sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Ranking de Corretoras 2009

A avaliação das instituições, realizada junto a clientes de todas as sociedades corretoras presentes na Bovespa, foi dividida em seis categorias distintas: desempenho geral, home broker, atendimento, conteúdo e ferramentas, operacional e custo benefício. Vale destacar que a avaliação não se resumiu aos serviços de home broker, mas sim aos serviços gerais oferecidos pelas corretoras.

Ao visitar cada quesito, conheça as visões estratégicas dadas em entrevista com as vencedoras. Os resultados totais da pesquisa, incluindo a lista completa de premiados, estão na edição atual da Revista InfoMoney - Ações & Mercados. Conheça as premiadas:

Atendimento

Conquistando o primeiro lugar de forma consecutiva no quesito Atendimento, após o sucesso em 2008, a Geração Futuro atribui o sucesso à união de formas tradicionais de atendimento (e-mail, telefone) a visitas programadas aos escritórios, onde há salas para conversar com os profissionais. Porém, se o investidor não aparecer, o sócio-diretor Wagner Salaverry garante que os próprios consultores vão atrás. "Percebemos que isso é um diferencial que conseguimos manter em relação aos nossos concorrentes".

Como vice-campeã, a Um Investimentos adota estratégia parecida, enxergando no bom relacionamento com o cliente um ponto enfático de suas operações. "A corretora recentemente aumentou a equipe do 0800 e criou canais de atendimento online, por meio do home broker, e também do telefone", conta Marcello Giancoli, um dos sócios. A lista das três melhores neste quesito foi completada pela Spinelli.

Conteúdo & Ferramentas

Importante no processo de tomada de decisão do investidor, o critério Conteúdo & Ferramentas também teve a mesma vencedora da edição passada, a Ágora. O diretor-presidente da corretora ressalta a preocupação com a área de tecnologia, tentando oferecer uma ampla gama de produtos e informações que facilitem a decisão. "Procuramos disponibilizar novos instrumentos que obedeçam à conjuntura e à estratégia mercadológica da empresa, sempre buscando antecipar tendências", comenta Aníbal César dos Santos.

Subindo uma posição em relação ao ano passado, a vice afirma estar atenta ao que as outras estão oferecendo. Para Wagner Salaverry, da Geração Futuro, além dos cuidados tomados na hora de se comunicar com o usuário, a boa performance obtida no ranking pode ser explicada pela funcionalidade do site. Neste quesito, o terceiro lugar ficou a Alpes Corretora.

Custo-Benefício

Nenhum serviço prestado é bom se o preço for inadequado. Sem presença de destaque no ranking do ano passado, a Tov conquistou o primeiro lugar na relação custo-benefício na edição atual. Em entrevista comentando a premiação, a equipe ressalta a boa reentrada no mercado, depois de larga estruturação no ano passado. Nesse sentido, ganha ênfase a preocupação em oferecer produtos que sejam baratos e, ao mesmo tempo, despertem o interesse do usuário. "Nós queremos cobrar não só a menor tarifa do mercado, mas disponibilizar também boas ferramentas", explica Carlos Fraga, um dos diretores da Tov.

Vice-campeã, a Título enxerga a relação custo-benefício com uma ótica semelhante, destacando a importância de prestar um serviço de qualidade e, ao mesmo tempo, cobrar "preço justo". "Achamos que esse critério é muito importante na hora em que o investidor decide abrir sua conta e, sem dúvida, permite um número maior de operações", afirma Márcio Cardoso, diretor da Título. Completando o quadro das três primeiras colocadas neste quesito ficou a Banif.

Home Broker

Quando o assunto foi operar diretamente via internet, a Spinelli, campeã na categoria Home Broker, levou a melhor. Para Rodrigo Puga, diretor responsável pelo home broker da corretora, a conquista da primeira posição deve-se à reformulação do sistema virtual, que recebeu ferramentas de análise técnica e uma sala de chat direto com os analistas. "Nós jogamos fora o que tínhamos e começamos tudo novo, com foco maior no investidor de curto prazo", explicou.

"Estamos honrados com essa boa colocação e vemos isso como incentivo para continuar melhorando a plataforma", comentou Roberto Lee, diretor de Marketing e Produtos da Alpes. A segunda colocada no quesito concentra-se na interface que de fato interessa ao investidor pessoa física, seu grande foco. Neste quesito, o terceiro lugar ficou também para a Banif.

Operacional

Também em forte ascensão frente ao ano passado, a Alpes foi a campeã da categoria Operacional, privilegiando caminhos que tornem as operações óbvias ao usuário, sem tantas etapas. Essa linguagem direta é posta em prática principalmente através do home broker WinTrade. "Todo mundo quer qualidade e tranquilidade para operar", afirma Roberto Lee.

Ocupando o vice, a Ágora enxerga seu status diretamente associado à preocupação com tecnologia. De acordo com Aníbal Cesar dos Santos, "robustos investimentos na infraestrutura tecnológica" garantem a qualidade da área. "Hoje, cerca de 90% das operações são processadas em menos de 1,5 segundo", explica o diretor-presidente. A lista das três melhores neste quesito foi completada pela Geração Futuro.

Desempenho Geral

Questões particulares são sempre importantes, mas adiantam pouco se o agregado não é bom. Daí a necessidade da avaliação do Desempenho Geral, na qual a Alpes subiu ao lugar mais alto do pódio pela segunda vez em sequência. Para a corretora, o foco em pequenos investidores explica a liderança no ranking. "Nossos profissionais são especialistas no trato com pessoa física. O pessoal é antenado, é dinâmico, com um perfil assim em todas as áreas, seja web design, controladoria ou tecnologia da informação", conta Roberto Lee.

No segundo lugar geral, a Spinelli persegue crescimento. "Nos últimos dois anos, saímos do Centro e viemos para a Faria Lima. Praticamente dobramos a equipe nesse intervalo, chegando a 120 colaboradores. Fizemos investimentos pesados, montamos uma área de research, aprimoramos nosso departamento comercial; ou seja, estamos em movimento", diz o diretor Manuel Lois. Já a terceira colocação foi novamente ocupada pela Banif.

Fonte: Infomoney

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Oferta pública Multiplan - IPO



Seguindo o movimento de outras empresas, como GOL e GVT, a Multiplan (MULT3) protocolou o pedido de registro de oferta pública primária de ações na Anbid (Associação Nacional dos Bancos de Investimento) na última quarta-feira (26).

Conforme nota da Multiplan, a distribuição será feita no Brasil, contando com esforços de colocação no exterior apenas para investidores institucionais estrangeiros. Esta é a sexta companhia que solicita a análise de distribuição de ações no segundo semestre de 2009.

Sem anunciar estimativas de preço das ações, a Multiplan informou ainda a expectativa de que a captação da oferta atinja R$ 650 milhões. Contudo, a empresa ressalta que "o efetivo valor da Oferta poderá ficar fora dessa faixa e será fixado de acordo com as condições de mercado à época da precificação".

BANCO UBS PACTUAL S.A. ("Coordenador Líder"), BANCO DE INVESTIMENTOS CREDIT SUISSE (BRASIL) S.A. ("Credit Suisse") e BANCO MORGAN STANLEY S.A., na qualidade de instituições intermediárias e ("Morgan Stanley" e, em conjunto com o Coordenador Líder e o Credit Suisse são os Coordenadores da oferta.

Segue cronograma da oferta:



Saiba mais sobre a Multiplan
A Multiplan é uma das maiores empreendedoras de shopping centers do Brasil, com mais de 30 anos de experiência no setor. A companhia fez parte do boom de IPOs (Initial Public Offer) que marcou 2007, tendo estreado na BM&F Bovespa em 27 de julho daquele ano.

Fonte: Infomoney / CVM

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

The Final Destination - 3D

Olá pessoal,

A tecnologia 3D vem fascinando a todos no cinema, e sabemos que a interatividade dos filmes com os expectadores é a alma do negócio. Sabendo desta nova tendência o marketing destinado ao filme The Final Destination (A Premonição 4) está arrasador, pois leva ao usuário a uma página diferente onde ocorre uma “mistura” de realidade e ficção na página do web site direto com o usuário em formato 3D.

Quando inicia o Trailler se vê roda voando pela tela, fogos e aguá no corpo do site, isso com tecnologia Flash e com uma boa dose de criatividade.



Clique aqui ou na imagem para ver o resultado, vale a pena ver!

Abraços,

Fonte: ComunicareBrasil

Internet e TV na rede elétrica

Aneel aprova distribuição de internet e TV por assinatura pela rede de energia

Tomada poderá ligar liquidificador e ser, também, ponto de internet.
Concessionárias terão de criar subsidiárias para entrar no negócio.

A diretoria colegiada da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (25) as regras para o uso da tecnologia conhecida como "Power Line Communications" (PLC) no país - sistema que utiliza a rede de energia elétrica como meio de transporte de sinais de internet, vídeo e voz.

Na prática, o sistema permitirá, assim que implementado, o acesso à internet, ou à TV por assinatura, por meio da rede elétrica - já presente na maior parte das residências do Brasil. "Assim, um ponto de energia pode ser uma tomada para ligar o eletrodoméstico e, simultaneamente, um ponto de rede de dados para a provedora de internet ou TV por assinatura", explicou a Aneel, em nota.



Segundo a Agência, os consumidores de telecomunicações serão beneficiados, uma vez que o uso de redes existentes "evita custos com implantação de novas infraestruturas ou necessita de poucos investimentos". Outro benefício, informou a Aneel, é a utilização da rede elétrica para a inclusão digital, pois a penetração do serviço de energia elétrica é maior que o de telecomunicação.

Clique aqui e entenda como funciona!!

O serviço não estará disponível, porém, de imediato. O início das operações em cada região depende das distribuidoras. Segundo as regras do setor elétrico, as concessionárias só podem prestar serviços de distribuição de energia. Deste modo, não podem operar diretamente os serviços de internet. Se optarem por entrar no negócio, terão de criar uma subsidiária com esta finalidade, informou a Agência Nacional de Energia Elétrica.

