sexta-feira, 31 de julho de 2009

Aluguel de Ações - Saiba Mais!

Olá,

Vamos falar sobre o aluguel de ações.
O empréstimo de ações, ou aluguel, destina-se a investidores de longo prazo em títulos de empresas sólidas, rentáveis e com elevado índice de negócios. Ao "emprestar" seus papéis os aplicadores recebem, além dos proventos deliberados pelas empresas, uma taxa de remuneração pelo empréstimo, que, no último ano, oscilou entre 3 e 7% ao ano. É um nicho de operações que cresce, indiferente às oscilações do mercado à vista, atraindo detentores das ações, corretoras que intermedeiam os negócios, fundos especializados e aplicadores. O setor tem tudo para se expandir.

A vantagem de quem empresta as ações é obter retorno fixo adicional pelo patrimônio, sem abrir mão dos benefícios atribuídos às ações no período, como valorização, dividendos, bonificações, splits e subscrições. Quem empresta só tem o risco das oscilações das cotações no período do empréstimo, pois não podem se desfazer dos títulos. As corretoras ganham com o ingresso de novos clientes. Os tomadores, em geral administradores de carteiras, tomam ações emprestadas para dar lastro às operações de arbitragem (compra e venda simultânea de ações, em geral, com pequenas margens).



Como funciona para alugar, ex:


O investidor com PETR4 quer rentabilizar sua carteira além da variação normal do papel. Ele pode efetuar um aluguel de ações, o aluguel consiste em uma transferência de ações do doador (proprietário) para o tomador (arrendatário), mediante uma comissão (aluguel). Para disponibilizar suas ações para aluguel, o cliente pode entrar em contato com uma corretora e solicitar. São necessárias as seguintes informações para o cadastro do aluguel:

• Papel – código do papel. Ex.:PETR4
• Quantidade - quantidade desejada para doar. Ex.:1.000
• Taxa a.a. – taxa do aluguel (comissão). Ex.:1%a.a.
• Prazo – Prazo para o aluguel. Ex.: 30 dias
• Liquidação antecipada Doador – Doador pode tomar seus papéis antes do prazo. Ex.: Não
• Renovável – Renovação automática por parte do tomador. Ex.: Não

Segundo Francisco Carlos Gomes (diretor de controle da Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC)), entre as operações mais comuns no mercado de empréstimo estão aquelas em que o tomador acredita que o valor de uma ação vai cair num determinado prazo. Tomar a ação emprestada e vendê-la "é uma forma eficiente de ficar vendido (a descoberto). Se a expectativa estiver correta, vende-se o ativo tomado emprestado e aplica-se o dinheiro, mais tarde, recompra-se o ativo vendido e devolve-se ao doador, e ainda se embolsa a diferença." Outra operação simples é arbitrar entre as diferenças de preços das ações ON (ordinárias) e PN (preferenciais)", explica.

O mercado de empréstimo tende a crescer com a estabilidade da Bolsa e com a tendência de investir a longo prazo, como nos mercados desenvolvidos. A concorrência entre os investidores pode fazer baixar a rentabilidade das operações, mas ainda assim os negócios tenderão a ser atrativos.

Fonte: Bovespa / InvestBolsa

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