segunda-feira, 28 de julho de 2008

Bovespa - Oportunidades e Riscos

Analistas vêem oportunidades e riscos

Ao ver uma Vale perdendo quase 40%, uma Usiminas, 35% e uma Petrobras, 32% em pouco mais de dois meses, os analistas reconhecem que há oportunidades no mercado. Mas todos alertam que quem entrar agora deve ter paciência, pois a retomada deve demorar. George Wachsmann, da Bawm Investments, reconhece que hoje os juros do CDB são atrativos, mas a baixa da bolsa está criando oportunidades de longo prazo que dificilmente aparecem. "É como pegar o bonde de cinco anos atrás", diz ele, que vem comprando ações desde que o índice caiu abaixo dos 60 mil pontos. A idéia é que o Brasil está no caminho certo e, quando a crise externa passar, vai estar mais preparado para crescer, avalia ele.

O mercado brasileiro atravessa um momento difícil, de alta volatilidade vinda de fora, diz Herculano Anibal Alves, da Bradesco Asset Management (Bram). "Os estrangeiros tiraram muito dinheiro daqui e o aplicador local já está cansando de comprar mais para fazer preço médio." Para ele, a Bovespa deve passar o semestre com oscilação alta. Mas, olhando para dois anos, os preços atuais já se tornam atrativos. "É bom ter cautela, ir para empresas boas, que pagam mais dividendos, como as elétricas".
A expectativa de que o Ibovespa bata nos 80 mil pontos, de antes da crise, sobrevive. Só que o prazo não é mais o fim do ano, mas o ano que vem, afirma Ronaldo Patah, da Unibanco Asset Management. "Achamos que alguns papéis foram castigados demais", diz. Nessa lista estão as principais ações do Ibovespa, que já estariam no ponto de compra. "Temos uma Petrobras com preços inferiores à descoberta das reservas do pré-sal ou uma Vale de antes do reajuste de 75% do minério de ferro", diz.

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