De acordo com a Aneel, a medida representará redução de custos aos consumidores, pois estes poderão contar com a "apropriação" de parte dos "lucros adicionais" obtidos por meio da cessão das instalações de distribuição, em benefício do estabelecimento de tarifas mais baixas.


Fonte: G1

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Nossa Caixa informa Oferta Pública de ações



O Banco Nossa Caixa informa que o Banco do Brasil (BB) publicou, nesta data, o Edital de Oferta Pública para Aquisição de Ações Ordinárias de Emissão do Banco Nossa Caixa S.A.. O BB adquirirá até a totalidade das ações ordinárias de emissão da Nossa Caixa, representativas de 28,7% do capital social total e votante, não compreendidas na operação de alienação de controle.

A íntegra do documento pode ser consultada no site do Banco do Brasil(bb.com.br/ri), do Banco Nossa Caixa(www.nossacaixa.com.br/ri), da BM&F Bovespa (www.bovespa.com.br) e da Comissão de Valores Mobiliários - CVM (www.cvm.gov.br).
Adicionalmente, informamos que a BM&F Bovespa autorizou a realização do Leilão em seu sistema eletrônico de negociação do segmento BOVESPA, e o mesmo será realizado no dia 04/09/2009, às 13:00 horas.

Os titulares de Ações interessados na Oferta deverão credenciar-se perante a Instituição Intermediária (BB Banco de Investimento S.A.)ou qualquer sociedade corretora autorizada a operar em pregão no segmento Bovespa para representá-los no Leilão, no período compreendido entre 21/07/2009 e 16:00 horas do dia 03/09/2009.

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sábado, 22 de agosto de 2009

Perfeita negociação

Recebi este texto e achei simplesmemnte perfeito.
Trata-se de uma perfeita negociação, que de uma forma simples e bem humorada podemos entender exatamente como funcionam o "mercado financeiro" e "análise fundamentalista", rs.. muito bom.

" Uma mulher escreveu pedindo dicas sobre como arrumar marido rico. Só isso já é engraçado, mas o melhor da história é que um cara deu a ela uma resposta bem fundamentada.

Dela:
Sou uma garota linda (maravilhosamente linda) de 25 anos. Sou bem articulada e tenho classe. Estou querendo me casar com alguém que ganhe no mínimo meio milhão de dólares por ano. Tem algum homem que ganhe 500 mil ou mais neste site? Ou esposas de gente que ganhe isso e possa me dar algumas dicas? Já namorei homens que ganham por volta de 200 a 250 mil, mas não consigo passar disso, e 250 mil não vão me fazer morar em Central Park West. Conheço uma mulher da minha aula de ioga que casou com um banqueiro e vive em Tribeca, e ela não é tão bonita quanto eu, nem é inteligente. Então, o que ela fez de certo que eu não fiz? Como eu chego ao nível dela?

Dele:
Li sua consulta com grande interesse, pensei cuidadosamente no seu caso e fiz uma análise da situação. Primeiramente, não estou gastando o seu tempo, pois ganho mais de 500 mil por ano. Isto posto, considero os fatos da seguinte forma: o que você oferece, visto da perspectiva de um homem como você procura, é simplesmente um péssimo negócio. Eis por que: deixando as firulas de lado, o que você sugere é uma negociação simples. Você entra com sua beleza física e eu entro com o dinheiro. Proposta clara, sem entrelinhas. Mas tem um problema. Com toda certeza, a sua beleza vai decair e um dia acabar, e o mais provável é que o meu dinheiro continue crescendo. Assim, em termos econômicos, você é um ativo sofrendo depreciação, e eu sou um ativo rendendo dividendos. Você não somente sofre depreciação como essa depreciação é progressiva, sempre aumenta. Explicando: você tem 25 anos hoje e deve continuar linda pelos próximos 5 a 10 anos, mas sempre um pouco menos a cada ano, e de repente, se você se comparar com uma foto de hoje, verá que já estará um caco. Isto é, você está hoje na "alta", na época ideal de ser vendida, não de ser comprada. Usando o linguajar de Wall Street, quem a tem hoje deve tê-la em "trading position" (posição para comercializar), e não de "buy and hold" (compre e retenha), que é o para quê você se oferece. Portanto, ainda em termos comerciais, casamento (que é um "buy and hold") com você não é um bom negócio a médio/longo prazo, mas podemos pensar em "leasing" (alugá-la), ou, em termos politicamente corretos, um negócio razoável de que podemos cogitar é namorar. Já cogitando, e para certificar-me do quão "articulada, com classe e maravilhosamente linda" você seja, eu, provável futuro locatário dessa "máquina", quero o que é de praxe: fazer um "test drive". Posso marcar? "

Desconheço a origem.
Caso alguem saiba pode comentar.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Bookbuilding: entenda como funciona a precificação de novas ofertas

Olá pessoal,

Em toda oferta publica de ações (IPO), é necessário estudar o valor em patrimônio da empresa que será dividido em ações e disponibilizadas para o mercado.
Muitas pessoas tem dúvidas sobre como precificam cada ação. Outro dia conversando com meu amigo Diego Dias que levantou esta questão: Como funciona este procedimento?!?!
Então estou postando uma matéria sobre o bookbuilding, ou seja, o procedimento de precificação nas ofertas de ações.


"O bom desempenho do mercado de ações nos últimos anos trouxe de volta, para muitas empresas, a possibilidade de abrir seu capital em Bolsa. E com novas ofertas de ações, alguns termos, a grande maioria dos quais técnicos ou específicos a este mercado, voltaram a ser usados de forma mais intensa. Um deles é o bookbuilding.

O bookbuilding, em poucas palavras, pode ser descrito como o processo no qual o coordenador da oferta avalia, junto aos investidores, a demanda pela operação. O nome vem do inglês e representa bem o processo, que é efetivamente montar o livro de ofertas da transação.

Exemplo prático
Um exemplo simples pode ilustrar o processo. Baseado na avaliação da empresa e das condições de mercado, o coordenador da oferta determina um intervalo inicial para o preço de lançamento entre R$ 10 e R$ 15 por ação. Resta agora saber se os investidores estão interessados e, mais importante, a qual preço.

Através de consultas a investidores institucionais, como gestores de recursos, fundos de pensão, seguradoras e outros, o coordenador pode obter esta informação. Vamos considerar como exemplo uma oferta de R$ 500 milhões, e uma consulta a 100 investidores institucionais.

Cada investidor indica, formal ou informalmente, quantas ações ele quer comprar e qual o preço que está disposto a pagar. O coordenador tabula estas informações por ordem crescente de preço, de forma a obter qual seria a quantidade acumulada a determinado preço. Por exemplo, se somente dez investidores colocaram ordens de 2 milhões de ações cada a R$ 15,00 por ação, este não deve ser o preço da oferta.

Isso ocorre pois o total de ordens seria de 20 milhões de ações, com um total de R$ 300 milhões - que fica abaixo dos R$ 500 milhões que estão sendo ofertados. A solução é baixar o preço, de forma que outros investidores participem da oferta. Assim, o coordenador analisa o livro de oferta e atinge o patamar de preço pelo qual R$ 500 milhões possam ser vendidos confortavelmente.

Etapas do processo
O processo passa por diversas etapas, começando pela definição de quais investidores institucionais serão contatados e do intervalo de preço da oferta. Em geral, esta fase é seguida de um roadshow, que consiste em uma série de apresentações para potenciais investidores. O passo seguinte é obter as indicações de preço e quantidade dos investidores.

Com a aproximação da data de precificação e início das negociações, o coordenador busca obter o número exato de ações que cada investidor institucional quer. Obtendo estas informações, o coordenador e a companhia, geralmente um dia antes do início das negociações, decidem qual será o preço por ação da oferta.

Procedimento vale para renda fixa e variável
Este procedimento é utilizado tanto para ofertas de ações como também para emissões de títulos de renda fixa, como debêntures, Eurobonds, bônus globais e outros. O ponto em comum é sempre o mesmo: identificar a que preço a quantidade de títulos oferecidos pode ser vendida de forma que a operação seja bem sucedida.

O processo, que antigamente era manual, com listas de papel no qual o interesse dos investidores era anotado a lápis, foi se sofisticando, passando pelo uso de planilhas eletrônicas e chegando a sistemas online, o que facilita o processo para todas as partes envolvidas.

No Brasil, por exemplo, a Bovespa disponibiliza e-Bookbuilding, ferramenta para a apuração de intenções de compra de ativos via Internet. Este sistema permite a realização de processos de bookbuilding de colocações primárias ou secundárias de ações, debêntures, notas promissórias e quotas de fundos."

Fonte: Infomoney

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Personagens do mercado: Joseph Kennedy e as lições de um engraxate

Pessoal,

Estou postando uma matéria muito interessante sobre personagens do mercado.
Vale muito a pena ler estas histórias.

"Muitas vezes, as lições mais valiosas de investimento são extraídas dos conceitos mais simples. Além de seus resultados como investidor, Warren Buffett é famoso nos mercados pela simplicidade característica de suas frases, que guardam grande conteúdo. Personagens do mercado desta vez conta outra história simples, valiosa e muito famosa nos mercados, mas não de Buffett.


Tal como o megainvestidor citado, o personagem desta matéria fez fortuna no mercado acionário. Ainda assim, é mais conhecido pela linhagem de sua família: Joseph Kennedy, pai do ex-presidente norte- americano John F. Kennedy, assassinado em 1963, e dos senadores Robert e Edward Kennedy. Mas para o caso em questão, o que interessa são as facetas do investidor Joseph Kennedy.

Irônico
A trajetória de J. Kennedy revela algumas curiosidades. Ironicamente, era conhecido como um investidor agressivo, extremamente ganancioso. Relatos apontam que ele chegou a comercializar bebidas alcoólicas durante o período de Lei Seca nos Estados Unidos, entre outras coisas.

