quarta-feira, 28 de maio de 2008

Bovespa sobe, dolar cai....

Renovadas expectativas de elevação da nota soberana do Brasil pela agência Fitch voltaram à carga nesta quarta-feira, levando a Bolsa de Valores de São Paulo à maior alta do mês.

O Ibovespa fechou com valorização de 3,04 por cento, aos 73.153 pontos. O giro financeiro na bolsa totalizou 7,46 bilhões de reais.

O anúncio de que a desconhecida agência canadense DBRS elevou a nota da dívida do país para a faixa de grau de investimento foi visto como um indício de que a Fitch, uma das três grandes internacionais, está prestes a fazer o mesmo.

"A expectativa é de que a coisa ocorra brevemente", disse Newton Rosa, economista-chefe da SulAmerica Investimentos.

Esse cenário patrocinou ordens maciças de compras de ações de empresas de diversos setores, com destaque para os segmentos financeiro e de eletricidade.

No ramo de energia, as líderes de ganhos foram as ações preferenciais da Cesp, com avanço de 9,6 por cento, para 31,50 reais, em meio a rumores de retomada do leilão de desestatização da geradora paulista, suspenso em março por falta de interessados.

Entre os bancos, o movimento foi comandado pelos papéis ordinários do Banco do Brasil, com disparada de 6 por cento, a 30,85 reais.

Não bastasse isso, a Bovespa ainda contou com a incomum combinação de Wall Street e cotação do petróleo se recuperando simultaneamente no meio do dia e fechando com alta.

Além do barril do óleo ter voltado a fechar acima de 130 dólares em Nova York, as ações preferenciais da Petrobras, carro-chefe da bolsa paulista, também reagiram à elevação do rating da companhia pela Standard & Poor's e fecharam com avanço de 2,2 por cento, a 50,99 reais.

No câmbio, o dólar comercial caiu 0,96%, fechando vendido a R$ 1,656.

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