Informações da Bovespa
Abaixo informações da Bolsa ontem, que operou em alta e no ultimo momento recuou. Culpa de quem? rs...
A Bovespa operou ontem em alta até a última hora de pregão. Mas, com a perda de fôlego das ações da Petrobras no fim do dia, a Bolsa de Valores de São Paulo acabou por encerrar em baixa, de 0,40%.
A queda de ontem mantém a Bovespa em seu menor nível desde janeiro, aos 54.502 pontos. No mês, as perdas somam 8,41%, e, no ano, 14,69%.
Nos EUA, o setor bancário voltou a comandar o mau humor do mercado. O índice Dow Jones registrou no fim do pregão depreciação de 1,19%.
O pessimismo com o segmento foi detonado por um comunicado do JPMorgan Chase, no qual informou a possibilidade de ter de assumir mais perdas decorrentes da crise de crédito imobiliário, detonada no ano passado.
As ações do banco tiveram queda expressiva de 9,48% e puxaram outros papéis do setor: Bank of America perdeu 6,74%; Citigroup recuou 6,46%; e Morgan Stanley teve baixa de 6,37%.
Na Europa, onde o suíço UBS anunciou prejuízo trimestral superior a US$ 300 milhões, as Bolsas também caíram. Em Frankfurt, a baixa foi de 0,36%, e, em Londres, de 0,13%.
Na Bovespa, mesmo com os lucros bilionários do setor, os bancos acabaram seguindo seus pares internacionais e terminaram ontem em queda. Entre as maiores instituições financeiras, destaque para as baixas de Banco do Brasil ON (-3,41%), Unibanco UNT (-1,38%) e Bradesco PN (-1,29%).
As ações da Petrobras, embaladas pelo resultado mais forte que o esperado, encerraram em alta, apesar da queda do barril de petróleo no exterior. Vendido a US$ 113,01 em Nova York, o petróleo terminou as operações com queda de 1,26%.
Depois de alcançarem valorização de mais de 3% no começo do pregão, as ações da Petrobras perderam ímpeto com a depreciação do petróleo. No fim das negociações, a ação preferencial da Petrobras registrava valorização de 1,13%, e a ordinária, de 0,85%.
O setor siderúrgico, para o qual o desempenho das commodities no exterior é bastante relevante, terminou mais um pregão com perdas. Destacaram-se as quedas sofridas por Gerdau PN (-3,07%), Usiminas PNA (-3,03%), CSN ON (-2,49%) e Vale ON (-0,57%).
Dólar em alta
O mercado de câmbio viveu o seu sétimo dia de apreciação do dólar diante do real. A moeda americana subiu 0,56%, para R$ 1,625, o que levou a valorização da divisa acumulada no mês para expressivos 3,97%. No ano, a queda acumulada pelo dólar ainda é elevada, de 8,55%. Com o cenário atual de queda das commodities e apreciação do dólar no exterior, os investidores estrangeiros alteraram as posições de seus contratos no mercado futuro, passando a apostar no fortalecimento do dólar diante do real.
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