Apesar deste perfil, Kennedy se tornou presidente da SEC (Securities and Exchange Commission), o órgão regulador do mercado norte-americano, entre 1934 e 1935, cargo geralmente associado a um perfil mais conservador. O que não era seu caso.

A origem da fortuna de Kennedy é associada a práticas especulativas com ações e contratos de commodities. No posto de chairman da SEC, entretanto, desenvolveu mecanismos de controle das atividades especuladoras e voltou esforços contra possibilidades de manipulação do mercado acionário e o uso de informação privilegiada.

Insider
Seu primeiro emprego após a graduação em Harvard foi como analista de um banco estatal. O perfil arrojado de Kennedy começou a aparecer quando o banco que seu pai possuía participação, o Columbia Trust Bank, se deparou com a possibilidade de concordata. Kennedy emprestou cerca de US$ 45 mil de familiares e amigos e assumiu o controle da instituição, se tornando presidente do banco aos 25 anos.

Além do setor financeiro, os negócios de Kennedy também circulavam pelo segmento imobiliário, com a aquisição de companhias que apresentavam problemas para se manter. Mas seu contato com o setor bancário que lhe rendeu o contato com Wall Street.

Naquela época, o mercado passava por fase de grande desenvolvimento, e enfrentava um prolongado bull market que acabaria por culminar na crise de 1929. As atividades eram pouco regulamentadas e Kennedy é reconhecido praticante de estratégias que depois seriam rotuladas de manipulação de ativos e insider trading - utilização de informações privilegiadas -, e seriam combatidas quando o próprio Kennedy assumiu a SEC.

O engraxate
Neste bull market, Kennedy operou contratos de commodities e ativos principalmente ligados ao setor imobiliário. Mas suas grandes tacadas sempre partiam dos períodos de adversidade. Aí aparece sua tão famosa lição.

A lenda conta que, já dono de uma vasta carteira de ações, Kennedy parou para engraxar seus sapatos numa quarta-feira e ficou surpreso ao receber conselhos de investimento de seu engraxate. Como o mercado de ações era ambiente de investidores ricos e pessoas de renome na época, Kennedy julgou que algo estava errado.

Após ouvir conselhos do engraxate, resolveu vender todas as ações que possuía no mesmo dia. Por timing ou ironia do destino, a quinta-feira seguinte ficou marcada na história como a "Black Thursday", a quebra da bolsa de Nova York e um dos marcos iniciais da Grande Depressão. O valor das ações derreteu, mas Kennedy estava fora.

O caso de Joseph Kennedy encobre um período de bolha nos preços dos ativos, de supervalorização dos papéis. Talvez pela tamanha popularidade que o mercado de ações havia atingido, pelas proporções surreais que os preços haviam tomado. Para a história, fica uma das mais famosas lições de investimento: quando até seu engraxate lhe dá conselhos sobre o mercado, talvez seja hora de sair dele. Sem desmerecer a profissão."

Fonte: Infomoney

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Melhores empresas para se trabalhar - 2009

Olá pessoal,

Quem não quer um bom emprego? Algo que lhe dê estabilidade financeira, profissional e qualidade de vida? E que tal estar nas melhores empresas para se trabalhar?!?!?


Confira as melhores empresas para trabalhar no Brasil; 74% estão no Sudeste.

"Orgulho, camaradagem, imparcialidade, respeito e credibilidade. Esses são os cinco critérios usados pelo Great Place to Work para definir as melhores empresas para trabalhar no Brasil. O resultado da edição de 2009 mostrou que 74% dessas companhias estão na região Sudeste do País.

A região Sul abriga 17% das melhores empresas para trabalhar do Brasil, enquanto o Centro-Oeste abriga 5% e o Norte e Nordeste possuem 2% cada.

Quando dividido por estados, é possível constatar que mais da metade das melhores empresas para trabalhar está em São Paulo (54%). O Rio de Janeiro, com 12% do total, e Minas Gerais, com 8%, estão na sequência.

Quem são elas?
A empresa que liderou o ranking de 2009 foi a Caterpillar Brasil, líder do setor de vendas domésticas e de exportação de equipamentos de terraplenagem. A empresa emprega 4,2 mil profissionais. Confira abaixo a lista das 25 melhores empresas para se trabalhar no Brasil:

1. Caterpillar Brasil
2. Chemtech
3. Kimberly-Clark Brasil
4. Plascar
5. Laboratório Sabin
6. Accor
7. Pormade Portas
8. Kaizen
9. Microsoft
10. Cisco do Brasil
11. FedEx
12. Unimed Missões
13. Promon
14. Coelce
15. Google Brasil
16. Monsanto
17. Magazine Luiza
18. Predicta
19. Sama
20. Marelli Móveis
21. Boehringer Ingelheim
22. BV Financeira
23. AstraZeneca
24. 3M
25. Cultura Inglesa

Perfil das empresas
Uma avaliação feita por setor mostrou que 48% das melhores empresas para trabalhar atuam em serviços, enquanto 39% estão na indústria, 10% no comércio e 3% no terceiro setor.

As companhias classificadas como as melhores empregam 403.587 funcionários, sendo 57% deles homens.

Na análise da origem do capital das 100 melhores empresas para trabalhar, a maioria é nacional (mais de 55%). Do total, 67 empresas são multinacionais ou têm faturamento acima de R$ 300 milhões."

Fonte: Infomoney

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segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Vídeo Gripe A - H1N1 (Muito interessante)

Olá pessoal,

Estou postando um vídeo sobre a gripe, sobre como ela se multiplica e prolifera. O vídeo é muito legal, se não fosse trágico, seria cômico.
Muito bom para os pais mostrarem as crianças, vale a pena ver.



Bom, como não posso salvar o mundo, estou tentando fazer a minha parte, espero ter contribuído.

abraços e sorte.

PS: Que mulher sem educação tocando em toda comida e não come nada, rsrsrss!!!

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sábado, 15 de agosto de 2009

Liquidação de Operações D+3 (Saiba Mais)

Você sabe bem o que é o famoso termo D+3? Entenda mais...

A maioria das corretoras trabalha com um intervalo significativo entre as operações acionárias e sua liquidação financeira. É importante que o investidor esteja ciente disso, para planejar a situação de sua conta de acordo com débitos e créditos esperados.

O controle do financiamento das operações de compra e venda é especialmente útil para evitar casos de inadimplência. Por isso, todo cliente deve ler atentamente os contratos, buscando detalhes sobre a data de liquidação, a possibilidade de financiar compras com vendas e a opção de alavancagem.

Pensando no D+3
A Itaú Corretora, por exemplo, segue a regra mais utilizada dentro do mercado: "O investidor que dá uma ordem de compra terá de quitá-la no D+3". Isto é, três dias úteis após a efetiva operação. O mesmo vale para créditos decorrentes da venda.

Um erro comum ocorre quando o investidor decide comprar determinada ação com base apenas nos recursos presentes na data da operação, ignorando o fluxo futuro. Se houver saídas significativas durante os três dias subseqüentes, o saldo pode ser insuficiente no dia da liquidação. Assim, a desatenção resulta em inadimplência.

A venda paga a compra?
Outro mal-entendido se dá nas tentativas de financiar compras com vendas. Se existe um descompasso temporal entre as operações, com compras precedendo as vendas, o débito em conta também virá antes do crédito.

Conforme explica Roberto Nishikawa, diretor da Itaú Corretora, "a venda de ações somente pode ser utilizada para o pagamento de uma compra caso as duas operações - de compra e de venda - sejam realizadas no mesmo pregão".

Nishikawa esclarece que, se a operação de venda for realizada um ou mais pregões após a de compra, a liquidação de compra ocorrerá necessariamente antes da liquidação de venda. Nesse caso, o cliente sem recursos adicionais em conta ficará inadimplente.

Vendas antes da liquidação
Monitorar o intervalo D+3 importa menos em relações inversas, nas quais o investidor deseja se desfazer de suas posições. Isso porque a maioria das corretoras permite operações imediatas de venda de posições ainda não quitadas.

Conforme estabelecido nas normas do home broker da Bradesco Corretora, "não é necessário aguardar a liquidação física e financeira, que ocorre em D+3, para realizar a venda do papel adquirido". O investidor pode vendê-lo já a partir do D+1, com exceção do day trade.

No entanto, caso o cliente não quite em D+3 as ações compradas, faltará lastro à operação de venda. Para essas situações, explica a Bradesco Corretora, a CBLC possui um banco de títulos que podem ser emprestados, garantindo a operação. O cliente, porém, arcará com os custos da lacuna criada.

A opção da alavancagem
As regras amparadas no D+3 devem ser seguidas à risca pelos clientes de corretoras sem serviços de alavancagem. Já as instituições que oferecem a conta margem permitem que operações de compra sejam financiadas com recursos emprestados da própria corretora.

Para quem não quer se prender totalmente à disciplina do D+3, a conta margem pode ser uma boa opção. Vale lembrar, entretanto, que ela envolve riscos maiores, exige custos de empréstimo e estabelece limites de alavancagem.

Fonte: Infomoney

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Corretagem, não esqueça deste custo - Saiba Mais

Não se esqueçam da corretagem na hora de operar!

Ao operar no mercado de ações, muitos investidores iniciantes se esquecem de um fator de grande importância na escolha da corretora. A corretagem. Embora esta taxa possa parecer pequena diante de alguns montantes negociados, ela representa parte dos custos de operação, e quanto menor for, assumindo que a qualidade seja equivalente, melhor!

Apesar da tabela estabelecida pela Bovespa, a corretagem, que é taxa de remuneração de um intermediário financeiro na compra ou venda de títulos, pode variar bastante de corretora para corretora. Por isso, antes de escolher sua corretora, pesquise, entre outras coisas, quais as taxas de corretagem cobradas. Seus custos com essas tarifas podem ser menores se você escolher aquela que se alinhe com seu perfil de investimento.

Ao escolher gerir suas próprias ações, quando devidamente preparado, você reduzirá parte dos custos que incorre ao deixar que outros tomem as decisões por você, como no caso da aquisição de cotas de fundos de investimentos. Assim, saber quais as taxas de corretagem incorrem menores custos para você, pode reduzir ainda mais seus gastos com operações no mercado de ações.

