sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Entrevista com o Dólar... Muito bom!!!

Bom dia pessoal,

Encontrei esta matéria muito bem feita e bem humorada, onde se pode entender um pouco a reação do dólar, seus altos e baixos e ele perante a crise norte americana!


"Não é justo." A entrevista mal começou e ele já está reclamando - deve ser um momento de baixa dele, o Dólar, o personagem mais importante desta semana neste e em qualquer país deste planeta (nos outros, sabe-se lá). E, afinal, alternar momentos de alta com momentos de baixa é com ele mesmo - se você acompanha o noticiário econômico, sabe do que eu estou falando. Afinal, quantas vezes meste ano a manchete do jornal que você assina dizia algo como "baixa do Dólar (...)" ou "alta do Dólar (...)", normalmente seguido por um enunciado tão catastrófico que parece ter sido retirado do último livro da "Bíblia", "Apocalipse".

Verdade seja dita: não é de hoje que o Dólar é alvo de uma enorme perseguição por parte da imprensa. Há centenas de vezes mais jornalistas preocupados com o desempenho diário do Dólar do que paparazzi atrás de atrizes ou cantoras que têm como hobby adotar órfãos de países pobres.

A vida do Dólar não é fácil. É muita pressão: Bancos Centrais do mundo inteiro aumentando e diminuindo juros, sem falar no conturbado relacionamento do Dólar com sua senhora, a Bolsa de Valores. Por isso, o Editor do UOL Tablóide, sempre democrático, resolveu dar voz a esse peculiar personagem, o que mais rende notícias por dia em qualquer jornal do mundo, mas que injustamente nunca foi parar na capa de uma "Caras" da vida, por exemplo.

Editor do UOL Tablóide - E aí?
Dólar - Indo, Editor. Essa vida não tá fácil.

Editor do UOL Tablóide - Tenho visto pelas colunas de fofoca, digo, pelos jornais econômicos. Afinal, por que tanto sobe e desce? Num momento, você está em alta, no outro, despenca de repente. Você não busca um pouco de estabilidade em sua vida?
Dólar - Busco, claro. Mas não é fácil. Meu humor flutua muito. O meu e o de Mercado, que trabalha comigo e que é, informalmente, meu chefe. É difícil ficar numa boa tendo que trabalhar com alguém tão complicado quanto ele. O Mercado parece que tem múltiplas personalidades, sei lá... É uma verdadeira Torre de Babel em uma pessoa só!

Editor do UOL Tablóide
- E essa instabilidade não te afeta o relacionamento com sua senhora, a dona Bolsa de Valores?
Dólar - Nosso relacionamento é estranho. Geralmente, quando estou em alta, animado, ela está em baixa, deprimida. E vice-versa. Entretanto, não conseguimos viver um sem o outro.

Editor do UOL Tablóide
- E o que você acha da completa ausência de privacidade na sua vida? Qualquer alteração no seu humor e bum, todos os jornais manchetam, todo mundo fica sabendo, os analistas comentam, dão pitaco.
Dólar - Não é justo. (Respira fundo, tentando se controlar, mas claramente está entrando em um momento de baixa.) Às vezes, desconfio que haja um pouco de xenofobia. Veja você: o Real é tão perseguido assim? Você não acha que vocês brasileiros se preocupam demais com o dinheiro alheio?

Editor do UOL Tablóide
- Para ser sincero, não sei se esse é um problema brasileiro. Afinal, o senhor é mais popular que o Brad Pitt e o Ronaldinho. Testei no Google: 28.800.000 citações para Brad Pitt; 24.000.000 citações para o Ronaldinho; 45.600.000 para dólar! O senhor é um fenômeno.
Dólar - Ora, ora... (Sorri orgulhoso e passa a mão no peito tentando se controlar, mas claramente está entrando em um momento de alta.) Assim o senhor me encabula!

Editor do UOL Tablóide - Uma última pergunta: por que o senhor não procura uma ajuda profissional para tentar conter essa instabilidade? Um psiquiatra, uns prozacs, um auxílio religioso?
Dólar - Já tentei de tudo, meu amigo, já tentei de tudo. Mas se você acha que o mundo dos artistas é volúvel, glamoroso e perigoso, é porque você não conhece o mundo do dinheiro...

Fonte: UOL

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