sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Evite erros ao investir - Saiba Mais!

Conheça 10 falhas que os investidores cometem com frequência na hora de escolher um fundo de investimento e saiba como evitá-las.

Quando você se prepara para investir ou redefinir as suas aplicações financeiras, deve prestar muita atenção em algumas orientações para não cometer erros básicos nas suas escolhas. Vale destacar que as regras gerais são as mesmas para qualquer cenário econômico, seja em tempos de retração ou de expansão, para todos os tipos de investidores - novatos ou veteranos - e para os diversos portes da aplicação, desde aquele dinheiro acumulado no cofrinho até cifras volumosas.

Acompanhe abaixo os 10 erros mais comuns na hora de escolher um fundo de investimento:

1 - Analisar exclusivamente a rentabilidade passada - Não se esqueça: os ganhos registrados numa aplicação em períodos anteriores não são garantias de bom desempenho no futuro. Então, não considere apenas a rentabilidade como fator de decisão na hora de escolher entre as opções de fundos. O histórico dos ganhos, contudo, pode ser um bom indicador. É possível identificar o desempenho do gestor no auge de uma crise financeira, e fazer uma comparação com os outros fundos de mesma classe e no mesmo período para identificar se a rentabilidade foi próxima à de outros fundos do mercado.

2 - Ignorar os prazos - Você sabe por quanto tempo deverá deixar o dinheiro investido? Antes de escolher um tipo de fundo, é fundamental responder a essa questão. A partir daí, você poderá selecionar as aplicações mais indicadas para o período que pretende investir (curto ou longo prazo). Não é aconselhável escolher um fundo com estratégia de longo prazo para aplicar o dinheiro que será utilizado em pouco tempo, três meses, por exemplo, ou o dinheiro reservado para emergências.

3 - Investir sem metas - Não existe o melhor tipo de fundo. A aplicação mais indicada será aquela que mais combina com os seus objetivos financeiros. Se a sua meta é formar uma reserva para uma situação de emergência é preciso privilegiar a liquidez e a baixa oscilação do fundo escolhido. Para quem deseja realizar uma aplicação de longo prazo, tem a possibilidade de aplicar em fundos de maior risco, buscando no longo prazo uma maior rentabilidade.

4 - Não ler o prospecto -
Este é o principal documento do fundo de investimento. Nele você encontra o objetivo do fundo, a política de investimento, os fatores de riscos, as regras de tributação, as taxas de administração e a identificação do administrador. Diante destas informações, você pode conhecer melhor o estilo de gestão do fundo, e a classificação de risco.

5 - Concentrar o dinheiro - Aplicar os seus recursos em apenas um tipo de fundo é uma estratégia muito arriscada. O mais indicado é diversificar seus recursos. Se você tiver apenas uma parcela do seu dinheiro aplicado (de longo prazo) em renda variável, conseguirá limitar os impactos da baixa, que deverá ficar restrito àquela parcela de seus recursos. Agora, se reunir todo o seu dinheiro em um Fundo de Ação, o seu risco será bem maior. Além disso, é importante diversificar porque os ganhos de algum fundo podem compensar o desempenho negativo de outro.

6 - Seguir indicações de amigos - O colega de trabalho teve um ótimo retorno com uma aplicação em um determinado fundo. Antes de aplicar o seu dinheiro no mesmo fundo do seu colega, você deve se informar sobre os riscos que esse fundo oferece. Ao escolher um fundo que não combina com os seus objetivos pessoais e o seu perfil de risco, você corre o risco de precisar sacar na hora errada e passar bem longe da rentabilidade projetada.

7 - Excesso de confiança - Não ignore os riscos reais de perda de um fundo para considerar apenas um cenário possivelmente favorável. Muitas vezes, o excesso de confiança leva a atitudes precipitadas, sem que se obtenha todas as informações necessárias.

8 - Desconhecer o seu perfil de risco - Geralmente as chances de ganhos aumentam em proporção ao risco dos fundos. É necessário levar em consideração todos os riscos de um fundo cuja carteira é composta por ativos de alto risco, esses fundos podem gerar uma boa valorização na cota, mas também uma queda brusca, impactando diretamente no valor investido. Nesse item, considere os seus objetivos e características pessoais. É importante levar em consideração que os fundos de investimento com maior risco são indicados para investimentos de longo prazo.

9 - Esquecer de atualizar a carteira - Você é o principal responsável pela gestão do seu dinheiro e deve estar atento, pois seus objetivos e perfil de risco variam ao longo do tempo. Dessa forma, é importante adequar seus investimentos com suas novas metas, para isso, consulte o gerente do banco, e após fazê-lo, analise todas as possibilidades de diversificação.

10 - Desconsiderar o fator tributário - Na hora da escolha, é preciso também levar em conta o fator tributário. O governo incentiva as aplicações de longo prazo e, por isso, as alíquotas de IR variam conforme o tempo do investimento. Além disto, a tributação nos fundos de investimentos depende da natureza do fundo.

• Fundos de curto prazo:
fundos em que o prazo médio dos títulos que compõem a carteira é inferior a 365 dias.
Neles as alíquotas adotadas são:

22,5% para quem investir por até 6 meses;
20% para quem investir por mais de 6 meses.

• Fundos de longo prazo: fundos em que o prazo dos títulos que compõem a carteira supera 365 dias. Neles as alíquotas adotadas são:

22,5% de Imposto de Renda para aplicações de até 6 meses;
20% de IR para aplicações entre 181 e 360 dias;
17,5% de IR para aplicações entre 361 e 720 dias;
15% de IR para as aplicações com prazo superior a 720 dias.

• Fundos de previdência: A alíquota varia de acordo com o prazo:

35% para investimentos por um prazo de até 2 anos;
30% para investimentos de mais de 2 anos e menos de 4 anos;
25% para investimentos de mais de 4 anos e menos de 6 anos;
20% para investimentos de mais de 6 anos e menos de 8 anos;
15% para investimentos de mais de 8 anos e menos de 10 anos;
10% para investimentos de mais de 10 anos.

• Fundos de ações: são tributados da mesma forma que investimento direto em ações, com alíquota única de 15%.

Há incidência de IOF (Imposto sobre operações financeiras) nos fundos de renda fixa com liquidez diária. A incidência deste imposto ocorre de acordo com uma tabela regressiva até o 29º dia da aplicação. A partir do 30º dia, não há incidência do IOF. O IR e IOF* incidem sobre o ganho nas aplicações.
*O IOF não incide sobre os fundos de ações

Fonte: Como investir

Seja o primeiro a comentar

Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina

  ©Template Blogger Green by Dicas Blogger.

TOPO