Quando os outros tomam as decisões por você
Uma das vantagens de operar no mercado de ações diretamente são os custos. Ao aplicar seu dinheiro em fundos de investimentos através de bancos convencionais, inevitavelmente você deverá pagar uma taxa de administração anual. Em média, essas taxas variam entre 3% e 4% nos bancos, podendo haver algumas, mas em menor quantidade, mais baixas ou mais altas.

Além disso, alguns gestores de fundos costumam cobrar uma taxa de performance. Esta taxa é cobrada sobre a parcela da rentabilidade do fundo que excede a variação de um índice pré-determinado ou benchmark, como Ibovespa, IbrX, CDI ou outros. Tanto o benchmark quanto o período de cobrança desta taxa variam de acordo com as características do fundo.

Cuidar dos seus investimentos pode sair mais barato
Mas se você realizar compra e venda direta de ações, estes custos podem cair significativamente. Além dos emolumentos cobrados nas negociações em bolsas, e que são valores quase irrelevantes, você precisará pagar uma taxa de corretagem por negociação. Esta taxa varia bastante de corretora para corretora e é por isso que você deve conhecer seu perfil muito bem, para evitar pagar taxas que não seriam pagas em outras corretoras.

Algumas corretoras optam pela taxa de corretagem fixa, ou seja, independente do valor de sua operação, a taxa será a mesma. Se você negocia grande volume de recursos, dependendo do valor da taxa, esta pode ser uma boa opção. No mercado brasileiro, os valores fixos mais praticados são R$ 20, R$ 19, R$ 15 e R$ 10, sempre em home brokers.

No entanto, se suas operações têm baixo valor, procure corretoras que ofereçam taxa de corretagem variáveis, já que algumas corretoras optam por taxas de corretagem relativas e progressivas, que variam de acordo com o montante investido.

Taxas fixas ou variáveis?
Por exemplo, se você pretende negociar R$ 400 e a corretora "A" cobra uma taxa de corretagem de 2,0% sobre a operação, de acordo com a tabela da Bovespa para este valor, você deverá pagar R$ 8. Note que se a corretora "B" possui uma taxa fixa de R$ 15,00 por negociação, para você não será interessante operar com essa corretora, caso seu volume médio por negócio não se altere muito.

Mas se você pretende movimentar, por exemplo, R$ 4 mil em média, mesmo que a taxa de corretagem seja regressiva na corretora "A" e diminua para 0,5% mais R$ 25,21, pela tabela da Bovespa, você deverá pagar R$ 45,21 pela transação. Desta vez, seria mais vantajoso operar com a corretora B, pois independente do valor aplicado, você sempre pagará R$ 15,00. Note que quanto maiores forem os volumes negociados, mais vantajosa fica a corretagem fixa.

Planeje-se antes de tomar suas decisões
Nem sempre a taxa fixa é interessante e nem sempre a taxa variável pode significar menores custos. Por isso, ao planejar quanto pretende movimentar em suas negociações, leve em conta a corretagem. Lembre-se também que esta taxa é cobrada no ato da compra e da venda de ações.

É claro que os valores acima vão depender de quanto você está disposto a negociar e, da mesma maneira, há muitas corretoras com diversas taxas de corretagem, por isso pesquise bem, planeje-se e não esqueça do critério de qualidade dos serviços, confiança e tradição na hora de escolher sua corretora.

Fonte: Infomoney

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Negociação por Telefone e Home broker - Diferenças "Saiba Mais"

Olá pessoal,

Entenda as diferenças entre operar pelo HomeBroker e Telefone (Mesa de operações/Plataforma).

Apesar da crescente popularidade da Bolsa no Brasil, muitas pessoas que pretendem migrar à renda variável ainda não têm clara a idéia de como se investir em ações, principalmente por desconhecerem os meios utilizados para se operar.

Por mais complicado que possa parecer, o procedimento é simples. Basta ao futuro investidor efetuar o cadastro em uma corretora de valores habilitada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e pelo Banco Central a negociar os papéis e ele estará pronto para sair comprando e vendendo no mercado. Muitas destas corretoras são independentes, enquanto uma minoria faz parte de grandes conglomerados financeiros.

Contudo, é justamente neste ponto que aparece uma dúvida bastante comum aos novatos: como funciona o processo de compra e venda de ações na bolsa?

Escolha como operar
De acordo com a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo), cerca de um quarto do volume financeiro negociado em junho deste ano no mercado brasileiro saiu da carteira de pessoas físicas. São cerca de 520 mil contas de pessoas comuns, muitas delas com pouco conhecimento sobre a bolsa.

Os mais experientes no mercado garantem que operar, no mercado financeiro não é difícil, embora o processo de compra e venda de ativos possua suas próprias regras, e linguagem, além de um conjunto de pessoas envolvidas para fazê-lo funcionar.

Desta forma, para que o investidor seja bem-sucedido nos seus negócios, é necessário que ele avalie as formas disponíveis de se operar e escolha a que melhor satisfaça suas necessidades. Excluindo o investimento indireto, ou seja, através de fundos ou clubes de investimento, existem duas formas mais populares de se atuar diretamente no mercado de ações.

Nos dois caminhos, a realização de negócios sempre requer a intermediação de uma corretora. A diferença é que no primeiro caso a corretora poderá executar a ordem de seu cliente por meio de um de seus operadores, enquanto a alternativa seria a corretora autorizar seu cliente a registrar suas ordens no Sistema Eletrônico de Negociação, utilizando para isso um Home Broker, - que permite ao investidor operar pela internet.

Via Plataforma
Na negociação de ações via plataforma - muitas vezes a mais recomendada para os recém-chegados à Bolsa -, as ordens de compra e venda são transmitidas por telefone à corretora e executadas por operadores habilitados pela Bovespa. Esta modalidade de negociação permite um acesso direto a um assessor, mas na maioria das vezes está associada a um custo mais elevado de corretagem.

Dentro deste procedimento, a execução das ordens evolui da seguinte forma:

* O cliente conversa por telefone com o operador da corretora e determina a operação que deseja fazer. Neste momento, são estabelecidas as condições de compra ou venda das ações;

* O operador executa a ordem do cliente através de um terminal ou repassa o pedido ao operador de pregão;

* O operador confirma a execução para o cliente e registra a operação em seu sistema. Vale ressaltar que nem sempre a ordem é executada, uma vez que os valores de mercado dos ativos podem oscilar bastante;

* Por fim, a corretora recebe a confirmação e providencia a liquidação da operação (transferência das ações mediante pagamento ou recebimento dos fundos).

Via Home Broker
Criado em 1999, o Home Broker é uma ferramenta que permite a negociação de ações via internet. Ele está interligado ao sistema de negociação da Bovespa - MegaBolsa - e permite que o investidor envie ordens de compra e venda através do site de sua corretora.

Segundo dados da própria Bovespa, em julho existiam 58 corretoras que oferecem o serviço, sendo que, no mês anterior, mais de 230 mil investidores movimentaram cerca de R$ 28 bilhões através da rede mundial de computadores.

Na operação via Home Broker, são feitos os seguintes procedimentos:

* Através da plataforma eletrônica da corretora, o investidor verifica o valor da cotação da ação naquele momento e especifica sob que condições sua compra ou venda deve ser executada;

* Em seguida, a ordem é colocada em um sistema eletrônico da Bovespa que procura casar as ordens de compra com as ordens de venda: o MegaBolsa. Quando a ordem é executada, o investidor recebe uma confirmação.

Como pode ser visto, o Home Broker torna mais ágil e simples as negociações no mercado acionário, o que explica a forte expansão no número de usuários do sistema nos últimos anos.

Além disso, essa plataforma pode oferecer informações sobre andamento do pregão, gráficos e análises do mercado. Tudo em busca de minimizar riscos e ampliar ganhos do investidor.

Seja qual for a escolhida, não esqueça dos riscos
Contudo, a despeito da discussão sobre qual plataforma é mais viável, o investidor deve ter claro que a aplicação em ações envolve riscos, independente da forma escolhida para se operar.

Deste modo, é sempre recomendável aos novatos que tenham cautela e mantenham-se sempre atualizados, buscando basear seus investimentos em informações sólidas e contando com a possibilidade de retorno no longo prazo.

Para aqueles que querem se precaver, a diversificação entre renda variável e renda fixa é bastante aconselhável na medida em que eventuais perdas em determinada aplicação podem ser recompensadas, parcialmente ou integralmente, com outros investimentos.

Fonte: Infomoney

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Saiba Mais - Jargões

Esta matéria veio a calhar pra nossa sessão "Saiba Mais". Foi publicada pela equipe infomoney. Muito legal, acompanhem:

Quem acompanha diariamente o movimento das bolsas não vê surpresa alguma na frase: "forte volatilidade das blue chips derrubou o benchmark". Porém, parte dos investidores, em especial, os mais novatos pode encontrar grande dificuldade para interpretar os jargões de mercado.

Como um ambiente habituado a conversas e decisões rápidas, o mercado apresenta linguagem própria, objetiva. Assim, os eventos de um pregão são descritos por termos técnicos bastante úteis, mas que às vezes dificultam a vida dos leigos.

Grande parte das palavras utilizadas nos mercados deriva do inglês; já que muitas das expressões não têm na Língua Portuguesa um representante fiel para traduzir a essência de tal situação. E outro caso evidente é a criação de gírias para descrever determinada situação da bolsa.

Alguns termos - como blue chips, benchmark ou upside - podem ser considerados comuns para investidores que acompanham o dia-a-dia dos mercados. Já outros jargões - como galo, bola e pagão - são ainda menos conhecidos do grande público, por figurarem entre as gírias utilizadas pelos operadores.

Algumas expressões

ADR
Sigla de American Depositary Receipt. São títulos emitidos por algum banco depositário norte-americano para representar as ações de algum emissor estrangeiro. São cotados em dólares e negociados no mercado acionário dos Estados Unidos. Empresas como Vale, Petrobras, Ambev e Ultrapar, entre muitas outras, têm ADRs listados em Wall Street.

