quarta-feira, 11 de junho de 2008

Vale e Petrobras caem sem dó

Nem que quisesse o mercado brasileiro passaria ileso às quedas acentuadas das bolsas do mundo inteiro ontem, da Ásia à Europa. As ações da Petrobras e da Vale - as duas vedetes da Bovespa - sucumbiram sem dó. As preferenciais (PN, sem direito a voto) da Petrobras caíram 3,11% e as PNs série A da Vale, 4,10%. Como os dois papéis juntos representam 27% do Índice Bovespa, foram responsáveis por 45% da perda de ontem do índice, afirma o diretor executivo de renda variável do banco Morgan Stanley, Márcio Rochwerger. O Ibovespa caiu ontem 2,17%, fechando em 67.774 pontos, o menor nível desde 29 de abril, um dia antes de o Brasil receber a primeira promoção à grau de investimento, quando encerrou os negócios em 63.825 pontos. As ordinárias (ON, com voto) das duas companhias também contribuíram para o recuo do índice, que chegou a superar 3%. As ONs da Petrobras caíram 2,96% e as da mineradora, 2,17%. Juntando ordinárias e preferenciais das duas, que têm participação de 33% no Ibovespa, elas responderam por 52% da queda, lembra Rochwerger.
A impressão que se tem é que todas as informações que surgem, tanto interna quanto externamente, são para prejudicar as companhias. A ameaça cada vez mais forte de que haverá um processo de valorização do dólar, por tabela, traz o risco de uma queda importante das commodities, o que levaria a reboque as ações desses setores, incluindo-se aí Petrobras e Vale. Já internamente, a notícia de que a Vale fará uma emissão gigantesca de ações, de US$ 15 bilhões, para fazer frente aos seus investimentos caiu como uma bigorna em cima dos papéis da companhia.

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