi não se pronunciou e a do Bradesco não retornou as ligações.

Com a aquisição, o Bradesco praticamente dobra sua base de clientes de cartão de crédito, o que o deixa provavelmente na segunda posição entre os maiores do País nesse setor, atrás apenas do Itaú-Unibanco - que conta com fortes parcerias com grandes grupos varejistas para a emissão de cartões.
As financeiras ligadas a grupos varejistas cresceram muito no País nos últimos anos. Além da C&A, também têm operações de grande porte nessa área as varejistas Renner e Riachuelo. Além de cartões de crédito, essas instituições operam também com crédito pessoal e no financiamento das vendas das lojas."

Fonte: Estado de SP

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