Arbitragem
Termo usado para definir operações que buscam tirar algum proveito de variações na diferença de preços entre dois ativos ou entre dois mercados, ou das expectativas dessa diferença. Como exemplos, podemos citar a compra de um ativo à vista e a venda desse mesmo ativo no mercado futuro.

Benchmark

Termo usado para designar a principal referência de uma aplicação. No caso dos fundos de ações, por exemplo, o benchmark em geral é o Ibovespa, enquanto nos fundos DI e de renda fixa o parâmetro mais usado é o CDI.

Blue chip

Relaciona as ações de maior liquidez e capitalização no mercado. De maneira geral, são os ativos mais procurados, como Petrobras e Vale, entre outras.

Bullish e Bearish
Termos utilizados para designar se um mercado apresenta tendência de alta ou de baixa, respectivamente. "Bullish" faz referência ao ataque do touro (bull, em inglês), feito de baixo para cima, ou seja, aposta em tendência ascendente. Já "bearish" é o contrário, e remete ao ataque do urso (bear), de cima para baixo; tendência de baixa.

Call
Significa uma opção de compra. Termo geralmente utilizado no mercado de derivativos. Também usado por analistas para recomendar a "compra" de determinado ativo aos investidores.

Candlestick
Tipo de gráfico de origem japonesa utilizado em análise técnica, que demonstra simultaneamente as cotações de abertura e fechamento de determinado ativo, bem como as máximas e mínimas do mesmo. Dependendo do formato de cada figura, analistas "enxergam" padrões para o mercado.

Chinese wall
Caracteriza a atuação independente entre setores diversos de uma mesma instituição. Por exemplo, a área de tesouraria de um banco não deve ter contato com a gestão de ativos da mesma instituição.

Day trade
Operação ou conjunto de operações realizadas por um investidor com determinado ativo em um mesmo dia.

Derreter
Jargão também utilizado para designar um movimento significativo de queda. Algum ativo está "derretendo" quando apresenta forte trajetória declinante.

Dividend yield
Indica o retorno de um dividendo. Razão entre os proventos pagos em dinheiro por uma empresa e a cotação das ações desta empresa no mercado de ações.

Espirro
Jargão usado nos mercados para designar uma variação brusca, para baixo ou para cima, de determinado ativo ou índice. O "Ibovespa deu um espirro" pela tarde quando apresenta comportamento agressivo em seu gráfico em intervalo curto de tempo.

Flippers
Investidores que participam de um processo de IPO (abertura de capital) adquirindo o ativo para vendê-lo em sua estréia, no primeiro dia negociação, a fim de obter lucro rápido. O termo ficou conhecido na abertura de capital da BM&F, que relacionou um "filtro anti-flippers", restringindo a participação de investidores que haviam "flipado" em ofertas anteriores.

Hedge
Termo utilizado para designar a atuação de um investidor em outra posição ou outro mercado (em geral, o mercado futuro) para proteger algum investimento, ou minimizar o risco de perdas em situação adversa.

Insolvente
Empresa que não consegue arcar com o pagamento das suas contas ou dívidas nos prazos determinados. Em grande parte dos casos, a insolvência de uma empresa sugere um processo de falência.

IPO
Initial Public Offering. Termo em inglês que significa oferta inicial de ações, que define o mecanismo através do qual uma empresa abre o seu capital e passa a ser listada na bolsa de valores.

Mico
Gíria muito utilizada nos fóruns de mercado para determinar um ativo que apresenta geralmente comportamento pior que a tendência de um mercado e de seus principais índices. Mostra uma perspectiva negativa em relação ao desempenho de tal título.

Posicionado
Investidor que mantém sua posição ou aplicação em determinado ativo financeiro. Por exemplo: alguém está posicionado no setor de consumo quando detém ativo do setor no momento em questão.

Pull back
Quando alguma ação que vem de período negativo apresenta trajetória de recuperação ou potencial de retomada em sua cotação.

Put
Significa uma opção de venda. Termo geralmente utilizado no mercado de derivativos. Contrário de "call", opção de compra.

Quilo
Termo utilizado para determinar milhão.

Resistência
Muito utilizado na análise técnica, indica um patamar difícil de ser rompido de acordo com as apostas do mercado em geral. Dado que as expectativas dos investidores mudam com o tempo, uma resistência pode ser rompida, com o ativo tentando romper, eventualmente, uma resistência mais acima.

Reversão
Ocasião em que algum papel é vendido à vista para compra no mercado de opções.

Small caps
Contrário de blue chips. São ativos de baixa liquidez e capitalização no mercado. Também chamados de "segunda linha".

Split
Caso em que uma ação passa por desdobramento. O número de ações emitidas é elevado, com a correspondente redução em seu valor nominal. Um "split" mantém o capital social da companhia inalterado.

Stop
Ferramenta que funciona como preço-limite estabelecido pelo investidor para liquidar sua posição. A partir daquele patamar, não se aceita mais o negócio. Um stop pode ser para realização de lucro (stop gain) ou para limitar uma perda (stop loss).

Suporte
Patamar que determina o nível de cotação de um papel no qual há uma parcela considerável de investidores dispostos a comprar o ativo àquele preço. O suporte, também muito usado na análise técnica, representa uma barreira para que a cotação não caia ainda mais.

Swap
Relaciona um contrato de troca de rentabilidades, que pode ser entre moedas, commodities ou outros ativos financeiros.

Tomar
Comprar pela quantidade e preço sugeridos.

Top pick
Ativo ou mercado considerado como melhor opção por algum analista ou instituição.

Trader
Termo norte-americano para designar quem opera no mercado financeiro.

Trigger
Motivo que desencadeou algum movimento de ação ou indicador, para baixo ou para cima.

Upside
É o potencial de valorização de determinado ativo. De maneira geral, é calculado a partir da relação entre a projeção de alguma instituição ou analista para o valor de tal ação em determinado período e sua atual cotação. Por exemplo, um papel que negocia a R$ 100,00 e tem um preço alvo a R$ 150,00 mostra um upside, ou potencial de valorização, de 50%.

Virar Pó
É quando um papel, e geralemente acontece com opções, simplesmente perde o valor, passa a valer "nada", "zero", vira pó.

Conversa de operador
Quem trabalha dentro da rotina das bolsas utiliza jargões para facilitar e abreviar a comunicação. Alguns termos utilizados pelos operadores são desconhecidos dos investidores em geral, mas muito utilizados no cotidiano dos traders.

Bater
Vender.

Desovando
Vendendo montante expressivo de determinado ativo.

Lixo
Sem liquidez, baixo volume de negócios.

Long-Short
Combinação entre posição comprada e posição vendida, respectivamente.

Nada na mão
Não existe nenhuma operação pendente.

Pagão
Comprador. Até certo preço que o investidor aceita pagar, é considerado pagão.

Posição zerada
Quando o investidor não está comprado ou vendido

Raspar
Comprar quantidade indeterminada de tal ativo, até um valor pré-estipulado

A numeração do mercado

Bola = zero
Galo = 50
Duque = 200
Terno = 300
Quadra = 400
Quina = 500

Por: Roberto Altenhofen Pires Pereira
InfoMoney

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Acumulando Riqueza - "Para ler e refletir"

PEQUENAS COISAS SIGNIFICAM MUITO
Um dos maiores princípios de sucesso de todos é a chamada “lei de acumulação”. Esta lei diz que tudo que é grande e que vale a pena na vida humana é uma acumulação de centenas e às vezes milhares de esforços e sacrifícios minúsculos que ninguém vê ou aprecia.
Esta lei diz que tudo acumula com o passar do tempo. Que você tem que somar em muitos, muitos, muitos esforços minúsculos que ninguém vê ou aprecia antes de você alcançar qualquer coisa que valha a pena. É como uma bola de neve. Uma bola de neve começa muito pequena, mas ela cresce quando soma milhões e milhões de minúsculos flocos de neve e continua a crescer quando adiciona impulso.

APRENDA O QUE VOCÊ PRECISA APRENDER
Existem três áreas onde a lei de acumulação é importante. A primeira está na área de conhecimento. Seu corpo de conhecimento é um resultado de centenas, talvez milhares de pequenos pedaços de informações.
Qualquer pessoa com uma base de conhecimento grande gastou milhares de horas construindo aquela base de conhecimento, um pouco de cada vez. É o que você vê quando encontra o individuo que é um perito em seu campo, com aquele nível alto de conhecimento que o faz muito valioso no mercado.

ECONOMIZE SEU DINHEIRO
A segunda área onde a lei de acumulação trabalha é no que se relaciona a dinheiro. Toda fortuna grande é uma acumulação de centenas e milhares de quantias pequenas de dinheiro, e o lugar para começar é pegar qualquer quantia de dinheiro que você pode agora mesmo e começa a economizar.
Quando você começar a economizar dinheiro, instala um campo de força de energia e ativa a lei da atração. Como resultado você começa a atrair até mais dinheiro para somar a sua poupança.

ATRAIA RIQUEZA EM SUA VIDA
Eu falei com muitas, muitas pessoas bem sucedidas e elas disseram para mim a mesma história: que assim que você começa a pôr seu dinheiro na poupança, começa a atrair para a sua vida e para o seu trabalho todo o dinheiro que você precisa para alcançar suas metas. A razão por que a maioria das pessoas se aposenta pobre é que elas nunca separam o dinheiro inicial para começar a poupar.

CONSIGA A EXPERIÊNCIA QUE VOCÊ PRECISA
A terceira área onde a lei de acumulação se aplica está na área da experiência. As pessoas bem sucedidas em qualquer campo são aquelas que têm muito mais experiência naquele campo que a média das pessoas.
Muitas pessoas não tomam os riscos que são necessários para sair de sua zona de conforto porque elas têm medo que não vai dar certo. E não existe nada que substitua a experiência. Seja em negócio, comercio, administração, educação de filhos, venda ou qualquer outra coisa.

