sexta-feira, 17 de julho de 2009

"Indicado" ou "Filho do dono" - O Estigma

Olá,

Sabe aquela pessoa que está na empresa porque foi indicado ou é filho de alguém importante? Ou você é uma dessas pessoas? É claro que existem aquelas que realmente estão onde outros poderiam estar e fazendo melhor, mas existem sim a chance do indicado ser tão bom quanto qualquer outro seria.
Eu pessoalmente imagino o indicado, como uma pessoa que está no "networking" dos líderes, o que faz com que ele seja lembrado para uma determinada posição. Isto é normal e até bom. Então exerça seu network para não ficar de fora, mas com competência e proatividade nas suas funções.

Abaixo uma matéria da Infomoney sobre o assunto:

Trabalhar na empresa dos pais ou conseguir um emprego por meio de uma indicação de um amigo, muitas vezes, trazem ao profissional um estigma não muito favorável, uma vez que muitos colegas associam que a pessoa só está na empresa por causa do vínculo de amizade ou familiar. Por isso, não levam em conta a sua competência. O que fazer para tirar essa impressão no ambiente corporativo?
Na opinião da gerente de Recursos Humanos da V2 Consulting, Andréa Kuzuyama, essa imagem de "indicado" ou de "filho do dono" só podem ser amenizadas com o tempo. "O profissional, neste caso, precisa mostrar sua competência, ou seja, bons resultados e comprometimento com a empresa, para diminuir essa resistência da equipe".

Empresa familiar

Em muitas companhias, é normal a participação nos negócios de filhos ou parentes próximos ao dono. Nesses casos, Andréa ressalta que o ideal é não esconder esse vínculo dos outros funcionários. "Um filho ou um parente próximo ao chefe têm uma cobrança bem maior dos seus colegas de trabalho. Por isso, é recomendável que ele separe os assuntos familiares dos empresariais".
Além disso, este profissional precisa evitar qualquer comportamento inadequado, como atrasos e faltas. Ele deve, sobretudo, focar em desenvolver o seu papel na empresa.
"O profissional não pode ser o elo entre a equipe e o chefe - caso ele não tenha essa função -, por isso, ele tem de ter muito claro qual é o seu papel na empresa. Assim, se o problema acontecer no âmbito do seu cargo, ele pode resolver, caso contrário, ele avisa para a equipe que isso não é de sua competência".
Outro cuidado que não pode ser esquecido é a forma de tratamento entre o profissional (parente) e o chefe. "Se todo mundo sabe que aquela pessoa é filha ou esposa do chefe, não é preciso esconder, ou seja, o filho pode chamar o chefe de pai. Porém, a esposa não pode chamar o cônjuge de "amor" em uma reunião de negócios".

QI

Nos casos dos profissionais que conseguiram uma oportunidade de emprego graças ao vínculo de amizade, a consultora também aconselha que este tenha um comportamento exemplar. "É fundamental que essa pessoa tenha uma postura profissional, além de um bom relacionamento com a equipe".
Andréa finaliza apontando que uma alternativa para minimizar a resistência dos colegas de trabalho é ser criativo e proativo.

abs,

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