quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Notícias Úteis - Bolsa de Valores

Carteiras de ações puxam captação do setor no ano

Destemido, o investidor brasileiro está indo de peito aberto para a bolsa. Mesmo com a queda de 11,43% no ano, até dia 8, do Índice Bovespa, principal indicador do mercado acionário brasileiro, os fundos de ações seguem captando recursos. Os dados do site financeiro Fortuna mostram que, no acumulado do ano, até o dia 8, as carteiras de ações registram ingresso de R$ 5,454 bilhões. A categoria tem a maior captação do setor de fundos - só perde para a classe denominada "poder público" (carteiras voltadas para estados e municípios), para a classe "outros", onde estão os fundos de investimento em direitos creditórios (FIDCs), e para os fundos de previdência.
A entrada de recursos em fundos de ações é concentrada nas carteiras exclusivas de Petrobras e de Vale, semelhantes às com recursos do FGTS, que hoje não podem mais receber aplicações. No ano, até dia 8, os fundos compostos somente por papéis da estatal do petróleo captam R$ 2,200 bilhões, enquanto as carteiras formadas apenas por ações da mineradora registram ingresso de R$ 531 milhões até o dia 8.

Vale aposta em dez novos projetos de grande porte

Diante da expectativa de que o mercado de minério de ferro e metais seguirá aquecido nos próximos anos, a Vale apresentará daqui a dois meses seu novo plano estratégico de crescimento, com mais de dez projetos adicionais ao original, que previa investimentos de US$ 59 bilhões para o período entre 2008 e 2012. Com isso, esse valor será substancialmente maior.
Além de expandir as atividades de minério de ferro e níquel, equivalentes a mais de 70% da sua receita, a empresa dará atenção especial aos setores de cobre e carvão.
Em entrevista ao Estado, o diretor Executivo de Finanças e de Relações com Investidores da Vale, Fábio Barbosa, afirmou que a compra de empresas faz parte dos planos da mineradora, como um complemento dos investimentos. "Sempre usamos aquisições como parte do processo de crescimento da empresa", afirma.

Estatal vai perfurar 11 poços na área em 2009

A Petrobrás quer perfurar em 2009 pelo menos 11 poços na região do pré-sal na Bacia de Santos, no entorno da área de Tupi, onde foram identificadas reservas potenciais entre 5 bilhões e 8 bilhões de barris de óleo. A informação é do gerente-geral da unidade de negócios de exploração e produção da Bacia de Santos da Petrobrás, José Luiz Marcusso. Este ano, o cronograma prevê a perfuração de poços, entre eles Júpiter ? onde a companhia procura confirmar a existência de óleo além do gás já encontrado ? e mais Guará, Taquari e Ilhabela.
Para cumprir o cronograma planejado para o próximo ano, Marcusso disse que a companhia espera a chegada de três novas sondas de perfuração. Todas elas serão destinadas ao pré-sal. Ainda este ano, segundo ele, devem chegar ao Brasil outras quatro sondas, porém todas com capacidade para explorar reservas localizadas em até 700 metros de profundidade ? a área do pré-sal na Bacia de Santos tem profundidades superiores a 2 mil metros.

Positivo Informática lucra R$ 70,4 mi e anuncia mudança

A Positivo Informática vendeu 433.231 computadores e notebooks no segundo trimestre de 2008, 12,9% a mais que no mesmo período de 2007. Os notebooks representaram 29% das vendas com crescimento de 115,4%.
A receita líquida foi de R$ 548,8 milhões, 10% superior à do segundo trimestre de 2007. O Ebitda (lucro antes do pagamento de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em R$ 74 milhões. O lucro líquido foi de R$ 70,4 milhões, registrando queda de 7,6%. "Esse resultado reflete, principalmente, a queda de 6,9% no preço médio dos computadores", afirma Hélio Rotenberg, presidente da Positivo Informática. "Em contrapartida, a demanda e os custos de produção cresceram."
A Positivo Informática -que faz parte do Grupo Positivo, que também atua na área de educação e no ramo editorial- anunciou ainda mudanças no comando.

Lucas Guimarães deixa a vice-presidência financeira e a direção de relações com investidores da Positivo Informática e assume a vice-presidência corporativa do Grupo Positivo. Em seu lugar na Positivo Informática, entra o argentino Ariel Leonardo Szwarc, ex-diretor financeiro da Case New Holland para a América Latina.
Filho do fundador do grupo, Oriovisto Guimarães, Lucas foi responsável pela abertura de capital da Positivo Informática, em dezembro de 2006. De lá para cá, a empresa se transformou em uma das maiores companhias de informática na América Latina, assumindo a liderança no Brasil.
A mudança tem a finalidade de expandir os negócios educacionais, com planos voltados à classe C, e consolidar a internacionalização da Positivo Informática.

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