TUDO CONTA
Mas o fato é que até que você saia da zona de conforto e consiga a experiência proveniente dos erros, não será possível crescer e se tornar capaz de ganhar o tipo de dinheiro que você deseja.
Agora aqui está a chave para a lei de acumulação: ela diz que tudo conta. Tudo que você faz conta. O maior engano que as pessoas cometem é pensar que só o que elas querem contar, conta. Quando você lê um livro, quando você faz um curso, quando você vai para a cama cedo e levanta cedo e trabalha, isso tudo conta. E isto tudo está adicionando ao seu conhecimento.

USE BEM O SEU TEMPO
Mas quando você assiste televisão, perde tempo, falta ao trabalho ou a escola e assim por diante, tudo isto conta também para aumentar o lado negativo. Uma pessoa que tem uma grande vida - pela lei de acumulação - é uma pessoa que acumula muito mais créditos no lado do crédito, que debita no lado do débito.
E aqui está um ponto importante: se o que você está fazendo não está movendo você em direção à suas metas, então está levando você para longe delas. Nada é neutro. Tudo que você está fazendo está movendo você em direção às coisas que você quer realizar na vida, a pessoa você quer ser, a riqueza você quer acumular, ou está movendo você para o contrário. Tudo conta. A lei de acumulação diz que tudo conta.

EXERCÍCIOS DE AÇÃO
Primeiro, comece hoje a construir sua base de conhecimento no assunto que pode ser mais útil para você para alcançar sua independência financeira. Se levar uma semana, um mês ou um ano para se tornar completamente educado, não importa. Somente comece hoje.
Segundo, consiga tanta experiência quanto você puder em seu campo escolhido. Comece um pouco mais cedo, trabalhe um pouco mais árduo e até fique um pouco mais tarde. Assuma riscos e tente todos os modos diferentes que você puder pensar sobre como alcançar sua meta. Esta experiência é inestimável e acumula com o passar do tempo. Decida hoje ser o melhor em seu campo! E veja seu sucesso multiplicar!

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

30 informações importantes sobre a Gripe Suína - H1N1

Olá pessoal,

O blog M&T também quer ajudar a combater a gripe, sendo assim estou postando 30 perguntas e respostas importantes para se prevenir do virus H1N1.

1 Quanto tempo dura vivo o vírus H1N1 numa maçaneta ou superfície lisa?


Até 10 horas.

2 Quão útil é o álcool em gel para limpar-se as mãos?


Torna o vírus inativo e o mata.

3 Qual é a forma de contágio mais eficiente deste vírus?

A via aérea não é a mais efetiva para a transmissão do vírus, o fator mais importante para que se instale o vírus é a umidade, (mucosa do nariz, boca e olhos) o vírus não alcança mais de um metro de distancia.

4 É fácil contagiar-se em aviões?

Sim. Ele funciona como lugar fechado.

5 Como posso evitar contagiar-me?

Não passar as mãos no rosto, olhos, nariz e boca. Não estar com gente doente. Lavar as mãos mais de 10 vezes por dia.

6 Qual é o período de incubação do vírus?

De três a sete dias.

7 Quando se deve começar a tomar o remédio?

Somente quando receitado por um médico.

8 De que forma o vírus entra no corpo?

Pelo sistema respiratório.

9 O vírus é letal?

Em via de regra, não. Mas poderá, remotamente, causar pneumonia viral grave e levar à morte.

10 Que riscos têm os familiares de pessoas que faleceram?

Podem ser portadores e formar uma rede de transmissão.

11 A água de tanques ou caixas de água transmite o vírus?

Não, porque contém químicos e está clorada.

12 O que faz o vírus quando provoca a morte?

Uma série de reações como deficiência respiratória, a pneumonia severa é o que ocasiona a morte.

13 Quando se inicia o contágio, antes dos sintomas ou até que se apresentem?


Desde que se tem o vírus, antes dos sintomas.

14 Qual é a probabilidade de recair com a mesma doença?

É baixa a possibilidade de a pessoa ter a gripe suína duas vezes.

15 Onde encontra-se o vírus no ambiente?

Quando uma pessoa portadora espirra ou tosse, o virus pode ficar nas superfícies lisas como maçanetas, dinheiro, papel, documentos, sempre que houver umidade. Já que não será esterilizado o ambiente se recomenda extremar a higiene das mãos.

16 O vírus ataca mais as pessoas asmáticas?

Os asmáticos funcionam como grupo de risco, pois as pessoa que têm doença pulmonar não tem um mecanismo de defesa saudável.

17 Qual é a população mais atacada por este vírus?

De 20 a 50 anos de idade.

18 É útil a máscara para cobrir a boca?

Se ela for usada corretamente, sim.

19 Posso fazer exercício ao ar livre?

Sim, o vírus não circula pelo ar.

20 Serve para algo tomar Vitamina C?

Não serve para nada para prevenir o contagio deste vírus, mas ajuda a resistir a seu ataque.

21 Quem está a salvo desta doença ou quem é menos suscetível?

salvo não está ninguém, o que ajuda é a higiene dentro de lar, escritórios, utensílios e não ir a lugares públicos.

22 O vírus se move?

Ele vai pelas gotículas de saliva, quando a pessoa espirra, por exemplo, mas ele não sai voando.

23 Se vou ao velório de alguém que morreu desse vírus posso me contagiar?

Não, o vírus não sobrevive muito tempo. Só poderá ser contagiado se outra pessoa que estiver no local estiver com o vírus.

24 O feto pode ter lesões se uma mulher grávida se contagia com este vírus?

Não sabemos que estragos possa fazer no processo, já que é um vírus novo.

25 O que mata o vírus?

O sol, mais de 5 dias no meio ambiente, o sabão, os antivirais, álcool em gel.

26 O álcool em gel é efetivo?

Sim, muito efetivo.

27 Se estou vacinado contra a influenza estacional sou inócuo a este vírus?

Aparentemente o vírus tem um comportamento mais leve em pessoas que receberam a vacina contra a gripe sazonal.

28 Pode-se comer carne de porco?

Sim, e não há nenhum risco de contágio.

29 Qual é o fator determinante para saber que o vírus já está controlado?

Ainda que se controle a epidemia agora, no inverno boreal (hemisfério norte) pode voltar e ainda não haverá uma vacina.

30 Uma gripe convencional forte pode se converter na gripe suína?


Não.

Bom, é isso, agora se cuidem.

Abraços e sorte!

sábado, 8 de agosto de 2009

Títulos de Capitalização - Tire suas dúvidas

Título de capitalização é bom investimento para o seu dinheiro?

A resposta é não, pois, a rigor, o título de capitalização nem mesmo é um investimento, mas uma forma de acumular capital concorrendo a sorteios. E é isso o que atrai tanto as pessoas que compram os títulos de capitalização, mercado que, a cada ano, cresce sem parar.

Segundo dados da Fenacap (Federação Nacional de Capitalização), a receita obtida pelo setor passou de R$ 6,4 bilhões em 2004 para R$ 9 bilhões em 2008, um avanço de 40,6%. Até junho deste ano, a receita já havia atingido R$ 4,65 bilhões, 8% superior ao mesmo período de 2008.

Segundo o diretor executivo da Fenacap Hélio Portocarrero, apesar de os títulos de capitalização não serem considerados investimentos por pagarem muito pouca remuneração, o principal objetivo de quem compra esses títulos é participar dos sorteios.

Fezinha
"Título de capitalização é para quem gosta de fazer uma fezinha", resume o consultor financeiro Marcos Crivelaro. "Não é opção para quem quer rentabilidade, mas não se pode dizer que é ruim para todo mundo. Se a pessoa é do tipo que gosta de jogar, pode ser uma ótima alternativa, pois ela pode estipular o valor do gasto na aposta", explica o consultor. "Quem aposta na Megasena, se não ganha, perde tudo. No título, lá na frente, quem apostou ainda recebe uma parte do que gastou".

Como se vê, o tratamento dado aos títulos de capitalização é bem diferente de quando se fala em aplicar o dinheiro na caderneta de poupança, tradicional reduto das economias da população.

Rendimento
Para começar, a remuneração do título é bem inferior à caderneta de poupança. Enquanto a caderneta remunera o investimento pela TR mais 6% ao ano, os títulos pagam quase sempre apenas a TR.

Segundo a Susep (Superintendência de Seguros Privados), que regulamenta o setor, o capital de resgate do título será sempre inferior ao capital constituído por aplicações idênticas na caderneta de poupança, já que, dos pagamentos efetuados num título, desconta-se uma parte para custear as despesas administrativas das empresas que negociam o título, chamadas sociedades de capitalização e, quando há sorteios, desconta-se uma parcela para custear estas premiações. Ou seja, apenas a parte destinada à capitalização recebe a remuneração da TR.

Não vale empurrar
Estamos num país livre, cada um gasta o dinheiro como bem entender, mas uma coisa é certa: quem compra títulos de capitalização tem que saber que não está aplicando seu dinheiro para ser bem remunerado.

Dessa forma, é condenável a prática de certos gerentes de banco que empurram os títulos para os clientes como uma boa aplicação. O que muitos querem é apenas bater as metas de vendas do mês.

O consultor Crivelaro diz que não aplica nesses títulos e fica ofendido quando o gerente oferece essa modalidade. "Quem entende um pouco de finanças sabe que título de capitalização é mais jogo do que aplicação".

O professor de Mercado Financeiro da Trevisan Escola de Negócios, Alcides Leite, concorda e também não aplica. "Título de capitalização só dá dinheiro para quem ganha o prêmio", diz.

Fonte: UOL Economia (Sophia Camargo)

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Falso simpático ou sincero demais! Qual é mais difícil de trabalhar?

Olá pessoal, gostei da matéria e estou compartilhando com vocês, segue:

O sujeito sincero demais fala o que pensa, "doa a quem doer", como diz o ditado. Como algumas pessoas preferem não ouvir a verdade, ou ignorá-la, é comum que ele seja visto como o colega de trabalho intragável, difícil de suportar.

Na mesa ao lado, está o falso simpático. Ele sorri o tempo todo, raramente está de mau humor, nunca critica seu trabalho. Costuma-se apreciar tamanha simpatia, por isso, este tipo de profissional é querido... Até o dia em que mostra sua verdadeira face e passa a perna em alguém da equipe.

Comuns no mundo corporativo, essas figuras nos fazem questionar: como lidar com esse tipo de pessoa? Até que ponto o simpático é melhor do que o crítico?


Falso simpático é pior
Para a diretora da RMML Consultoria de Imagem Corporativa, Renata Mello, difícil mesmo é lidar com o falso simpático.

"Quando a pessoa tem esse perfil, você nunca sabe o que ela está pensando. Ou, até pior, não se sabe o que ela pode fazer com as informações que tem a seu respeito", avisa.

Para lidar com esse tipo de colega ou chefe, Renata Mello sugere "não alimentar seu repertório". Desta forma, fale o mínimo possível. Diga apenas o necessário, de forma objetiva, sem dar margens a especulações.

"Evite ainda falar o que pensa a respeito dela, de situações do trabalho ou sobre postura de outras pessoas. Não vale a pena se expor, pois tudo que for dito pode ser usado contra você", alerta.


Verdadeiro demais
Com relação ao sincero em excesso, Renata diz que, quando você sabe que a pessoa é honesta, é mais fácil de lidar com ela, pois ela é quem é.

"Por mais dura que a pessoa seja com você, na hora de dar uma opinião ou fazer um comentário, é bom saber que está sendo verdadeira. Quer o seu bem (se for seu amigo) ou mostrar que você está errado (caso seja um colega de trabalho)", diz a consultora.

O problema é que algumas pessoas são tão honestas que até nos magoam. "Mas, se for seu amigo, acho que vale a pena mantê-lo por perto, no entanto, avise que poderia ser mais sutil, caso seu jeito seja muito agressivo. Se não for seu amigo, mas um colega de trabalho, agradeça a opinião, avalie se tem razão ou não, e use a informação a seu favor, caso concorde com ele. Caso não concorde, não prolongue o assunto", aconselha.

Fonte: Infomoney (Karin Sato)

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Petrobrás - Quarta maior das Américas

Levantamento por valor de mercado inclui empresas de capital aberto.
Valor de mercado da estatal em dólares cresceu 81,1% no ano.

A valorização de 81,1% no valor em dólar das ações da Petrobras este ano levou a estatal brasileira à quarta posição entre as maiores empresas das Américas em valor de mercado, segundo levantamento da consultoria Economatica.

A estatal, que encerrou 2008 com valor de mercado de US$ 95,8 bilhões, chegou ao final do pregão de terça-feira (4) valendo US$ 173,59 bilhões. O levantamento inclui apenas empresas de capital aberto e não envolve o Canadá.

No ranking das maiores empresas do continente, a Petrobras fica atrás apenas da petrolífera Exxon Mobil, com valor de mercado de US$ 344 bilhões; da Microsoft (US$ 211,8 bilhões) e do Wal Mart (US$ 194 bilhões). Das três norte-americanas, no entanto, duas “encolheram” desde o início do ano: o valor de mercado da Exxon recuou 15,2%, enquanto o do Wal Mart ficou 11,7% menor.

Na 22ª segunda colocação do ranking e em segundo lugar entre as brasileiras aparece a Vale, com valor de mercado de US$ 102,9 bilhões – uma valorização de 76% desde o início do ano.



Bom, espero que com mais esta boa notícia, a Petrobrás continue subindo.

abraços

Fonte: G1

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Planilha Cálculo Corretagem

Olá pessoal,

Percebi em alguns site e blogs que algumas pessoas tem dúvidas sobre corretagem e em como calcular o valor sob suas transações.
Sabemos que diversas corretoras tem uma taxa diferenciada, usando um valor único, porém este é apenas para usuários homebroker, para aqueles que possuem um acessor, operam pela mesa, a bovespa possui uma tabela padrão com os seguinte valores:



Criei uma planilha para cálculo de corretagem e estou disponibilizando para download. Clique na logo para baixar:



Espero que ajude!

Abraços e sorte!

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Multinacionais brasileiras cresceram 32% em 2008

Levantamento foi feito pela Fundação Dom Cabral.
Gerdau, Sabó e Marfrig são brasileiras com maior atuação no exterior.

A crise atrapalhou, mas as vinte maiores empresas multinacionais brasileiras fecharam 2008 com um aumento em seu nível de internacionalização, segundo ranking divulgado nesta terça-feira (4) pela Fundação Dom Cabral e patrocinada pela KPMG.

Em termos de ativos concentrados no exterior, as 20 maiores empresas multinacionais brasileiras somaram US$ 201 bilhões fora do país em 2008, com crescimento de 32% em relação ao ano anterior.

De acordo com o levantamento, 25,32% das receitas das 20 maiores empresas transnacionais brasileiras vieram do exterior, um crescimento em relação aos 24,26% que a participação internacional representava dos ganhos das companhias em 2007.

Os efeitos da crise sobre a demanda mundial, no entanto, não passaram despercebidos em parte das empresas transnacionais, embora as maiores companhias tenham apresentado crescimento. De um total de 41 empresas pesquisadas, 14 diminuíram seu índice de internacionalização.

De acordo com Jase Ramsey, professor e coordenador do Núcleo de Internacionalização da Fundação Dom Cabral, o levantamento foi realizado com base em 41 questionários respondidos por diretores internacionais das companhias entre maio e junho deste ano, sobre os dados referentes a 2008.

As empresas são convidadas a responder, mas nem todas participam; é o caso da JBS Friboi, por exemplo.

A metodologia da pesquisa, no entanto, não inclui no ranking as instituições financeiras que também responderam aos questionários. Caso estivessem na listagem, de acordo com a Dom Cabral, o Itaú Unibanco e o Banco do Brasil estariam na 23ª e 30ª posição, respectivamente, em grau de internacionalização.

Para calcular o grau de internacionalização das companhias, o estudo leva em consideração os seguintes indicadores: a relação da receita bruta das subsidiárias no exterior sobre o total; o valor dos ativos no exterior sobre o total; e o número de funcionários no exterior sobre o total.

Liderança

A siderúrgica Gerdau, segundo a pesquisa, foi a empresa que apresentou maior índice de "transnacionalidade", com 63% dos seus ativos no exterior, além de mais de 50% de suas vendas e funcionários fora do Brasil.



Em relação a 2008, a Gerdau teve crescimento de 49% na receita de suas subsidiárias no exterior, de 52% dos ativos estrangeiros e aumentou seu número de funcionários em 24% em 13 países que atua.

Na segunda posição está a fabricante de peças Sabó, que apresenta 40% de suas vendas, 49% de seus ativos e 33% de seus empregados no exterior, como resultado de suas operações em seis países.

O frigorífico Marfrig ocupa a terceira colocação no ranking, e foi a companhia que mais aumentou seus ativos fora do país em 2008, com uma expansão de 358% em relação a 2007.

Conforme o levantamento, a expansão porque a companhia ativos de 20 subsidiárias na Europa e na América do Sul no período.

Mercado doméstico

O levantamento mostra ainda que, embora muitas empresas tenham elevado seu grau de internacionalização em 2008, os ganhos no mercado doméstico ainda são maiores do que os alcançados no exterior.

Enquanto a margem Ebitida (que é a relação entre a geração de caixa de uma companhia e sua receita líquida) nas operações externas foi em média de 10,8%, a margem para as operações totais, predominantemente brasileiras, foi de 16,5%.

Futuro

Ainda de acordo com a pesquisa, os empresários das transnacionais brasileiras estão "cautelosamente otimistas" sobre o cenário econômico no curto e médio prazo, com base na expectativa de que a China lidere a retomada nos níveis de demanda mundial.

Segundo a fundação Dom Cabral, as companhias multinacionais mosream "intenção moderada" em aumentar a quantidades de países, ativos e funcionários no exterior. Para as que consideram a expansão em outros países, as exportações são o caminho preferido para se entrar no mercado externo.

"Isso se deve ao fato de ser uma estratégia pouco dispendiosa e que envolve menos riscos do que através de subsidiárias", diz o estudo.

Fonte: G1

domingo, 2 de agosto de 2009

A origem do símbolo da Apple

A origem do símbolo da Apple (Mac / iPod / iPhone / i o que você imaginar)

No texto atual eu faço uso de algumas das palavras de Luciana Schmoeler para falar sobre o símbolo da Apple. O símbolo da Apple é fashion. Em meio aos símbolos parrudos e mais másculos do mundo da informática, é de uma delicadeza rara a maçãzinha metálica ou branquela nos nossos queridos Macs. Inusitado, arrojado, diria inédito a força deste símbolo. Mas não foi sempre assim, existe uma história de transformação e evolução interessante por traz da marca.

O interessante é que muitos a vêem diariamente, mas são raras as vezes em que paramos para pensar no que significa, ou de onde o Jobs e o Woz tiveram a idéia de nomear sua empresa de informática de… maçã. Esta imagem que traz vários significado diferentes daquele que deu origem ao simbolo.

Bom pessoal, o texto que estou postando é original do blog Filosofia e Tecnologia, que nos propõe iniciar iniciar uma discussão entre a força dialética que une Filosofia e Tecnologia, o blog é muitíssimo interessante.



Pois bem, caro leitor, eis aqui a breve e resumida história do símbolo da empresa (e de seu nome, também).

Iniciarei pelo princípio: Newton. Reza a lenda que Newton, encostado em uma macieira, teria visto (ou sentido, vai saber) uma das maçãs cair — daí surgiu o famoso estalo que deu início aos seus estudos sobre a gravidade. E a fama da maçã ter servido de inspiração para o cientista.

Antes de Newton, porém, houve Adão e Eva, segundo a Bíblia. A maçã é o fruto da árvore da sabedoria. Isso seria outra referência do símbolo. Portanto, seriam duas as referências para a marca Apple: a popular, com Adão e Eva, e a nerd — e mais interessante para nós e a própria Apple –, com Sir Isaac Newton. Vamos lá:

1. Newton “na veia”


O símbolo rebuscadão aí ao lado foi o primeiro a representar a empresa. Desenhado por Jobs e Robert Wayne, o famoso 3º sócio da Apple que a abandonou por medo de futuros prejuízos (pff…). Uma representação da comentada cena de Newton e sua maçã, emoldurada com algumas inscrições na borda e com uma faixa a sua volta, com o nome Apple Computer.

Esse símbolo nunca teria muito futuro. Extremamente detalhado, sua reprodução em tamanhos diminutos seria um horror: sua percepção seria demasiadamente complicada e demorada, vamos combinar. E… quem é que vai gravar facilmente essa imagem? Não funciona, foge de vários princípios para símbolos e logotipos. O público não sentiria atração por algo que, por ser em estilo antigo, remete a algo ultrapassado. Para uma empresa de informática, isso é o fim.

Eis que Jobs percebeu o que expliquei acima e resolveu mudar de vez o símbolo e com isso, ajudou a criar um dos símbolos mais famosos, polêmicos e interessantes símbolos da informática.

2. A Apple é Pop

Comparado à seus colegas, o símbolo da Apple é inovação pura. A Apple segue seus princípios inovadores desde o seu início.



No final dos anos 70, Rob Janoff foi contratado pela Apple para lhe dar uma nova representação visual. Eis que Rob cria um símbolo que, embora pareça simples e “feliz”, demonstra as bases da ideologia da empresa. Vamos por partes:

2.1. Forma e conceito

A associação da maçã com conhecimento se tornou popular com as desventuras do casal e com Sir Newton. Parte daí o princípio do nome da empresa: maçã = conhecimento. Mas acho que você já tinha sacado isso…

A famosa mordida significa a aquisição do conhecimento. Pelo lado bíblico, simbolizaria a sedução provocada pelos seus produtos e a busca por nossos desejos. Também é um trocadilho: mordida, em inglês, é bite, que obviamente lembra byte. E byte, é coisa de computador. :P

Rob interpretou os ideais da empresa. Do primeiro símbolo, retirou apenas o elemento principal, a maçã, e a redesenhou com um visual muito mais limpo e moderno, expressando todas essas idéias nessas linhas curvas.

Do ponto de vista gráfico, o símbolo foi inovador. IBM, Microsoft e cia, todas usavam seus nomes como símbolos, usando fontes que remetessem à tecnologia. E uma delas, uma hippie em meio a engravatados e fãs de Star Trek, resolveu usar… uma fruta. E só. O nome Apple, com a tipografia serifada clássica, era utilizado como complemento para determinados meios, não sendo obrigatório, portanto.

2.2. Cores

A empolgação com as cores também tem vários significados: um deles remete aos estudos de Newton com os prismas. Ora pois, a dispersão luminosa: quando um raio de luz incide em um prisma transparente e triangular, o que veremos projetado do “outro lado”? Um espectro, exibindo várias cores, vulgarmente falando. As mesmas utilizadas na maçã feliz. Esta dá uma base para a justificativa do arco-íris: todos concordam que são as cores do arco-íris que estão ali presentes. Mas…não notaram nada anormal? As cores não seguem a mesma ordem! Isso significaria rebeldia. E, lembrando da bandeira de pirata na sede da empresa lá nos anos 80, não duvido disso.

Ou simplesmente indica(va) que a interface gráfica do Apple II já suportava cores. A mais pé no chão e sem-graça das explicações.

3. A Maçã amadureceu…

e agora, com seus 30 anos, passou a ser minimalista, monocromática, e um pouquinho mais magrinha (observem). Se tornou mais versátil, pois se torna livre para diversas combinações de cores, coisa que seria tenebrosa com um símbolo multicolorido. Além de uma versões em uma cor só e sem efeitos, ganhou uma versão mais glamourosa, maquiada ao estilo Aqua. Fugiu dos anos 80 e entrou nos 90, resumindo.

4. Finalmente

Gosto da maneira com que a Apple brinca com as coisas. Seu nome é Apple, logo lançou o Macintosh, um tipo de maçã. Além das referências nerds ao estudioso da gravidade, batizando “seu palm” de Newton. Portanto, creio que a influência do Sir é muito mais forte para a empresa do que a referência bíblica indicada por muitos.

sábado, 1 de agosto de 2009

Bovespa - Incentivo para pequenos investidores

Bom dia,

Levar o complexo mercado acionário da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) ao maior número de pequenos investidores possível. Essa é a missão que está nas mãos de Patrícia Quadros, gerente do Programa de Popularização da BMFBovespa. Para atingir o objetivo, Patrícia coordena uma série de projetos, o mais novo - e pioneiro - deles, um programa em TV aberta, que estreia no próximo dia 8 de agosto.

“No primeiro momento, são previstos 20 programas até o final do ano. No ano que vem a gente vê (a renovação do contrato com a TV Cultura), mas a idéia é ter continuidade”, diz Patrícia, em entrevista ao Último Segundo.

A atração na TV é apenas uma das diversas frentes coordenadas por Patrícia. Sua equipe já estuda a criação de novos projetos, voltados para a internet. A proposta é mesclar os cursos presenciais – que já atenderam mais de 104 mil pessoas desde 2002 – com iniciativas com maior poder de abrangência, por televisão e internet.

Apesar de não falar em metas e investimentos, a gerente da BMFBovespa tem um grande desafio pela frente. Durante o lançamento do programa de TV, o presidente da bolsa paulista, Edemir Pinto, revelou que o objetivo da empresa é elevar o número de pequenos investidores dos atuais 500 mil a 5 milhões, em um prazo de cinco anos. Para tanto, a bolsa deverá investir R$ 20 milhões em ações de popularização do mercado de capitais neste ano, o dobro do aplicado em 2008.

Nesta entrevista ao Último Segundo, Patrícia Quadros fala sobre o lançamento do programa, o comportamento do pequeno investidor na Bovespa e projetos futuros para atrair novas pessoas ao mercado de capitais.

Confira a íntegra da entrevista:



Quais são os principais medos das pessoas com relação ao mercado de capitais?

Não diria que exista um 'medo' por parte das pessoas que se interessam pelo tema mercado de capitais. Na verdade, as pessoas que participam dos programas de popularização da BM&FBOVESPA chegam até nós com diversas dúvidas, principalmente, no que diz respeito ao investimento em ações.

E como os programas de popularização ajudam a resolver isso?

O que passamos nos cursos do Educar são conceitos básicos de planejamento financeiro e cuidados importantes na hora de investir como, por exemplo, a importância de pensar sempre no longo prazo, diversificação da carteira de ações, conhecimento das empresas nas quais a pessoa deseja investir, planejamento orçamentário pessoal e familiar, entre outros.

Atualmente, quais são as estratégias adotas pela Bovespa para popularizar o mercado de capitais no País?


Esse programa existe desde 2002. Começou com o Bovespa Vai Até Você, que era um módulo que leva a Bolsa a diversos lugares, como praias, universidades, metrôs, teatros com o stand da bolsa para explicar o que é a BMFBovespa e como ela funciona. Além desse programa, temos o Mulheres em Ação, os simuladores de investimento, o Desafio BMFBovespa, o programa Educação Financeira. Percebemos que as pessoas tinham dificuldades para administrar suas finanças pessoas. Com isso, a gente criou esse programa para ajudar as pessoas a se organizarem financeiramente.

Qual o número de investidores que o Programa de Popularização da BMFBovespa pretende atingir?


Quanto mais melhor. Obviamente, a gente quer atingir o maior numero de pessoas. Mas não tem um numero estabelecido.

No último trimestre de 2008, a Bovespa teve um período bastante difícil por conta da crise. Como foi o comportamento do investidor pessoa física?

Cada vez mais a gente percebe que as pessoas físicas compreendem o que é o mercado de ações e como formar patrimônio com esse mercado. No momento da crise, houve um comportamento extremamente consciente das pessoas físicas em entender que é um mercado de longo prazo. Para quem ficar no longo prazo, o risco é muito menor do que aqueles que trabalham no curto prazo. Tanto é que a gente teve um comportamento muito claro da pessoa física na crise. Normalmente seria de exercer posições (vender as ações antes que caiam mais), o que não aconteceu.

Em agosto, a Bovespa inicia um programa de TV voltado a pequenos investidores. Há notícias de iniciativas como essa em outros lugares do mundo?

Acho que não, é um programa pioneiro. Nossa idéia é fazer com que nossos programas tenham uma abrangência ainda maior. Temos cursos presenciais e queremos ampliar isso. A ideia é fazer com que cada vez mais pessoas tenham acesso a informações voltadas à organização orçamentária. O programa tem esse foco principal. Fazer com que as pessoas aprendam a organizar suas finanças.

E como vai ser a estrutura do programa?

É um programa de 12 minutos, curto, mas que passa as informações de forma tranqüila para que as pessoas consigam entender. Tem conceitos econômicos, mas de forma bem lúdica para que todos entendam.

Então, o programa não falará somente sobre investimento em ações?

Não adianta falar para investir em ações se as pessoas não conseguem administrar as finanças. A primeira ideia é ajudar as pessoas a se organizar, para depois mostrar as opções de investimento. Obviamente, vamos falar de todas as opções, mas com foco no mercado de ações.

O contrato firmado com a TV Cultura tem qual duração?

No primeiro momento, são previstos 20 programas até o final do ano. De 8 de agosto até dezembro, e o ano que vem a gente vê, mas a idéia é ter continuidade.

Quais são os outros projetos que estão em estudos hoje pela BMFBovespa?

Existem diversas iniciativas que estamos desenvolvendo voltadas para web com esse objetivo. Além de continuar com programas presenciais, vamos com alguns projetos também para a Internet. Mas não posso revelar mais detalhes ainda.

Fonte: Ultimo Segundo

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